segunda-feira, 11 de maio de 2015

Consequentemente...

Há quem, desde 1990, ande a navegar neste miserável ritmo da vinda de cruzeiros dolente,
a viver numa quase mentira, acabando por nem dar conta do que acontece realmente,
preferindo navegar em velocidade de cruzeiro, mesmo sabendo que é mais um dormente.
Há, porém, quem diga que mais vale olhar para a realidade do que viver uma ilusão que mente.
Há quem olhe e veja, na Figueira, o pensamento único, a misturar-se alegre e elegantemente,
com o verbo, os versos e as rimas a misturarem-se calma e naturalmente...
Há, porém, quem não suporte os dormentes desta cidade governada por sonhos de uma elite indigente.
Só a esperança, nos pode fazer renascer a confiança, no futuro, plenamente.
Quem luta, sabe que o vento é uma mão que esbofeteia os inertes, violentamente;
no fundo, a energia que pode alimentar a vida e o sonho, navegando contra a corrente.
A esperança, é uma aragem de emoções, que nos convida a viver completamente.
O cansaço, provocado pelo somatório do tempo obscuro e pungente
pode ser rasgado. E o que parecia distante e utópico torna-se, como que por magia, o tempo presente.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ó Miguel diga-me lá se é que sabe!
Quais foram os lugares da cidade que os turistas visitaram?
Camarada tu sabes?

A Arte de Furtar disse...

Mais uma volta no jornal; mais uma volta no carrocel.
E vida real?
O que já fez?
Que percurso profissional
sustentam tantas ideias?
(e neste momento entra sempre a Banda da Carris. Aclamação e palmas)