segunda-feira, 4 de maio de 2015

ECOS DA DESILUSÃO...

Tal como o cronista de serviço hoje no jornal AS Beiras, sinto-me descalço. 
A alma segue-lhe as pisadas. 
O pensamento vai no mesmo caminho, como se o destino que é preciso percorrer pela nossa cidade esteja, desde há muito, traçado por um grupo que quer ser elite.
Mas, isso, como o demonstra o estado a que a Figueira chegou, tem sido o nada. 
Valem-me os dedos das mãos, que com uma lucidez profunda, me têm permitido afastar do nada.
O vazio, que nos é trazido pelo nada, é uma forma de se ir morrendo aos poucos e é uma forma cruel de viver a desilusão como nenhuma outra.
O vazio, que nos é trazido pelo nada, é ter de viver com a tristeza em permanência encravada na garganta.
Como não quero a tristeza perto de mim e, como muito menos, a quero dentro de mim, uso este espaço para mergulhar e percorrer os tortuosos e difíceis caminhos da emoção.  

Em tempo.
Para ler melhor a crónica do vereador "Somos Figueira", Miguel Almeida, basta clicar na imagem.

1 comentário:

A Arte de Furtar disse...

Um governo, uma maioria, um Presidente da República acho que já chega de humoristas de direita.