quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Expansão do corredor verde do Vale das Abadias e preço da água...

"Figueira da Foz prepara expansão do corredor verde do Vale das Abadias. 

Estudo prévio foi apresentado hoje em sessão de Câmara...

"Figueira da Foz estuda construção de aeródromo para alavancar actividade económica".

Festival Pirata de Buarcos com novidades

 Via Diário as Beiras

Figueirenses (3)

Via Diário as Beiras

Obras

 Via Diário as Beiras

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Figueirenses (2)

 Via Diário as Beiras

Notícias de Tavarede...

 Via Diário as Beiras

"... por entender que deixou de ter condições para se manter no cargo"...

"Ordens & Sindicatos", devem estar muito felizes...

Dívida: passados 11 anos, Portugal entra na liga do rating “A”

«Onze anos depois, Portugal volta a ter rating A. Agência canadiana diz que "as vulnerabilidades de crédito a Portugal associadas a choques externos estão a diminuir". Medina garante contas certas

AS SANÇÕES CONTRA A RÚSSIA QUE SUICIDAM A EUROPA: EM FRENTE CAMARADAS, O ABISMO É NOSSO

Via Meditação na Pastelaria, "uma análise assinada pela jornalista suíça de origem egípcia Myret Zaki. Alguns excertos traduzidos.

«... No final de Junho, o rublo tornou-se na moeda com melhor desempenho no mundo, atingindo o seu nível mais elevado em relação ao dólar em 7 anos. O PIB [russo] diminuirá em 6% em 2022, de acordo com o FMI, mas não 15% como fora previsto em Março. Analistas de Wall Street tinham previsto um colapso da Rússia.

Em Março, lembra-nos o “Business Insider”, a JP Morgan previra que o PIB russo cairia 35% no 2º trimestre. Para a Goldman Sachs, a economia do país experimentaria a sua maior contracção desde a implosão da URSS. Mas de Janeiro a Junho, o declínio foi de apenas 4% em relação ao ano anterior, graças a exportações acima do esperado, principalmente para a Índia. (...)

A estratégia [das sanções] estava extremamente bem montada. Excepto num "pormenor": a maioria dos países devia entrar no jogo e foi aí que a porca torceu o rabo. "A maior fraqueza das sanções, observa "The Economist", é que mais de uma centena de países, o que  representa 40% do PIB mundial, não seguiram os Estados Unidos e a Europa, e não impõem nenhum embargo (parcial ou total ) à Rússia […] A maioria dos países não deseja implementar a política ocidental.”

(...) Países tão importantes como a China, Índia, Brasil, Arábia Saudita estão a fazer exactamente o contrário, continuando a sua cooperação com a Rússia. Do Dubai, pode-se voar sete vezes por dia para Moscovo. A dura realidade reside na influência insuficiente que as democracias ocidentais tiveram sobre o resto do mundo. 

(...)

Mas a observação mais dolorosa é o preço exorbitante que o Ocidente é obrigado a pagar para punir os seus inimigos. É difícil escapar à sensação de autopunição face ao custo desproporcionado suportado pela Europa, onde uma crise energética sem precedentes se aproxima, falhas de energia eléctrica são anunciadas para este Inverno, picos de preços e recessão económica.

(...) a premissa básica estava errada. Em vez de serem indolores para o Ocidente e fatais para a Rússia, como originalmente se esperava, as sanções estão a mostrar-se pelo menos igualmente punitivas para a Europa. A assimetria é até invertida. “A Rússia poderia dar-se ao luxo de interromper todas as exportações de gás para a Europa por um ano sem grandes consequências para sua economia”, escreve Liam Peach, analista da Capital Economics, em nota citada pelo “Bloomberg” a 25 de Agosto. (...).

Inflação, escassez, insegurança são elementos que podem colocar as populações ocidentais contra os seus governos, quando o objectivo inicial das sanções era que os russos se voltassem contra o Kremlin.

(...)

Para “The Economist”, a conclusão é que o Ocidente será forçado a regressar às estratégias de “hard power”, ou seja, o poder militar, com um rearmamento maciço dos membros da NATO. Sem dúvida porque é nessa área que o Ocidente ainda tem uma vantagem muito clara.

Mas face a potências nucleares, poderemos manter esse tipo de raciocínio, ou ele é totalmente imprudente? Quando autoridades de Washington viajam repetidamente para Taiwan para dar palestras sobre a China, que resultado pode ser previsto de tal estratégia? Já antecipámos as consequências desta vez? (...)»

ARTIGO NA ÍNTEGRA EM FRANCÊS AQUI

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Prémio JN já arrancou

 Foto Pedro Agostinho Cruz

«O 31.º Grande Prémio JN arrancou hoje na Figueira da Foz com um contra-relógio individual de 11,3 quilómetros com início na Praia de Quiaios.»

Santana voltou a sair a meio de um debate televisivo

Imagem via Samuel Quedas

Mais uma vez, teve-os no sítio.

Nota de rodapé.
Privacidade dos políticos: o debate entre Santana Lopes, Helena Ferro Gouveia e Mafalda Anjos na íntegra. Para ver, clicar aqui.

Figueirenses...

 Via Diário as Beiras

Desculpem a minha ignorância, mas alguém me consegue explicar o que é isto tem a ver com a minha saúde no futuro?

 Via Diário as Beiras

Angola é nossa?

«Diz o take da Lusa que o filho de Baltazar Rebelo de Sousa recusa comentar as eleições em Angola, não por ser um Estado independente e soberano, mas por o processo eleitoral ainda estar a decorrer. Depois tudo o que é jornal, rádio e televisão, repete o take da Lusa, e tornam a repetir o take da Lusa, de microfone estendido à roda de Marcelo, já em território angolano à saída do aeroporto em Luanda. E Marcelo repete o take da Lusa e recusa comentar o processo eleitoral que ainda decorre. E o tabu dura quarenta e oito longas horas até alguém com sentido de Estado se ter lembrado de chamar o Presidente da falta de noção à razão, e jornalista não foi de certeza, tal a vertigem mediática para o espectáculo circense. Estas coisas deviam deixar-nos profundamente envergonhados ou, no mínimo, embaraçados, mas a seguir o artista sai aos beijinhos, de telemóvel em punho para a selfie, e toda a gente encolhe os ombros "tadinho, é assim mas não é má pessoa, o que é que se há-de fazer?"

Daqui

Preparem-se para o que ai vem...

«O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que o bloco está a enfrentar desafios significativos devido às sanções que impôs à Federação Russa.»

Banda de Santana - Sociedade Musical Santanense, vai comemorar 128 de vida retomando as tradicionais celebrações

Parabéns à Banda de Santana - Sociedade Musical Santanense

domingo, 28 de agosto de 2022

Fernandes Tomás, 200 anos depois da sua morte, e a importância do seu exemplo na explicação do que é a liberdade e a democracia aos jovens

Manuel Fernandes Tomás
 nas Cortes Constituintes,
 em quadro de 
Veloso Salgado.
FERNANDES TOMÁS, PATRIARCA DA LIBERDADE, talvez o mais ilustre de todos os figueirenses, nasceu a 31 de Julho de 1771, ano em que a então Aldeia foi elevada a Vila, na Rua dos Tropeções, mais tarde Rua do Quebra-Costas (hoje rua 31 de Julho).
"Morreu a 19 de Novembro de 1822, pelas 11 horas da noite" por "inflamação intestinal crónica" ou "desordem crónica das vísceras"
Morreu em "quase miséria" tendo sido criada, 10 dias antes do seu falecimento, uma comissão de beneficência para angariar fundos para a sua família.
"Não enlevava os ouvidos, nem arrastava os ânimos com as torrentes da eloquência. Persuadia ou desarreigava! A frase quase nua e correcta, toda luz e força, partia directo ao alvo e feria-o no centro. Revelando todo o pensamento detestava as ampliações retóricas e os artifícios supérfluos. Não ornava a verdade: dizia-a".(Rebelo da Silva)
(Nota: Expressões entre aspas retiradas do livro de José Luís Cardoso, “Manuel Fernandes Tomás, Ensaio Histórico- Biográfico”, cadernos Municipais, 1983)

Quanto mais distantes estamos do passado, mais a memória colectiva tem tendência a ir desvanecendo. 
Como podemos salvaguardar, ou até mesmo fortalecer, a memória e «os últimos instantes de um homem grande, para que os presentes e os vindouros aprendam o modo heróico de afrontar a morte»
Na "oração fúnebre", lida a 27 de de novembro de 1822, em sessão extraordinária da Sociedade Literária Patriótica, Almeida Garret considera Fernandes Tomás "o patriarca da regeração portuguesa".
"E quem choramos nós: quem lamentam os portugueses? Um cidadão extremado; um homem único; um benemérito da Pátria, um libertador dum povo escravo".

Vivemos tempos complicados: andam por aí uns líderes populistas, generosos nos ódios, mas parcimoniosos em políticas específicas, que usam a política de esquerda e direita, muitas vezes em simultâneo, para nos quererem fazer crer que a sociedade está dividida entre dois grupos: "a população pura" e a "elite corrupta".
O público-alvo dos populistas, é quem se sente economicamente ameaçado pela globalização, quem teme que os imigrantes roubem os empregos.
Na visão hipócrita e pretensamente moralista do novo populismo, o "povo" justo está a lutar contra as "elites" malvadas. Mas não é claro quem pertence a que grupo, já que a linguagem populista é emotiva e imprecisa. As pessoas são a "maioria silenciosa", os "portugueses bons", "o povo humilde" e os jovens?
A política populista de hoje, com a pretensão de deter o monopólio da verdade, é profundamente antidemocrática. O apelo do populismo aumenta quando sistemas políticos e económicos parecem falhar. O passado explica e alerta para os perigos que vivemos em 2022: a ascensão dos jacobinos nos estágios iniciais da Revolução Francesa, os que "Nada Sabiam" na América do século XIX, os fascistas na Itália de Mussolini, os nazis na Alemanha de Hitler, ou o Salazarismo, que é o nome que se dá para o Estado Novo português, período ditatorial que foi iniciado em 1933, em Portugal, e finalizado em 1974 por meio da Revolução dos Cravos.
Todos esses grupos reivindicavam possuir pureza moral e prometeram varrer o antigo sistema corrupto em nome do "povo".
No presente, na Hungria, na Polónia e na Turquia, podemos ver que quando os populistas ganham poder usam as ferramentas que têm à mão, incluindo o Estado, para destruir as instituições democráticas.

Em 2022, quase 200 anos depois da morte de Fernandes Tomás, "um homem que honrou a natureza e como cidadão a Pátria", qual o olhar dos jovens sobre "o libertador dos Portugueses, que salvou a Pátria e morreu pobre"?
Quanto mais distantes estamos do passado, mais a memória colectiva tem tendência a ir desvanecendo. 
Em 2022, 200 anos depois da morte de Fernandes Tomás e 48 depois do 25 de Abril de 1974, não é uma tarefa fácil e, muito menos, um desafio menor tentar explicar o que é o exercício da cidadania, a democracia e a liberdade a quem, felizmente, só conheceu um Portugal livre.

A inauguração será no próximo dia 4 de Setembro

 Via Diário as Beiras

Atenção às alterações do trânsito para amanhã

 Via Diário as Beiras

sábado, 27 de agosto de 2022

"Administração do Porto de Aveiro e Figueira da Foz em tempo de mudanças: Carlos Monteiro terá sido abordado e até entregue documentação solicitada para dar seguimento ao processo de seleção"

Notícia Figueira TV, citando fonte próxima do PS


Segundo a Figueira tv,  "a nova Administração comum aos portos de Aveiro e Figueira da Foz está a ser constituída, com uma forte possibilidade de integrar uma personalidade figueirense.
Como tem sido ventilado, Carlos Monteiro, actual vereador socialista e ex-presidente da Câmara da Figueira da Foz, destaca-se como um dos nomes mais prováveis. 
Recorde-se que Pedro Santana Lopes, presidente do Município, declarou publicamente, numa reunião da edilidade, desejar que a Administração do Porto integrasse um elemento da Figueira da Foz, e veria com bons olhos a escolha de Carlos Ângelo Ferreira Monteiro. 
A FigueiraTV soube, de fonte próxima do Partido Socialista, que Carlos Monteiro terá sido abordado e até entregue documentação solicitada para dar seguimento ao processo de seleção. 
A actual Administração do Porto de Aveiro e Figueira da Foz tomou posse em Abril de 2019, tendo terminado já o seu mandato."

A vegetação do areal urbano... (5)

 Via Diário as Beiras

Entra hoje em funções o novo conselho de administração do HDFF

 Via Diário as Beiras

Da série, vamos pôr este país a dar lucro?

"Entre 17 e 21 de maio de 2023, os preços nos alojamentos da cidade de Coimbra subiram em média cerca de 400 por cento em comparação com os mesmos dias, mas da semana anterior"...

CAMINHADA/PIQUENIQUE/RECOLHA DE LIXO, UMA INICIATIVA DO PARTIDO ECOLOGISTA OS VERDES NA PRAIA DO CABEDELO


O Partido Ecologista Os Verdes vai levar a efeito amanhã, domingo, uma “Caminhada com apanha de lixo” na Praia do Cabedelo, e respetiva envolvente, com início pelas 09H30. 
No fim desta acção, que durará mais ou menos duas horas, realiza-se, por volta das 12H00, o habitual piquenique partilhado (“traz o teu, come de todos”), que para além do convívio tem permitido abordar a situação ecopolítica e a ação ecologista. Os Verdes, com esta iniciativa, pretendem alertar a população para a problemática dos resíduos. Por um lado, sensibilizando os cidadãos para evitar a deposição de lixo no espaço público, muito frequente em zonas de grande afluência de pessoas, como é o caso das praias e zonas adjacentes. Por outro lado, alertar para a necessidade de reduzir os resíduos a montante, a primeira etapa dos 3R’s, que depende da acção política e das próprias empresas.
“Apesar de Os Verdes terem apresentado ao longo dos anos várias iniciativas parlamentares, no sentido de reduzir a produção de resíduos a montante, a verdade é que sucessivamente estas acabaram por ser rejeitadas”
A acção, que contará com dirigentes nacionais do partido, insere-se na campanha nacional S.O.S Natureza que o PEV está a levar a cabo e que percorrerá o país até ao final de 2022. 
A inscrição pode ser realizada através do e-mail osverdescentro@gmail.com.

Ponte da Figueira da Foz, ontem à tarde...

 Foto António Agostinho

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

A vegetação do areal urbano... (4)

 Via Diário as Beiras

Que família tão unida...

"Agressão estará na origem da demissão de Gabriel Mithá Ribeiro"

Grupo parlamentar do Chega, liderado por André Ventura (na fila logo atrás do líder, vê-se Bruno Nunes à direita e Mithá Ribeiro à esquerda)

© Mário Cruz/Lusa

Segundo o Diário de Notícias, "um desentendimento que culminou numa agressão de Bruno Nunes a Gabriel Mithá Ribeiro, numa reunião do grupo parlamentar, antes de um Plenário na Assembleia, terá sido o que precipitou a saída do vice-presidente do Chega da posição de vice-presidente."

Vamos pôr este país a dar lucro?

 

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Santana, PS, PSD e o futuro próximo da Figueira


Presumo que, na Figueira,  já toda a gente percebeu que a eleição de Santana Lopes, com a consequente derrota de Carlos Monteiro e de todos os outros candidatos autárquicos nas eleições realizadas em Setembro de 2021, fechou um ciclo de 12 anos de gestão municipalista/"socialista", e deu início a uma nova etapa na gestão autárquica do nosso concelho.

Termina, porém, aqui o consenso. 

Para uns será Santana Lopes que, dos Paços do Município, não resistirá à tentação de pastorear e controlar a direita, em especial o PSD.

Para outros, Santana a eternizar-se no poder autárquico figueirense até 2034, será um empecilho que impedirá uma regeneração da direita - leia-se PS e, em especial, o PSD.

A manter-se por cá, Santana, nos próximos anos, veremos adiada a gestação de uma corrente liberal, agora muito na moda. 

A bem da verdade, na Figueira que ainda ontem homenageou Fernandes Tomás, grosso modo, essa corrente não existe. 

Existem alguns profissionais da política, ou com aspirações a tal, com ideias, mas sem iniciativa, nem capacidade de organização e trabalho.

Dito isto, todos sabemos que é impossível construir uma casa a querer iniciá-la pelo telhado.

Antes, é preciso levar o debate ao seio dos partidos figueirenses. 

Partidos esses que, diga-se, andam, há muito, distantes dos cidadãos cujos interesses, em última instância, deviam defender. E têm andado, por culpa fundamentalmente dos próprios eleitores, que vêm a política como algo de pouco recomendável e se afastam, deixando-a, muitas vezes, a cargo de pessoal pouco qualificado.

No PS e no PSD, pelo menos pelo que dá para ver de fora, nada está a mudar. 

Parece que, face ao decorrer dos acontecimentos, que não há cansaço nem a sensação de "deja vu". 

É por isso que o que se vier a passar proximamente no interior do PS e do PSD é importante, não só para a Figueira, como igualmente e também para os figueirenses.

Ontem, a Figueira da Foz homenageou Manuel Fernandes Tomás

 Via Município da Figueira da Foz

Jorge Pelicano, no encerramento do Ciclo de Cinema - Homenagem a Realizadores Figueirenses

 Via Diário as Beiras

«As obras de reabilitação e reforço da Ponte Edgar Cardoso, na Figueira da Foz, sobre o Rio Mondego, deverão ter início no decurso do último trimestre do ano»

Via Município da Figueira da Foz
Reunião com Infraestruturas de Portugal – Ponte Edgar Cardoso

"Pedro Santana Lopes, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e o Vereador Manuel Domingues reuniram, na manhã de 24 de agosto, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com elementos da Infraestruturas de Portugal- Dr. Serrano Gordo (Vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo); Dr. Nuno Gama (Gestor Regional); Eng.º Rafael Sá Vedra (Diretor Unidade); Dr. Manuel Rodrigues (Diretor de Relacionamento Institucional Central) e Técnicos Superiores da Câmara.

Foi transmitido pela IP que a empreitada obteve o visto do Tribunal de Contas, no passado dia 1 de agosto. Assim, as obras de reabilitação e reforço da Ponte Edgar Cardoso, na Figueira da Foz, sobre o Rio Mondego, deverão ter início no decurso do último trimestre do ano. O executivo camarário tinha solicitado esta reunião, para se inteirar das diferentes fases da empreitada em causa e suas implicações. A empreitada terá um prazo de execução de 18 meses e com valor estimado a rondar os 17 milhões de euros. 

No decurso da reunião foram explicitadas as especificidades da obra, cujo sistema de tirantes (24 tirantes) está, atualmente, desatualizado, exigindo a sua total substituição e não reparação, situação que obrigará – como já foi anunciado - a um duradouro e incómodo condicionamento do tráfego. Este foi, naturalmente, o  assunto mais abordado na reunião, depois da detalhada exposição feita, pelos responsáveis da IP,  aguardando-se por parte da empresa executante - Mota Engil- o plano de trabalhos, para que seja pormenorizadamente analisado, com a necessária seriedade, pelo executivo, sobretudo no que respeita ao período da noite e  tendo em conta, sobretudo a localização do Hospital e também, noutro plano, o funcionamento e atividade das empresas e os períodos da maior afluência turística.

Por parte da IP, houve o compromisso de acautelar junto do IMT as devidas alternativas, nomeadamente a utilização da A17, com regime de não pagamento de portagem no troço que vai ser alternativo à circulação na Ponte Edgar Cardoso."

Brasil: quando os golpistas estão no governo

«A Polícia Federal brasileira fez buscas nas casas de empresários que trocaram mensagens num grupo de WhatsApp, em que se mostravam a favor de um golpe de Estado caso o ex-Presidente Lula da Silva ganhe as eleições presidenciais. O ministro da Justiça e o vice-presidente criticaram a operação.
“Prefiro golpe do que a volta do PT (Partido dos Trabalhadores). Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo”, escreveu um empresário identificado como José Koury num grupo de WhatsApp. Esta é uma de várias mensagens divulgadas na semana passada pelo site Metrópoles, de empresários que defenderam um golpe de Estado em caso de vitória de Lula da Silva nas eleições presidenciais do Brasil. Na terça-feira, a Polícia Federal brasileira fez buscas nas casas de oito empresários envolvidos na troca de mensagens.
As ordens de busca e apreensão de possíveis provas foram ordenadas por Alexandre de Moraes, magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com um comunicado da Polícia Federal, os mandados de busca foram realizados por 35 agentes, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.
A ação policial foi criticada pelo ministro da Justiça, Anderson Torres. “Não podemos começar a achar normal a forma como as coisas vêm acontecendo no Brasil. A polícia entrando na casa das pessoas, Justiça bloqueando suas contas e quebrando seus sigilos bancários, por conta de elas estarem emitindo opiniões pessoais num grupo fechado de WhatsApp. Isso beira o totalitarismo”, afirmou em declarações à Folha de S. Paulo.
De acordo com o mesmo jornal, o próprio Presidente Jair Bolsonaro questionou as medidas adotadas num almoço reservado em São Paulo, argumentando ser desproporcional o bloqueio de contas bancárias dos empresários envolvidos.»

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Mundo grotesco!..

Via Meditação na Pastelaria

LIZ TRUSS DIZ-SE PRONTA A CARREGAR NO BOTÃO DA BOMBA NUCLEAR E É APLAUDIDA! 
Está preparada. Mesmo que isso significasse um extermínio global. É dever de um  primeiro-ministro. Ela está preparada...

Dois pesos e duas medidas

José Manuel Barata-Feyo, Provedor do Leitor do Público, sobre o facto de o jornal ter ignorado um comunicado da Amnistia Internacional, que acusa a Ucrânia de violar direitos humanos.
«A invasão da Ucrânia pela Federação Russa é condenada pela generalidade dos portugueses. Isso é uma coisa. Outra, completamente distinta, é o PÚBLICO escamotear informações relevantes aos seus leitores, actuando como se fosse um prolongamento da Presidência e do Exército ucranianos ou como se a opinião pública precisasse de filtros paternalistas para formar o seu juízo sobre o que está a acontecer nesta guerra. Na opinião do provedor, o PÚBLICO, neste caso, feriu a sua credibilidade.» 

Eleições em Angola. "A maioria dos eleitores já nasceu em tempo de paz"

«Pela primeira vez, a maioria dos eleitores já nasceu em tempo de paz. O receio de uma guerra, do regresso da guerra, já não pesa tanto sobre o eleitorado angolano, como vimos nos anteriores escrutínios".
A pobreza e o desemprego, assinalou ainda António Mateus, são "os principais tópicos sobre a mesa"

A vegetação do areal urbano... (3)

 Via Diário as Beiras

Qatar, o Mundial da Vergonha

António Araújo
«No próximo dia 21 de Novembro, às quatro da tarde em ponto, hora local, um esférico denominado Al Rihla ("A Jornada"), fabricado pela marca Adidas, com uma cobertura de poliuretano texturizado e 20 gomos, será colocado no centro de um grande rectângulo de relva. Em seu redor, um estádio com 60 mil lugares sentados, projectado pela firma alemã AS+P, querendo "AS" dizer Albert Speer, o filho do arquitecto de Hitler. A empresa holandesa que forneceu os relvados dos últimos três Mundiais de Futebol recusou-se a colaborar neste torneio após ter sabido que só na construção dos estádios já pereceram mais de 6750 trabalhadores, todos oriundos da Índia, do Bangladesh, do Nepal e do Sri Lanka. Nenhum cidadão do Qatar, país anfitrião, morreu na edificação das infraestruturas que irão receber o Mundial da Vergonha.»

Para continuar a ler, clicar aqui.

Na Figueira, «o dia de hoje é um dia muito especial: é a data em que neste país ocorre a efeméride da revolução de 24 de Agosto de 1820…»

 Via Diário as Beiras

terça-feira, 23 de agosto de 2022

A vegetação do areal urbano... (2)

Via Diário as Beiras

Quem ganha com a subida das taxas de juro?

«...  o aumento dos juros não é uma má notícia para todos. O sector bancário, por exemplo, é um dos principais beneficiários deste processo.»

Já não há amianto nos espaços de apoio ao HDFF

 Via Diário as Beiras

Dia do Artista

 Via Diário as Beiras

Optimismo: Governo diz que "Parque Natural da Serra da Estrela vai ficar melhor do que estava"!..


A ministra Mariana Vieira da Silva veio garantir que a partir de Setembro concretizar-se-á "
um plano de recuperação e revitalização que deixará a Parque Natural da Serra da Estrela melhor do que estava".
A ministra garante que a a "valorização, a recuperação e o desenvolvimento, além do que já existia, é uma prioridade deste Governo" para os territórios afetados pelo incêndio na serra da Estrela e anunciou que será declarado o estado de calamidade na região da serra da Estrela. 
As garantias da ministra foram comunicadas aos jornalistas no fim de um encontro entre ministros e presidentes de câmara, realizado em Manteigas, após o qual anunciou que seria decretado o Estado de Calamidade naquela região, afectada por incêndios que duraram uma semana.
Antes de avançar com medidas, Mariana Vieira da Silva considerou que "é fundamental" perceber a dimensão dos estragos causados pelo fogo, que lavrou durante 11 dias na serra da Estrela, contando com as reativações, após uma semana inteira a fogo, que destruiu 25 mil hectares de floresta. 
"Nos próximos 15 dias, vamos fazer o levantamento de todos os danos e prejuízos", disse Mariana Vieira da Silva. 
"Queremos saber como estão os solos, onde é preciso intervir, saber como estão as bacias hidrográficas", explicou a ministra. "Um prazo muito curto que responde a esta situação de emergência e calamidade", disse. 
A inventariação vai contar com a participação de vários organismos públicos. Após a conclusão do levantamento, serão apresentadas "medidas, ao abrigo do Estado de calamidade", que a ministra anunciou e "será decretado pelo Conselho de Ministros", para poder "responder melhor e o mais urgente possível a estes territórios". 
Mariana Vieira da Silva deixou uma mensagem de optimismo, sublinhando que a partir de setembro haverá um terceiro momento, "muito importante", um "plano de recuperação e revitalização que deixará o Parque Natural da Serra da Estrela melhor do que estava". Segundo a ministra, trata-se de "um projeto ambicioso" que vai reunir várias instituições.

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Precariedade é sobre-exploração

Carvalho
da Silva
"A precariedade no trabalho é uma grave doença social, económica e cultural. Todas as dimensões da vida das pessoas/trabalhadores, e por consequência das famílias, são atingidas negativamente por ela. São imensas as áreas e temas de estudo que o comprovam.

Nos últimos 50 anos ocorreram mudanças profundas na divisão social do trabalho; alterações estruturais e organizacionais nas empresas e serviços e nas estratégias de gestão; fragmentação da produção e das tarefas inerentes a cada atividade; impactos fortes de tecnologias inovadoras; surgimento de comunicação instantânea passível de múltiplas utilizações nos processos de produção de serviços e bens; existência de novos instrumentos de trabalho; financeirização da economia e do trabalho criando a ilusão de acesso fácil ao crédito e secundarização do salário; convergência dramática entre o individualismo e o consumo. Novas formas de organização e de prestação do trabalho tiveram de ser consideradas. Todavia, a precariedade, no fundamental, não decorre de imperativos inerentes às complexidades daquelas mudanças.

Argumenta-se que as empresas agora vivem de projetos de curta duração, que tudo é volátil. Mas, há instrumentos de gestão e possibilidades de readaptação de atividades muito mais eficazes que no passado. Quanto à volatilidade do emprego, repare-se que, quer no setor privado, quer no público, são imensos os postos de trabalho permanentes por onde passam trA precariedade no trabalho é, em grande medida, um conjunto de mecanismos de sobre-exploração. Enfraquecidas as representações coletivas dos trabalhadores e bloqueada a negociação coletiva, o cutelo do arbítrio mercantil pesa sobre toda a regulamentação. A normatividade laboral é instrumentalizada. Em vez de se proibir o que é ilegal, criam-se enquadramentos jurídicos que normalizam as formas de trabalho atípico. O resultado é sempre pior retribuição do trabalho e perda ampla de direitos e formações.

Ao contrário do que se tenta impingir aos jovens, a precariedade é uma velharia que imperou durante séculos, relançada em força com o incremento do neoliberalismo nos anos 70/80 do século passado. Faz parte dos instrumentos mais requintados da "economia que mata".

Modernos são: i) o direito à segurança no emprego como princípio estruturante da universalização do direito ao trabalho e a sua consagração constitucional; ii) "o reconhecimento de que o direito ao trabalho tem uma dimensão humana, de realização pessoal e como tal subtrai-se da arbitrária disponibilidade do empregador" (Filipe Lamelas e Pedro Rita, in Trabalho Digno.colabor.pt); iii) o Direito do Trabalho, que tem por função primeira a proteção do elemento mais frágil na relação de trabalho - o trabalhador - e não a de promover políticas económica e de emprego neoliberais; iv) o objetivo do pleno emprego para, com a riqueza existente, se criarem milhões e milhões de postos de trabalho úteis e com perenidade, nomeadamente nas áreas da educação, da saúde, da recuperação ambiental; v) a Agenda do Trabalho Digno da OIT; vi) o direito dos jovens a terem salários dignos e a organizarem família.

Salvo situações excecionais, os vínculos relativos a novas formas de o organizar e prestar o trabalho, podem ser sempre estáveis ou precários. São escolhas políticas que se fazem em cada contexto. O Governo, se tem verdadeira preocupação com os impactos da precariedade, enfoque o seu esforço na promoção da segurança no emprego." 

A vegetação do areal urbano...

 Via Diário as Beiras

Concurso para a concessão do Casino da Figueira da Foz

 Via Diário as Beiras

Quiaios: "festival tem como objetivo promover a identidade local e, em particular, o Chouriço"

Via Diário as Beiras

Uma mulher caminha sobre os canos de drenagem que desaguam no rio Bagmati, em Katmandu.

 Foto Niranjan Shrestha/AP

domingo, 21 de agosto de 2022

Terá começado a III Guerra Mundial?

«O facto de a NATO estar a intensificar seu apoio de combate aos militares ucranianos tanto na Grã-Bretanha como em territórios de outros Estados é uma prova clara de que o eixo liderado pelos EUA está em guerra com a Rússia. Já não se trata de uma guerra por procuração, mas sim de uma guerra multi-nível em grande escala. 
“Não lutaremos numa guerra contra a Rússia na Ucrânia”. Assim disse o presidente Joe Biden em Março deste ano, ao mesmo tempo que se gabava de encher a Ucrânia com armas letais a fim de assegurar que o regime de Kiev apoiado pela NATO não fosse derrotado.»

Para continuar a ler, clicar aqui.

Divulgação de resultados do projeto Mosaic.pt tem uma sessão agendada para 28 de Setembro próximo no DCMG

Realiza-se a 28 de setembro, entre as 14H45 e as 17H15, nas instalações do Desportivo Clube Marítimo da Gala, a sessão de divulgação subordinada ao tema Projeto Mosaic.pt - Relevância e contributo para a análise de risco de inundação costeira”
Este evento enquadrasse na fase de divulgação de resultados do projeto Mosaic.pt, projeto coordenado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em parceira com o Centro de Estudos Sociais. 
Pretende-se desta forma desenvolver ferramentas de apoio à gestão do risco de inundação na zona costeira. Participam, na iniciativa, diversos oradores, ligados a esta área de conhecimento.  Este evento é organizado com o apoio do Município da Figueira da FozJunta de Freguesia de São Pedro e Desportivo Clube Marítimo da Gala.
Recorde-se, o que por aqui andamos a alertar desde 2006: