domingo, 16 de fevereiro de 2025

Carlos Paredes: "a guitarra de um Povo"

 Nasceu em 16.02.1925 e chegaria hoje aos 100!

António Morgado vence a Clássica da Figueira de 2025

António Morgado, de 21 anos e natural de Porto Salir, obteve um triunfo sensacional na Figueira Champions Classic, a corrida portuguesa do escalão ProSeries, ao atacar no momento certo, na Rua Parque Florestal, e de forma decisiva na última subida ao Parque Florestal, a 21 km da meta. Foi a primeira vitória de um coclista português.

Faz lembrar Trump, quando este dizia que podia matar alguém na 5ª Avenida e não perderia nenhum voto com isso...

 Miguel Sousa Tavares

"Depois da inacreditável figura do deputado maleiro, cuja existência o país só ficou a conhecer depois de ele ser apanhado em flagrante delírio, o caso do deputado municipal e amigo de André Ventura, que fazia discursos a defender a castração química dos pedófilos, mas afinal é ele próprio pedófilo e instigador de prostituição infantil, levaria, num país decente, à demissão do líder do partido e à apresentação de desculpas públicas ao país e ao seu eleitorado. Porém, convencido que consegue sempre escapar recorrendo à sua infatigável retórica, André Ventura preferiu antes trazer à colação o pior do processo Casa Pia — as acusações nunca provadas do Ministério Público — e gabar-se de se ter desembaraçado dos dois meliantes assim que soube dos casos. Como se tivesse hipótese de fazer outra coisa! Imaginar que conseguiria ainda sair por cima da situação mostra bem até que ponto Ventura confia na estupidez e na tolerância dos seus eleitores.

Não é por acaso, antes por conhecer a sua gente, que André Ventura não confia em ninguém senão em si próprio e açambarca todo o espaço mediático que o partido alcança. E isto acontece quando o Chega não detém ainda poder algum, seja a nível nacional, regional ou local. Quando começar a gerir câmaras municipais ou ministérios, veremos infalivelmente o pessoal do Chega atolar-se num dos seus outros campos de batalha: a luta contra a corrupção. Que não haja ilusões: quando se faz política tirando partido da ignorância e da maledicência grátis, proclamando uma superioridade moral acima de todos os outros, mais tarde ou mais cedo as máscaras derretem."

Figueira Champions Classic: em directo na Eurosport 2 e Sport TV a partir das 15,30 horas

Neste domingo, a Figueira da Foz será palco da 3ª edição da Figueira Champions Classic, reunindo algumas das principais estrelas do ciclismo mundial. 
A competição promove emoção e alto nível técnico em um percurso desafiador. 
A prova tem início às 12h15min, com a largada oficial junto à Torre do Relógio. 
Esta competição, que faz parte do calendário ProSeries da UCI, teve sua edição de 2024 vencida por Remco Evenepoel, após uma longa fuga solitária de 53km. 
Apesar da ausência do belga neste domingo, a lista de participantes promete uma disputa animada, com nomes como Julian Alaphilippe, João Almeida, António Morgado, Ruben Guerreiro e Biniam Girmay já confirmados. 
A transmissão da Figueira Champions Classic para Portugal está confirmada. Os canais Eurosport 2 e Sport TV, estarão em directo entre as 15h30 e as 17h30.

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Jorge Nuno Pinto da Costa

Jorge Nuno Pinto da Costa morreu este sábado aos 87 anos. Foi presidente do FC Porto por mais de 40 anos, tendo-se tornado no presidente de um clube de futebol mais titulado do mundo.

"Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado"...

FOTO DAQUI

"A bancada do Chega teceu inúmeros insultos a vários deputados e contra a deputada Ana Sofia  Antunes, a quem declararam injúrias como "aberração", "drogada" ou "pareces uma morta"

Pior e mais desprezível do que gozar com alguém, é gozar com alguém portador de uma deficiência.

"Os portugueses quando nos elegeram não nos elegeram para sermos polícias uns dos outros".

Não receberam educação em casa? Um e os outros

São feios, porcos e maus, apesar de usarem fato de corte italiano e se deslocarem em alta velocidade. 

Mal-formados. Merecem desprezo. Não prestam.

Nota de rodapé, via UM JEITO MANSO.

«Há funções que, com o tempo (e já não há de faltar muito), irão à vida. Mas, teoricamente, presidir à Assembleia da República não seria uma delas. Há que saber dirimir conflitos, há que garantir o respeito por todos os protocolos em vigor, explícitos ou implícitos, há que saber conduzir os trabalhos no respeito pela proporcionalidade e pela relevância dos temas e há que evitar o abandalhamento. Teoricamente só um humano, um humano inteligente, equilibrado, com experiência de vida, conseguiria fazê-lo.

Mas o Aguiar-Branco tem uma visão minimalista das suas funções, basicamente acha que o seu papel é ser o grilo falante que acompanha o corte da palavra quando o orador excede o tempo atribuído. Quanto ao restante, assobia para o lado, que não é polícia e tal. Não está ali para se chatear.

O gang -- em que uma parte considerável dos seus membros está a contas com a justiça, acusados por cenas que vão desde o roubo de malas à violação, à ameaça de morte ou a outros delitos variados, e que, na Assembleia, se entretém a lançar bocas obscenas, insultos, ofensas ou, simplesmente, a fazer barulho e armar confusão, conspurcando a casa da democracia -- está, portanto, à vontade. Ou melhor, à vontadinha.

Ora, se tivéssemos um robôzinho a gerir a Assembleia, um robôzinho provido de inteligência artificial, um robôzinho que identificasse insultos, ofensas e outros destratos, que obrigasse os deputados mal educados e com comportamento delinquente a saírem da sala sob pena de apanharem choques elétricos se permanecessem nos seus lugares, estaria em clara vantagem sobre o Aguiar-Branco. Fazer uma gestão eficiente dos horários ou dar a palavra a este ou àquele isso nem é tema, isso é de caras, nem precisa de grande inteligência para o fazer.

Penso que se deveria pensar nisso. 

É o que me parece.»

Acordos de cooperação entre diversas entidades

Via Diário as Beiras

O Instituto Superior Miguel Torga (ISMT), a sua Escola de Coimbra e a e a associação de estudantes assinaram ontem acordos de cooperação com a Associação de Desenvolvimento Mais Surf (ADMS) e o Ginásio Clube Figueirense (GCF). Em síntese, os acordos proporcionam um desconto recíproco de 20% nos cursos breves do ISMT e nos eventos e modalidades desportivas dos seus parceiros, abrangendo alunos, professores e funcionários do instituto e colaboradores e atletas da associação e do clube. 
Estes acordos, que sucedem ao protocolo firmado entre a instituição de ensino superior e a Misericórdia-Obra da Figueira, adiantou aos jornalistas o diretor do ISMT, Manuel Castelo Branco, serão alargados a outras associações, entidades e coletividades figueirenses.
“A ideia é ter sinergias e beneficiáramos dos encantos da Figueira e daquilo que pode proporcionar à nossa comunidade”, resumiu Manuel Castelo Branco. 
“Este protocolo é muito importante, porque temos eventos e atividades regulares e precisamos deste parceiro para nos dar suporte”, sustentou, por seu lado, o presidente da ADMS, Eurico Gonçalves. 
“Uma das nossas ambições sempre foi promover o desporto junto dos alunos, e este protocolo vai ajudar-nos a atingir essa meta”, defendeu o presidente da Associação de Estudantes do ISMT, Diogo Silva. Para a presidente do GCF, Ana Lúcia Rolo, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o protocolo surgiu na sequência das sinergias que o clube vem criando. Por isso, advogou: “Tem toda a lógica haver esta interação entre um clube desportivo e o ISMT. É sempre uma mais-valia para os nosso atletas e colaboradores”
 Manuel Castelo Branco frisou que pretende desenvolver “projetos comuns em matéria social e científica” com os atuais e futuros parceiros do ISMT.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

A ética deve matar a democracia?

Pedro Tadeu 


"Marques Mendes já é candidato pelo PSD, Vitorino ou Seguro podem sê-lo pelo PS.

Marques Mendes e António José Seguro, que têm falado bastante, fazem da ética uma das suas bandeiras. António Vitorino, que se mantém calado, tem nesta frente um notório rabo de palha, pois demitiu-se em 1997 do Governo de António Guterres por uma falha ética ao não ter declarado corretamente o valor da compra de um monte em Almodôvar, para não pagar uma parte ou a totalidade de um imposto que existia na época, a Sisa.

Porém, as ideias já expostas por Seguro e Mendes nesta matéria da ética, muito semelhantes, são um susto: aparentemente os dois, muito indignados por o deputado Miguel Arruda, suspeito de roubar malas em aeroportos, estar ainda em funções na Assembleia da República, querem arranjar forma de deputados indiciados de crimes poderem serem expulsos do Parlamento.

Isto é um caminho para que, através de acusações anónimas entregues no Ministério Público - que tem a obrigação de as investigar -, qualquer mal-intencionado possa arranjar maneira de colocar sob suspeita um deputado.

Se a isto acrescentarmos a proverbial demora da Justiça, as clássicas violações de segredo de justiça, o inevitável profuso noticiário sobre o assunto, o tradicional descontrolo irracional da classe política neste tipo de situações e as possíveis asneiras da investigação, teremos o Parlamento a facilitar operações de saneamento por motivos políticos em vez de intervenções reais de “limpeza” do hemiciclo da frequência de criminosos.

A consequência de tal medida seria piorar a ética na política por se abrir a porta a uma fácil e eficaz utilização da Justiça para fins políticos, o que é mesmo antiético.

Como não vejo maneira de uma medida desse tipo ser imune a manipulação, prefiro levar com Miguel Arruda no Parlamento do que debilitar gravemente a liberdade política de todos os deputados.

Seguro e Mendes propõem, assim, uma medida antidemocrática para salvar a democracia. E não é a única: Seguro quer que a votação dos Orçamentos do Estado na AR não os inviabilize, tornando o seu debate pluripartidário objetivamente inútil, e Mendes quer tornar obrigatório (foi o que se percebeu no seu discurso de lançamento de candidatura) que os partidos tenham uma Comissão de Ética, não deixando que cada formação política decida livremente como deve organizar-se.

Ter candidatos presidenciais do PSD e PS que acham que a falta de ética na política se resolve com degradação da democracia é um lamentável sinal de falta de bom senso político - e estou a ser o mais comedido que me é possível."

Autarcas figueirenses não entendem veto do Presidente da República

O Presidente da República decidiu devolver à Assembleia da República, sem promulgação, o diploma que procedia à reposição de freguesias agregadas pela Lei n.º 1-A/2013, de 28 de janeiro.
Na mensagem enviada ao Parlamento, o Presidente da República refere três dúvidas sobre o diploma, solicitando que o reaprecie.
A primeira é relativa à reversão parcial da reforma de 2013, iniciada em 2011, e ao facto de ser contraditória com a linha dominante, inspirada pelas instituições europeias, de um envolvimento das autoridades locais num novo modelo multinível de governança; a segunda dúvida tem ver com a falta de compreensão ou transparência pública do processo legislativo, os seus avanços e recuos, as suas contradições, as hesitações e sucessivas posições partidárias, a inclusão e a exclusão de freguesias, e, sobretudo, o respeito rigoroso dos requisitos técnico-legais a preencher, para ser possível a desagregação; a terceira, e decisiva, é sobre a capacidade para aplicar as consequências do novo mapa já às eleições autárquicas de setembro ou outubro deste ano, daqui a pouco mais de seis meses.
Na Figueira da Foz, o processo de Ferreira-a-Nova para a restituição da autonomia administrativa da antiga freguesia de Santana foi o primeiro a ser aprovado pelo grupo de trabalho da AR. Nos últimos dias que antecederam a votação, foi incluída, também, a desagregação de Buarcos e São Julião e Brenha de Alhadas.
Imagem via Diário as Beiras
Luis Medina e Silva, autarca nas Alhadas e o grande impulsionador do Movimento Brenha a Freguesia dirigiu sobre este assunto uma 
CARTA ABERTA AO EXMº PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA. Para ler clicar aqui.

Tudo sobre a Clássica Figueira Champions

A edição de hoje do Diário as Beiras, inclui um suplemento especial onde encontra tudo sobre a festa do ciclismo que vai tomar conta do concelho da Figueira da Foz, neste fim de semana, com destaque para a Clássica UCI de domingo.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Presidente da Câmara de Coimbra acusado de peculato e falsificação de documento

Ao DN, José Manuel Silva garante que esta acusação do MP não trava a sua recandidatura e diz-se alvo de "uma campanha de claras motivações políticas".
A acusação pode colocar em causa a recandidatura José Manuel Silva com o apoio do PSD que na sua orientação política para as autárquicas “não vai permitir” candidatos autárquicos “acusados” pela justiça. A direção do PSD exige dos seus candidatos, e das estruturas do partido, compromissos com a “transparência e integridade” e “idoneidade e ética” sublinhando que a “sua atuação” terá que ser “norteada pela legalidade e rigor” e “pautando-se pela transparência em todas as suas decisões”
José Manuel Silva, em declarações ao DN, confirma que já informou o PSD da "acusação". Será candidato a presidente de câmara? "Sim, serei". Com apoio do PSD? "O PSD dirá o que entender quando o entender"
Esta acusação ao Presidente da Câmara de Coimbra, agora conhecida, que foi motivada por uma “denúncia anónima,” é, segundo o próprio, um processo “que não tem fundamento jurídico válido”
A informação foi revelada pelo próprio autarca num artigo de opinião publicado no Diário de Coimbra e previamente comunicada ao PSD.

A hipocrisia, tal como a mentira, tem perna curta


OUTRA MARGEM: 19 de abril de 2020. O bolo de 15 milhões e o jornalismo "não domesticado"...

"O BE pediu apoios de 15 milhões de euros para a comunicação social. 

A proposta dos bloquistas foi apresentada como um desafio ao Governo."
O BE pediu...
"E o Governo investiu 15 milhões de euros em publicidade institucional para apoiar comunicação social."
No fundo vai ser isto: "o Governo vai gastar 15 milhões de euros em publicidade institucional. A verba poderá começar a chegar aos órgãos de comunicação social ainda durante o mês de abril e traduz a prometida ajuda pública à imprensa, rádio e televisão". 
Traduzindo: os portugueses vão dar 15 milhões de euros à Comunicação Social. E a RTP e a Lusa ficaram de fora deste bolo.
Admitindo que o BE teve preocupações com a qualidade da informação a que os portugueses têm direito - os portugueses têm direito a mais que o facebook, pois o facebook é apenas o facebook... - e que numa sociadede culta, exigente e democrática, é fundamental haver  uma Comunicação Social livre e isenta, feita por jornalistas competentes, fica-me uma interrogação: quais são e onde estão esses órgãos de Comunicação Social? 
De acordo com a ministra da Cultura Graça Fonseca , esta verba representa o triplo do que estava previsto no Orçamento do Estado para 2020

É assim, atirando diheiro para cima do problema, que o poder, “mais do que apoiar os órgãos de comunicação social, tem como desígnio principal, defender um jornalismo livre, independente e plural”?
Uma “comunicação social” domesticada servirá de pouco aos que pagaram a factura dos 15 milhões: os portugueses... 

Baixo Mondego, região de milho

 Diário as Beiras (para ler melhor clicar na imagem)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

PSD aprova apoio à candidatura de Santana Lopes à Figueira da Foz

Via
RTP: "a Comissão Política Nacional (CPN) do PSD aprovou hoje o apoio à recandidatura do ex-líder do partido Pedro Santana Lopes à Câmara Municipal da Figueira da Foz.
A direção do PSD homologou hoje 57 candidatos a Câmaras Municipais, informou o partido em comunicado. “Destas escolhas, destaque para o regresso de Pedro Santana Lopes a candidaturas do PSD, num sinal claro de unidade e agregação. O PSD privilegia a escolha dos melhores candidatos e projetos em cada localidade”, refere o partido. 
Esta será a primeira vez que Pedro Santana Lopes concorrerá com o apoio do PSD desde que deixou o partido em 2018, depois de o ter liderado entre 2004 e 2005, altura em que foi também primeiro-ministro. 
A CPN é o órgão que, no PSD, tem a competência estatutária para homologar candidaturas aprovadas pelas distritais e propostas pelas concelhias."
Entretanto, no Figueira na HoraBruno Reis afirma que Santana Lopes «(re)candidata-se à Câmara pelo FAP, uma decisão que surge “sob o manto ancestral da nossa tradição democrática e com o olhar firme no horizonte”. “Embora muito tenha sido alcançado no presente mandato, a jornada rumo à excelência continua, liderada pelo presidente Pedro Santana Lopes, garantindo a revitalização da nossa bonita cidade, a Figueira da Foz, um tesouro que merece ser exaltado”, refere o líder do movimento FAP, adiantando que “desta vez contamos com o apoio do PSD e de todas as forças políticas e cívicas que partilhem desta visão”.

Porque é que tanta gente no PS odeia António José Seguro?

"Quando alguém com o peso de Augusto Santos Silva diz que António José Seguro “não cumpre os requisitos mínimos” para ser candidato do PS à Presidência da República, não estamos perante meras críticas de um adversário político. Não cumprir os “requisitos mínimos” é insulto máximo; é recusar a um ex-secretário-geral do PS uma existência política para além da junta de freguesia; é o que se diz a um miúdo que não tem idade para entrar na discoteca ou conduzir um carro. As palavras de Santos Silva são uma tentativa brutal de exterminar uma candidatura antes de ela nascer e uma manifestação de ódio profundo à figura de António José Seguro. A grande questão é: porquê?.."
Quer saber? Tem de ler a edição de hoje do Público.

"Município quer dar mais espaço à mobilidade suave"

Via Diário as Beiras

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Foi reparada uma injustiça que durava há 42 anos: a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta Joaquim Namorado

Em reunião realizada pelas 17 horas, hoje, dia 10 de Janeiro de 2025, no Salão Nobre da Câmara Municipal da Figueira da Foz, a Comissão Municipal de Toponímia decidiu atribuir o nome de "Rotunda Poeta Joaquim Namorado",  à rotunda que fica situada junto ao Posto de Saúde Buarcos.
Joaquim Namorado e Guilhermina Namorado no dia do seu casamento. Coimbra, 1942.

Joaquim Namorado viveu entre 1914 e 1986. Nasceu em Alter do Chão, Alentejo, em 30 de Junho. Joaquim Namorado, em vida teve uma Homenagem. Tal aconteceu nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983. Por iniciativa do jornal barca nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem, que constituiu um acontecimento nacional de relevante envergadura, onde participaram vultos eminentes da cultura e da democracia portuguesa.

A integração na toponímia figueirense do nome do Poeta 

Chegou a ser aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta, mas hoje o nome que lá está é outro - o de Madalena Perdigão.
Muitos anos depois, no passado 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, o escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura de então, dr. António Tavares, verificando a injustiça (mais uma...) que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense - o que só hoje se concretizou
Por iniciativa de Santana Lopes, a Câmara da Figueira reparou uma injustiça que durava desde Janeiro de 1983. Para o desfecho positivo da resolução deste assunto, fica o registo da preciosa colaboração da Junta de Freguesia de Buarcos e do vereador do Pelouro Manuel Domingues.

Em breve Vitorino anunciará o que toda a gente já espera: que não será candidato a Presidente da República

 O candidato que o PS vai apoiar é Seguro. Ou ainda é preciso fazer um desenho?



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Autarcas reclamam a reposição das antigas delimitações

 Via Diário as Beiras


sábado, 8 de fevereiro de 2025

Registe-se...

Imagem daqui

Sabemos que a Maria Teresa Horta era Comunista.
Sabemos que a Maria Teresa Horta era Poeta.
Sabemos que Maria Teresa Horta era Mulher.
O que não sabemos é se a Maria Teresa Horta alguma vez apareceu em público com uma mala que lhe despertasse entusiasmo!..

Figueira da Foz adquire terreno de 6,6 hectares para construir multiúsos


«A Câmara da Figueira da Foz fechou o negócio de aquisição de um terreno de 6,6 hectares para a construção de um pavilhão multiúsos, disse o presidente Pedro Santana Lopes.

O autarca anunciou, em sessão de Câmara, que o terreno situado junto ao miradouro de Salmanha, na freguesia de Vila Verde, com vistas para a cidade e o rio Mondego, representa um investimento de 555 mil euros, que envolve uma permuta de terrenos municipais.

O Município cede ao proprietário do terreno cinco lotes para moradias na Rua António Sérgio, avaliados em 355.800 euros, e ainda paga 219.200 euros, correspondente ao remanescente entre os dois valores.

“A ideia é fazer um concurso de concepção e construção, que traz vantagens consideráveis para um equipamento desta envergadura”, salientou Santana Lopes, frisando que o local exige um projecto de arquitectura “muito bonito”.

Santana Lopes frisou que a construção do futuro equipamento não implica mexer no miradouro da Salmanha, que manterá a sua função.

No final da reunião, o presidente da autarquia confirmou aos jornalistas que a construção do pavilhão multiúsos deve situar-se entre os 10 e os 15 milhões de euros.

O autarca admitiu ainda a possibilidade de serem construídas umas piscinas municipais cobertas no futuro complexo, que está em fase de estimativas orçamentais.

O estudo prévio do Município prevê que o edifício tenha capacidade para mais de três mil pessoas sentadas ou 12 mil em pé.»

Daqui

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Após a edição de 2024, realizada no Rio de Janeiro...

Desportos de praia: Figueira da Foz recebe Campeonato Mundial


São esperados mais de 700 participantes (cerca de 550 atletas e 150 elementos de equipas técnicas), oriundos de 34 países, para 12 dias de competição em cinco modalidades: Futebol, Andebol, Rugby, Voleibol e Wrestling. O Beach Ultimate será incluído como modalidade de exibição.

À TERCEIRA É DE VEZ?

 VIA DIÁRIO AS BEIRAS

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

SERÁ DESTA?

 VIA DIÁRIO AS BEIRAS


Seapower constrói três edifícios no Cabedelo

 Via Diário as Beiras

"A Seapower vai construir três pavilhões na zona portuária do Cabedelo. E manterá as atuais instalações, na Zona Industrial da Figueira da Foz.

O primeiro, um investimento de 748,6 mil euros, com um prazo de execução de 180 dias, arranca em breve. Tem uma área de 1080 metros quadrados. O imóvel será dedicado à investigação.

Segue-se um pavilhão, ao lado daquele, com 2100 metros quadrados. Este edifício será utilizado como centro de produção digital. E num terreno contíguo, será edificado o terceiro pavilhão, destinado a laboratórios e escritórios.

O anúncio foi feito ontem pelo presidente da direção da Seapower, Luís Simões da Silva, quando falava na cerimónia de lançamento da primeira pedra do primeiro edifício."

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Morreu Maria Teresa Horta, a última das “Três Marias” que sacudiram o Estado Novo

“A paixão pode magoar, mas é tudo o que há de mais maravilhoso”. 
Mulher-poetisa insubordinada, desobediente e apaixonada, escritora, jornalista e poetisa, Maria Teresa Horta ficou conhecida na história da literatura portuguesa como uma das "três Marias". Por ser uma das três autoras do livro "Novas Cartas Portuguesas", foi processada e julgada em 1972, ao lado de Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa. Esta obra, escrita a partir das cartas de amor dirigidas a um oficial francês por Mariana Alcoforado, constituiu-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril, que denunciava a Guerra Colonial, as opressões a que as mulheres eram sujeitas, um sistema judicial persecutório, a emigração e a violência fascista.
Além do Movimento Feminista de Portugal fez parte do grupo Poesia 61. Publicou diversos textos em jornais como Diário de Lisboa, A Capital, República, O Século, Diário de Notícias e Jornal de Letras e Artes, entre outros. “Uma perda de dimensões incalculáveis para a literatura portuguesa, para a poesia, o jornalismo e o feminismo, a quem Maria Teresa Horta dedicou, orgulhosamente, grande parte da sua vida”, pode ler-se no comunicado enviado pela editora Dom Quixote à comunicação social.

Terceira edição da clássica internacional de ciclismo Figueira Champions/Casino Figueira vai para as estradas das 14 freguesias do concelho da Figueira da Foz, a 16 de fevereiro, com 23 equipas em competição

Via Diário as Beiras

domingo, 2 de fevereiro de 2025

sábado, 1 de fevereiro de 2025

Perante certas realidades, a minha imaginação não passa de uma merda...

Município está em negociações com o privado. Negócio envolve compra e permuta de terrenos 

«O futuro Pavilhão Multiusos e Centro de Exposições de Atividades Económicas da Figueira da Foz vai ser construído na zona do miradouro da Sal manha, na freguesia de Vila Ver de. A maior parte, seis hectares, pertence a um particular e a restante área é do município. As negociações estão avançadas e já existe um acordo de princípio. O negócio inclui uma permuta de lotes do município, situados na rua António Sérgio (freguesia de Tavarede), para pagamento de par te do valor a definir com o proprietário do terreno da Salmanha. 
O preço ainda não está definido, uma vez que estão a decorrer novas avaliações externas. O pavilhão custará entre 10 e 15 milhões de euros. 
O município recorrerá a fundos europeus. Ou a outras for mas de financiamento, 
Estado assume a ponte caso Bruxelas não disponibilize verbas para o efeito. 
De acordo com o estudo prévio dos serviços do município, o futuro Pavilhão Multiusos e Centro de Exposições de Atividades Económicas da Figueira da Foz terá capacidade para mais de três mil pessoas sentadas ou 12 mil em pé. 
Trata-se de um investimento há muito reclamado pelos figueirenses, sobretudo pelo tecido empresarial, para a realização de grandes eventos (culturais, económicos, desportivos ou musicais) num espaço coberto e moderno. 
Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, este é um equipamento indispensável para o desenvolvimento do concelho. “[É imprescindível] para este novo ciclo da Figueira. Sem dúvida nenhuma que a Figueira precisa deste equipamento como de pão para a boca”, defendeu Santana Lopes. 

 “Sítio com vista privilegiada” 

 A localização do miradouro da Salmanha proporciona uma paisagem sobre a zona urbana e grande parte do concelho, incluindo o estuário, o mar, a serra e outras vistas que cativam o olhar. 
“É um sítio com uma vista privilegiada”, sustentou Santana Lopes. Por outro lado, tem a vantagem de estar próxima da autoestrada A14, da Estrada Municipal EN600 e da estação de comboios. Contudo, a proximidade a estas vias de comunicação não evita a construção de novos acessos rodoviários ao futuro pavilhão. 
Antes de se decidir pela Salmanha, Santana Lopes equacionou a construção do pavilhão multiusos noutros sítios da zona urbana. O autarca incluiu na lista de possíveis localizações um terreno junto ao parque de campismo municipal, outro na freguesia de São Pedro (na margem sul) e o Cabo Mondego, mas não têm área suficiente para as dimensões do equipamento.»

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Cegueira partidária, faquistas de esquina e ignorantes da gaia ciência [1]

Carlos Matos Gomes, in Medium

A atual discussão sobre migrações é tão velha como o mundo e diz respeito à questão da formação da identidade dos povos. A afirmação de há dias de Pedro Nuno Santos, secretário geral do Partido Socialista, de que os imigrantes têm de “perceber que há uma partilha de um modo de vida, uma cultura que deve ser respeitada”, a propósito da discussão sobre a regulação da imigração, levantou uma nuvem de comentários políticos que revela um de três atributos, ou os três em conjunto ou conjugados: falta de escrúpulos (os fins justificam os meios), ignorância e inconsciência.

O que Pedro Nuno Santos disse faz parte, ou devia fazer, do conhecimento elementar cujos aspetos fundamentais Anthony D. Smith, um sociólogo britânico, resumiu no livro A Identidade Nacional (1997): um território histórico como terra de origem, mitos e memórias históricas comuns, que promovem um sentimento de pertença a uma comunidade de semelhantes.

O que a frase de Pedro Nuno Santos quer dizer em primeiro lugar é que existem diferenças culturais que se traduzem em modos distintos de entender o mundo — o que originou diferentes religiões, diferentes interpretações do universo, diferentes línguas, diferentes interditos entre tantos fatores. A consciência de que existe essa diferença originou a velha frase: em Roma sê romano — que parece ser do desconhecimento dos críticos de Nuno Santos, assim como a locução latina cujus regio, ejus religio (De quem é a região, dele se siga a religião), frases que mais não traduzem que a noção de estrangeiro comum a todas as civilizações e que entre os povos do Leste de Angola e da Zâmbia está expressa no ditado “o visitante não escolhe a melhor beringela, aceita a que lhe for distribuída”.

A cegueira partidária transformou a questão de identidade que está na base de conceitos de povo, de cultura, de nação, e até de Estado-Nação, uma questão presente em todos os conflitos da História, num caso de guerra por votos, de um lado os que afirmam que os migrantes têm é que cumprir a lei: como se a lei não fosse fruto do uso e costume, e do outro os que defendem que os migrantes são uma ameaça à ordem e à identidade nacional, como se antes desta atual fase de migração a sociedade portuguesa (e todas as outras) fosse uma sociedade de ordem e paz, o que revela ignorância histórica ou má-fé ao esquecer as guerras civis que originaram a fundação da nacionalidade, a crise de 1385, a guerra civil do Prior do Crato, as desordens do Alentejo ditas do Manuelinho, ou altercações de Évora, as lutas liberais, as revoltas e lutas populares da República… e revela ainda as dificuldades históricas da sociedade portuguesa em integrar os escravos quando estes foram libertados, e também a de integrar as comunidades de judeus que permaneceram em Portugal com a falsa conversão e de que Belmonte, Castelo de Vide são exemplos.

A atual questão da migração foi e é excitada por fins políticos pelas classes dominantes dos Estados Unidos e da Europa para manterem o seu domínio numa situação em que estes dois espaços que foram hegemónicos estão a sofrer a concorrência da Ásia, em que o poder está a passar do Atlântico para o Pacífico.

A questão da migração é um velho argumento — um truque de algibeira — ressuscitado pelas classes dominantes segundo as suas conveniências. Estamos, os povos e as gentes comuns, a correr como galgos atrás de uma negaça. Em Portugal, atualmente, a negaça chama-se Ventura.

Na contemporaneidade a questão da integração de comunidades “estrangeiras” teve o seu primeiro grande momento após a abolição da escravatura nos Estados Unidos e nas Américas a sul. Os grupos dominantes, europeus, confrontaram-se com esse problema. A igualdade racial apenas foi reconhecida oficialmente nos EUA nos anos sessenta e com as resistências que persistem. A América Latina continua a viver um conflito entre três comunidades, as indígenas, as oriundas da escravatura e as comunidades europeias, portuguesas e espanhola.

Na Europa a migração começou a ser um problema sério após o final da Segunda Guerra, que originou duas correntes migratórias, uma originária dos países periféricos para os centrais, destinada aos trabalhos pesados da reconstrução, dos portugueses, espanhóis, turcos, romenos, gregos e também italianos em direção a França e à Alemanha, principalmente e, simultaneamente à imigração de longa distância resultante do movimento descolonizador, migrantes resultantes da independência da Índia, de que resultaram a União Indiana, o Paquistão e o Bangladesh, com guerras civis e que se dirigiram para a Grã Bretanha, e dos migrantes da Indochina, que se dirigiram para França, das colónias africanas inglesas e francesas, neste caso com particular relevo para a Argélia.

A Grã Bretanha e a França responderam inicialmente de forma distinta a estas vagas de migrantes, a primeira entendendo que a melhor solução era o multiculturalismo que sempre tinha cultivado na sua administração colonial, deixando os indígenas, agora imigrantes, manter as suas práticas culturais e identitárias, o que deu origem aos atuais guetos à volta das grandes cidades e mesmo no seu interior. E a França optou por integrar os migrantes na sua cultura, fabricando franceses de além-mar. As duas opções fracassaram, quer o multiculturalismo quer o integracionismo.

A formação de uma identidade é um processo muito longo. Portugal, tal como outros estados europeus, formou a sua identidade nacional a partir de identidades regionais. No caso português basta ler Oliveira Martins, que inspirou Eduardo Lourenço e, mais perto, José Mattoso, Jorge Dias, Orlando Ribeiro, que referem a diferente identidade do transmontano, do beirão, do alentejano, dos povos do norte e do sul, do interior e do litoral e ainda integrando identidades externas, nomeadamente de migrantes europeus, ingleses, franceses, dos países baixos e de africanos vindos como escravos e posteriormente libertos.

A sociedade portuguesa, tal como a europeia, os seus políticos e os intelectuais conhecem, ou deviam conhecer bem o fenómeno da migração na vertente de imigração e de emigração. O alarido esbracejante a propósito do tema é revelador de má fé, de faquismo político, porque sendo o fenómeno conhecido há tanto tempo, o mínimo que seria exigível a um político que merecesse ser levado a sério seria que ele apresentasse soluções em vez de gritar pela polícia, que é o que estão a fazer os dirigentes europeus. Enviar navios patrulha para o Canal da Mancha ou para o Mediterrâneo é como estancar um rio com uma rede. Puro espetáculo.

Há soluções para a questão migratória na Europa? Não. O que existe são caminhos para reduzir os fluxos migratórios e o primeiro deles é não provocar conflitos que os geram, exatamente o contrário do que a Europa tem feito ao alinhar com a política de desestabilização dos Estados Unidos no Médio Oriente, em África e na Ásia. O segundo é fomentar uma política de desenvolvimento sustentado na Europa, o que exige a energia da Rússia e as matérias primas de África e da América Latina: e claro, boas relações da Europa com o mundo.

O que não é solução é encostar migrantes à parede, ou encerrá-los em campos de concentração, ou despejá-los como lixo tóxico a troco de pagamento a políticos corruptos de determinados estados (a Albânia ou o Ruanda, por exemplo). Nem servir de peão às ordens dos Estados Unidos. Comprar armas também não resolve o problema da segurança, antes pelo contrário, aumenta os riscos. Todos os grandes conflitos foram antecedidos por uma fase armamentista.

A política europeia tem de ser virada do avesso.

[1] Gaia: termo grego associado à origem primordial.