quarta-feira, 29 de março de 2023

Obras na Edgar Cardoso: "a partir de 25 de Abril o sistema estará a funcionar em contínuo e em permanência"

Via Município da Figueira da Foz

 

A Figueira da Foz possui as condições naturais...

 Via Diário as Beiras

"As obras da Avesta Battery & Energy Engineering poderão arrancar no início de 2024"

 Via Diário as Beiras

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Nota de imprensa da Comissão Política do PSD Figueira da Foz "sobre a questão das obras da Ponte Edgar Cardoso"

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Barbárie

Agustina Bessa-Luís, escritora portuguesa (1922-2019):
“A competição é só civilizadora enquanto estímulo; como pretexto de abater a concorrência é uma contribuição para a barbárie.”

Duas perguntas simples

"O que é que vai na cabeça de um gajo que atravessa o Mediterrâneo numa embarcação manhosa, à mercê das redes mafiosas de tráfico de humanos, que se vê  viúvo na Grécia num incêndio num campo de refugiados, sozinho em Portugal, pai de três menores num país estrangeiro, para fazer uma merda destas?


André Ventura tem pai, tem mãe, tem avós, tios, primos, família, não nasceu de geração espontânea, acaso a algum jornalista já lhe passou pela cabeça ir saber o que é que a família pensa, o que é que falhou na educação para sair, e vou ponderar bem os termos, um monte de merda desta envergadura?"

terça-feira, 28 de março de 2023

«... e, por fim, o Mondego saíu em missão. E avariou. Redundantemente avariou. E, à falta de remos, foi rebocado de volta.»

"...que forças armadas são estas, cujos aviões não descolam, cujos navios e submarinos não funcionam e são rebocados quando tentam, cuja cavalaria dispõe a cada momento talvez de 1/2 tanque em cada 3? Que defesa nacional é esta? Que organização e orçamentação são estas? Que farsa, que vergonha, que irresponsabilidade, que desgoverno, que mentira?"

«... não creio que a Figueira necessite de correr atrás de todas as propostas que prometem “visibilidade” ou de todas as organizações “órfãs” de anfitrião»

 Via Diário as Beiras

Obras na Edgar Cardoso: "Governo garantiu que as obras não começariam sem as alternativas da portagem gratuita estar a fucionar", o que não aconteceu

 Via Município da Figueira da Foz


Prognósticos só no fim: “o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira”

A história é velha e é muito conhecida. Contudo, continua actual. Em 1987, o então presidente do Vitória de Guimarães, Pimenta Machado, face a uma notícia do "JN" sobre a saída de René Simões, que na altura seria "em primeira mão", decidiu fazer marcha atrás e só despediu o treinador uma semana depois. 

Nessa altura tornou-se célebre a sua frase: “o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira”. A frase, nunca perdeu a actualidade. Hoje pode continuar a ser usada quase todos os dias. Além do desporto, também na política.

Vejamos, via Delito de Opinião, o que disse Fernando Medina (há quem lhe chame ministro), sobre a taxa zero de IVA em alguns bens essenciais.

BCE e Lagarde, um caso de insensibilidade social

 Via Jornal Público

segunda-feira, 27 de março de 2023

No mínimo, isto é preocupante...

"De acordo com os últimos Censos (2021), a Região Centro é aquela que apresenta o índice de envelhecimento mais elevado do Continente, existindo actualmente dois seniores por cada jovem. A esperança média de vida à nascença é mais elevada do que no resto do país - cada indivíduo nascido na região pode esperar viver cerca de 82 anos, mais dois do que a média europeia -, mas a taxa de natalidade e o índice de fecundidade da região estão abaixo da média nacional (e sabemos que, mesmo essa, nos coloca na cauda da europa). Cada mulher da região, com idades entre os 15 e os 49 anos, tem em média 1,2 filhos ( muito abaixo do nível mínimo de renovação da população que é de 2,1)."

Ponte Edgar Cardoso fecha ao trânsito nas noites de 27 para 28 e de 28 para 29, das 20H30 às 06H30

 Via Diário as Beiras

Esta segunda-feira é Dia Mundial do Teatro

«Em 1962 celebrou-se pela primeira vez o Dia Mundial do Teatro pelo Instituto Internacional do Teatro. Seis décadas depois, a data continua a ser comemorada, anualmente, a 27 de Março.»

Apesar das dificuldades financeiras e da suspensão da produção, a Seiva Trupe faz questão de assinalar a data.
"Convoca-se um Teatro Vivo" é o nome do programa que a Seiva Trupe realiza para assinalar o Dia Mundial do Teatro. Apesar das dificuldades financeiras e de só ter verbas para manter a Seiva Trupe aberta até ao final de abril, a companhia faz questão de assinalar a data.
O director da Seiva Trupe - Teatro Vivo explica que apesar do momento difícil que vivem, o programa tem entrada livre. Jorge Castro Guedes sublinha que esta data é duplamente importante. "Primeiro, porque esta é também a data do primeiro aniversário da inauguração da Sala Estúdio Perpétuo, que culmina um prazo de 9 anos em que a Seiva Trupe esteve sem sala. Neste dia 27, vamos fazer uma performance chamada "Convoca se um teatro vivo", poesia, música e uma homenagem ao António Reis, um dos fundadores da Seiva Trupe. Vai ainda ser apresentado o novo sítio da internet da companhia."
 "A Seiva Trupe tem uma gestão extremamente cautelosa e tinha uma reserva para três, quatro meses. Além disso foi cortada toda a atividade e, portanto, eu estou a falar da manutenção mínima da sala e de uma estrutura de três pessoas neste momento. A situação é sustentável até ao final de abril no máximo dos máximos, a partir daí só teremos a possibilidade de pagar as instalações, mas acredito na resolução do problema. Não era o dia do teatro que com que sonhava... mas é um momento de alegria, de festa e em que esperamos a solidariedade das pessoas."
Ouça, clicando aqui, na íntegra, a conversa da TSF com Jorge Castro Guedes, director da Seiva Trupe.

Instalações da GNR podem vir a receber o Campus da Universidade de Coimbra

A inauguração do campus da Universidade de Coimbra (UC), na Figueira da Foz, ocorreu em dezembro do ano passado, na Quinta das Olaias.  Como era sabido, o imóvel municipal da Quinta das Olaisa, não tem dimensão para desenvolver a actividade pretendida, que, dentro de uma década, deverá incluir todos os graus académicos. A reitoria UC procura instalações que possibilitem o crescimento ambicionado. O presidente da câmara, Santana Lopes, que está empenhado no mesmo objectivo, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS que «uma das soluções poderá passar pela parte do Centro de Formação da GNR onde funcionou o posto de vacinação covid-19.»
“Em termos de tempo e dinheiro, estou à procura da melhor solução”, garantiu o autarca. “A câmara tem a responsabilidade de abrir portas e tentar procurar soluções e apresentá-las à UC, [que] tem também uma responsabilidade grande, até na apresentação de candidaturas a financiamento”, disse ainda Santana Lopes.
O autarca está a desenvolver contactos nesse sentido.
“Quero explorar as hipóteses todas e saber qual é a melhor para acertar com a UC a responsabilidade de cada parte na construção de novas e futuras instalações do campus”, adiantou Santana Lopes ao DIÁRIO AS BEIRAS“[O Centro de Formação da GNR] seria muito bom, porque as estruturas estão feitas, mas temos de ver as condicionantes que há”, disse ainda Santana Lopes.

Centenário de Mário Soares vai ser assinalado na Figeuira da Foz


"O município da Figueira da Foz vai assinalar em 2024 o centenário do nascimento de Mário Soares, antigo Presidente da República e fundador do Partido Socialista (PS), disse ontem Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara, à agência Lusa."

sábado, 25 de março de 2023

Marinha das Ondas comemora 95 anos como freguesia


A Marinha das Ondas, localizada no concelho da Figueira da Foz, está a comemorar o 95.º aniversário como freguesia.
A autarquia local vai promover amanhã, dia 26, uma série de iniciativas para assinalar a data. 
Durante a manhã, vai ser realizada uma missa em honra dos fregueses falecidos. Segue-se o depósito de uma coroa de flores no cemitério. O almoço deste ano realiza-se no centro cívico do Sampaio, em vez de ser na colectividade da Marinha das Ondas, como no ano passado, já que a Junta assumiu que o evento seria realizado em colectividades diferentes a cada ano. Às 16h00 ocorre a sessão solene na Junta de Freguesia, durante a qual alguns atletas locais serão homenageados pelas suas conquistas em desportos diversos como remo, motocross e futebol.

Santana, à direita, a voz da razão:

Justiça para os trabalhadores da Justiça!

Jacques, o bonecreiro de famosos.

Carlos Matos Gomes

"Os ingleses têm um provérbio que julgo apropriado ao que está a acontecer a Jacques Rodrigues, um dia é da caça, o outro é do cão. O dono do grupo Impala, que edita as revistas Maria (classes baixas baixas) e Nova Gente (classes de pretendentes a ascensão) fartou-se de ter dias de caça e caça grossa. Deu o nome à empresa de Impala - uma grande  peça de caça e avisou que ia impor a sua lei, a da selva! 


Agora, que as chamadas autoridades bateram à porta do Jacques parece que aconteceu o mesmo que a um tal Nuno herdeiro da sociedade de sabões e que só tinha de seu uma moto de água, e o mesmo ao comendador Joe da Madeira, que possuía uma garagem. Os tipos do buraco do Banif, vá lá, ainda têm umas casitas jeitosas no Vale da Coelha ao lado do venerável Cavaco Silva! 

Jacques é, por isso, mais um figurão na galeria de prestigiadores que fazem desaparecer dinheiro e empresas enquanto ninguém dá pelo milagre. É um ícone da nossa civilização: não é um marginal. Quem se pavoneou pelas Marias e Novas Gentes são pessoas com quem nos cruzamos, alguns que até elegemos. Jacques Rodrigues envernizou a classe media portuguesa e transformou os bacharéis em lentes da Universidade. Ele substituiu o antigo guarda-roupa Paiva. Um atabalhoado jovem recem licenciado membro de uma concelhia de trás do sol chegava a lisboa sem saber distinguir o Conde Redondo do Intendente e o Jacques apontava-o ao Casino Estoril com um smoking e o cabelo oleado!

Jacques veio de Angola e atirou-se à reconstrução da vida sem olhar a meios - é mesmo assim, não há piedade nem princípios quando se trata de sobreviver e responder a ofensas, Jacques explorou o mais velho e garantido elixir do êxito: dirigiu-se aos instintos básicos, o sexo, a vaidade, a ambição.  Embrulhou este cocktail em papel celofane num saco para classes baixas e noutro para quem já vai ao cabeleireiro. A Maria e Nova Gente. Chamou ao papel de celofane - glamour - contratou uns escribas  e uns fotógrafos, uns e umas pretenciosas que nao tinham onde jantar para umas sessões de exibição, comprou umas reportagens com as "celebridades decadentes da Europa" e expôs com destaque as atividade sexuais de uma maltosa que já andava nesta vida de cama e coca há muito, mas sem o destaque que dá dinheiro. O realizador moçambicano e brasileiro Ruy Guerra, que realizou o filme Portugal SA, com guião meu, reduzia este tipo de enredos de forma triangula: quem trepa com quem. A trepa com B, B trepa com C, C quer trepar com A, mas  B arma escândalo com com um fadista que chegou à noite para animar a festa e engatou a filha do marquês que recebe a malta,   

Jacques Rodrigues foi durante muitos anos simultaneamente o "patrão" dos famosos que trabalhavam para a casa e também o seu  expositor. Pode ser considerado um galerista.   Pelo meio deixou calotes, recebeu empréstimos, porventura  até terá encaixado subsídios europeus de projetos de futuro, como a influência do Botox na fuga à identidade e na oralidade. Como vencer na vida sem  mexer uma palha - uma contribuição  para a política zero carbono.   Como tirar o odor corporal dos fatos alugados. Entretanto comprou ou construiu vivendas e casas de luxo, automóveis, joias, tudo sem que os bancos tenham tido uma dúvida, nem as finanças, nas as câmaras onde o Jacques se instalou. 

Enfim: é desta Nova Gente que somos feitos. Para alguns tipos que sacristiam estes novos sacerdotes, caso do "Ajax" do novo regime, o Ventura, esta é a sua gente. Execráveis são os que recebem o rendimento mínimo.  O Jacques Rodrigues somos nós. Compramos os seus produtos, como compramos hoje os produtos SIC, CM, TVI.  A  queda do castelo de cartas construído por Jacques Rodrigues deve-se aos novos modelos e meios de comunicação: hoje um "famoso" não necessita de um mexeriqueiro que leve uma notícia e que tire uma foto de um nu. Os proprios famosos se encarregam de expor as suas cenas de cana, os seus corpos nas retretes, a transcricão dos seus diálogos com os parceiros, as denuncias do roubos que fazem quando saem de casa. À velha Nova Gente (replicas mais ou menos conseguidas da Hola) chamou-se imprensa del córazon. Nunca foi verdade, o corázon era a carteira do otário ou a alegria do mundo das mulheres, situada mais abaixo. Foram tempos que desapareceram.

Hoje a Nova Gente masturba-se em direto nas redes sociais diante de um telemóvel 5 G ou de um IPad! Nem o Jacques aguentou tamanha concorrência! Comparado com o que as redes publicam a Nova Gente era uma revista de escuteiros."

sexta-feira, 24 de março de 2023

Carlos Monteiro, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves renuciaram ao lugar de vereadores

Na reunião de hoje, o executivo municipal da Figueira da Foz tomou conhecimento da renúncia dos vereadores socialistas Carlos Monteiro, ex-presidente da Câmara e candidato derrotado nas últimas eleições autárquicas, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves, que estavam com os mandatos suspensos.

Figueira da Foz vai ter 28,5 milhões para habitação a preços acessíveis

«
O município da Figueira da Foz vai ter 215 fogos habitacionais com rendas acessíveis, no âmbito do acordo assinado quarta-feira entre a Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).
Na sessão de Câmara de hoje, a vereadora Olga Brás, responsável pelo pelouro da habitação, destacou que o concelho vai ter acesso a um investimento de 28,5 milhões de euros (ME), entre fogos novos e reabilitados.
Segundo a autarca, nesse montante está inscrita uma verba de 9,5 milhões de euros para a aquisição de dois prédios devolutos que pertencem ao Ministério da Defesa Nacional, com 24 apartamentos no total.
Aquela verba que sai do pacote global de 250 milhões contratualizado entre a CIM Região de Coimbra e o IHRU para a criação do Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis.
A vereadora Olga Brás salientou que o município “está a trabalhar bastante” neste processo, já que as obras têm de estar concluídas até dezembro de 2025.

Do lado da oposição, a vereadora socialista Diana Rodrigues exortou o executivo liderado por Pedro Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, a recuperar “o tempo perdido” na aprovação dos regulamentos que permitem o acesso à habitação a custos acessíveis.»

Ainda não é amanhã que João Portugal é eleito presidente da Federação de Coimbra

A eleição do líder da Federação de Coimbra do PS, marcada para amanhã, dia 25, sábado, foi adiada para data a definir posteriormente.

Segundo o Campeão das Províncias, a decisão é da Comissão Eleitoral da Federação de Coimbra, presidida por Luís Marinho e foi tomada por unanimidade, em face de uma providência cautelar interposta junto do Tribunal Constitucional por Victor Baptista.

Segundo a Comissão Eleitoral da Federação de Coimbra dos socialistas esta tomada de decisão, “decorre da citação que o Tribunal Constitucional faz ao PS que não deve este, mesmo não estando decidida a questão, como é o caso, praticar actos que ponham em causa um qualquer resultado da providência cautelar em curso (art.º 381, n.º 3 do Código do Processo Civil, por força do n.º 2 do art.º 103-e da Lei do Tribunal Constitucional)”.

Embarcação eléctrica para a travessia do Mondego: horário de funcionamento

Horário de funcionamento da embarcação elétrica, já a partir de amanhã, 25 de março, bem como um horário especial de reforço para os dias 27 e 28 do corrente mês.

Com todo o respeito: deixem de confundir valor e gosto

Passaram pessoas na minha vida que confundiram tudo.
Por exemplo, valor com gosto.
Em determinado período, deram-me valor porque gostavam do que escrevia.
Quando deixaram de gostar do que escrevo, passaram a tentar denegrir-me, tentar que o meu nome ficasse comprometido, desacreditado e  malvisto.
Inventaram tudo e mais alguma coisa. 
Não sei se tenho algum valor. Todavia, escrevi sempre o que achei correcto.
Tenho muitos defeitos. Todavia, nunca confundi valor com gosto.
Mesmo que não gostasse da música do Jorge Palma, alguma vez ousaria tirar-lhe o valor?
Não espero que me deem valor. Porém, exijo respeito.

"Eleições intercalares estão previstas na Lei e podem realizar-se quando há motivos que o justifiquem."

"...quem neste momento representa as forças políticas da oposição não foram os eleitos, nem no caso do PS nem no caso do PSD, porque os que foram eleitos renunciaram. Essa é que é essa".

 Via Diário as Beiras

"A lagoa de Maiorca é uma antiga pedreira, no centro de Portugal, no concelho da Figueira da Foz"...

 Via Diário as Beiras


Paço de Maiorca: "um poço sem fundo"...

 Via Diário as Beiras

O "perigoso", porque "competente", político Ventura

Mário Rui Pedras, padre de São Nicolau e Santa Maria Madalena, é o orientador espiritual de André Ventura. 
Quando confrontado com o nome do sacerdote na lista de nomes de alegados abusadores ainda no activo, elaborada pela comissão independente,  manifestou-se "chocado""É sabido que o padre Mário Rui Pedras é próximo de mim, casou-me, esteve comigo também quando era estudante universitário. E, portanto, é uma notícia que me choca bastante e que me choca particularmente", reconheceu André Ventura.
Foi assim que o presidente do Chega reagiu esta quinta-feira ao afastamento do padre Mário Rui Pedras pelo Patriarcado de Lisboana sequência das investigações da comissão independente aos abusos sexuais na Igreja. O líder do Chega sublinhou ainda que a notícia do afastamento do seu orientador espiritual pelo Patriarcado de Lisboa por suspeitas de abusos sexuais não muda a sua visão sobre o tema. "A justiça tem de ser aplicada para todos, seja em que circunstância for, seja quem seja", afirmou André Ventura que fez referência a uma "espécie de expressão" no Direito. "A lei é dura, mas é para cumprir, dura lex sed lex. E é assim mesmo que faço na vida política, quando envolve amigos, familiares e todos os outros".
Ventura é perigoso por uma simples e objectiva razão: sabe ser político. Naquilo que faz, e como o faz, é competente. Por isso, é popular. Diz o que as pessoas gostam de ouvir. "Quem não sabe ser caixeiro, que feche a loja."

quinta-feira, 23 de março de 2023

Manuel Domingues, vereador com o pelouro dos Espaços Verdes: “gostaríamos de chegar ao fim do mandato com uma árvore plantada por cada figueirense”

 Via Diário as Beiras

Documentos sobre a TAP, só podem ser consultados na “sala secreta”

«Comissão de inquérito da TAP vai ter sala “secreta” para consultar documentos».

Mais duas promessas e mais um truque

"...mais duas promessas – aumento função pública e baixa do IVA dos produtos alimentares.

Mais um truque – utilizar uma legislação destinada a intervir em prédios em ruínas."

Município figueirense e o EIFP vão assinar o contrato de comodato

 Via Diário as Beiras

"Safra foi farta, em período de defeso"

Via Diário as Beiras

quarta-feira, 22 de março de 2023

Alexandra Leitão

Allianz Figueira Pro

«Entre sexta-feira e domingo, a praia do Cabedelo, na Figueira da Foz, recebe a elite do surfe nacional numa competição em que já conhecidos os embates das rondas das rondas iniciais.

Os surfistas portugueses querem entrar em grande na 1.ª Divisão do surfe nacional, existindo sempre uma enorme expetativa para a primeira bateria do ano desta competição.
Outro condimento que dá um “tempero” especial ao cardápio da competição é o regresso às competições nacionais de Frederico Morais e do tetracampeão nacional Ruben Gonzalez (2004, 2005, 2006 e 2008) que, atletas que, curiosamente, vão enfrentar-se na ronda inaugural.»
Mais pormenores aqui.

«... falar-se, neste momento, de eleições parece-me um “fait-divers”»

 Via Diário as Beiras

Corte total de trânsito na ponte Edgar Cardoso nas noites de 27 para 28 e de 28 para 29 de março, entre as 20H30 e as 06H30...

 Via Diário as Beiras

terça-feira, 21 de março de 2023

A auto-referência

"Em pelo menos três áreas a auto-referência cria desconforto. Na ética, na gramática, na lógica.

O auto-insulto, ou o auto-elogio têm estatutos muito diversos da referência aos outros. Podemos ser justos ou injustos ao insultar ou elogiar outra pessoa. Podemos sê-lo igualmente quando o fazemos em relação a nós mesmos. Mas quando alguém diz que é modesto ou diz que é o pior dos homens, há algo de bizarro que nos invade. De uma forma ou de outra, a auto-referência cheira a narcisismo.

Na gramática, pelo menos nas línguas indo-europeias, tão ricas em flexões verbais, o pronome «eu» tem sempre histórias estranhas. Se a própria flexão verbal indica a pessoa e o número (e na voz passiva em muitos casos igualmente o género), para que serve um pronome «eu» no nominativo? A auto-referência cheira a inutilidade.

Na lógica a auto-referência é porta de entrada para os paradoxos. Nem sempre gera paradoxos, e nem todos os paradoxos nascem da auto-referência, mas sempre que entramos no seu terreno sabemos que é savana perigosa. Na lógica cheira a paradoxo.

Narcisismo, inutilidade e paradoxos são sempre os perigos da auto-referência. Mas isto sou eu a dizê-lo. E que sei eu disso?"

Alexandre Brandão da Veiga

"...não entendo o que há para clarificar..."

Via Diário as Beiras

Rui Nabeiro, “empresário exemplar” e “exemplo de capacidade empreendedora”?..

Imagem: Jornal de Negócios
Foi hoje a enterrar Rui Nabeiro, empresário admirado no país, homem amado na terra que o viu nascer, chorado e homenageado por quase todos e "um homem ambicioso, de mãos abertas".

Rui Nabeiro, foi o empresário que levou os funcionários de férias nos anos 70: “aquela gente merecia tudo!”

Nos últimos dias foi dita muita coisa sobre Rui Nabeiro. De tudo que li - e foi muita coisa - impressionou-me isto: Rui Nabeiro, “empresário exemplar” e “exemplo de capacidade empreendedora”.

Fiquei completamente baralhado sobre o que é ser um "empresário exemplar" e "exemplo de capacidade empreendora" em Portugal.

Ru Nabeiro, pelo menos que eu saiba, não deslocalizou a morada fiscal da sua empresa para a Holanda, soube lidar com desgraças como a burocracia portuguesa e com a rigidez laboral que impede as empresas, em geral, e por maiora de razões, ainda mais as do interior, de prosperarem. 

Ainda acham que Rui Nabeiro foi um  “empresário exemplar” e “exemplo de capacidade empreendedora”?..

Hospital Distrital da Figueira da Foz será a sede de uma Unidade Local de Saúde, a nona a nível nacional

 Via Diário as Beiras


Alqueidão, 95 anos como freguesia

Via Diário as Beiras

Citando Alexandra Leitão, que não é da oposição, mas deputada do partido da situação...

Via Delito de Opinião
Esta voz deve incomodar António Costa. 
"Parecem frases de alguém da oposição, mas foram proferidas por uma deputada socialista: Alexandra Leitão. Anteontem, domingo à noite, num programa de debate da CNN Portugal."

«O que temos claramente é uma situação em que quem parece contribuir para a inflação é quem compra. Ou seja, aqueles que vivem essencialmente do seu trabalho e estão há muitos meses a perder poder real de compra.»

«O que me preocupa é estarmos numa situação em que os preços da alimentação continuam a crescer a um ritmo muito superior à inflação média. As pessoas sentem cada vez mais necessidade em adquirir [apenas] o cabaz básico. Os salários em Portugal cresceram só 1,1% no último trimestre, isto significa que temos hoje menos justiça social do que há um ano.»

«Se há mais arrecadação fiscal, se também pelo lado da oferta o Estado tem vantagens com este aumento da inflação, então os salários deviam começar a aumentar.»

segunda-feira, 20 de março de 2023

A autoconfiança é algo muito valioso....


"O PS da Figeira da Foz foi ver como está a Freguesia de S. Pedro...
O que se passou nesta visita é descrito numa nota do Gabinete de Imprensa da Comissão Política Concelhia do PS da Figueira da Foz."
Para ler clicar aqui.

Obras na zona antiga: no pico da época balnear as obras páram

Texto: via Diário as Beiras
"As obras das fases finais da empreitada em curso na zona antiga da cidade param de 11 a 28 de agosto, adiantou o vereador Manuel Domingues na sessão pública de esclarecimento sobre a empreitada, que conduziu. Ou seja, a paragem acontece no pico da época balnear, dando descanso aos moradores e comerciantes e férias aos trabalhadores do empreiteiro. 
Os trabalhos estão a decorrer por fases, opção que a Câmara da Figueira da Foz tomou para evitar os constrangimentos acrescidos de obras em simultâneo na mesma zona. 
A parte mais complicada, admitiu Manuel Domingues, poderá ser a rua Santos Rocha. Por outro lado, o vereador ressalvou que o empreiteiro comprometeu-se a cumprir os prazos. Caso contrário, frisou, a autarquia reserva-se o direito de tomar as medidas que considerar adequadas. 
As obras dão continuidade ao projeto do anterior mandato autárquico da requalificação da Baixa da cidade e incluem a parte da primeira fase que ficou por concluir. 
A principal finalidade da intervenção no casco antigo da cidade é a separação dos esgotos das águas pluviais. A substituição de outras infraestruturas de serviços básicos e a segurança dos peões também são abrangidas pela empreitada. 
Dias antes da referida sessão, o presidente da câmara, Santana Lopes, reuniu-se com comerciantes da zona, tendo-lhes garantido que, se forem comprovados prejuízos relacionados com as obras, tendo como referência a faturação média dos últimos três anos, a autarquia garantirá uma compensação financeira."

Questão estruturante para o desenvolviemnto planificado do concelho: se a Marina pode crescer para sul, porque é que o Porto Comercial não pode?

Segundo o Diário as Beiras de hoje, "a administração portuária está a refletir sobre a expansão da marina para o Cabedelo, na margem Sul. Este é um assunto que o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, tem vindo a defender, argumentando que, numa extensa faixa costeira atlântica ibérica, incluindo as regiões Norte e Centro portuguesas, não existe uma infraestrutura com dimensões semelhantes àquelas que se encontram no Sul de Portugal e na vizinha Espanha. Estão previstos investimentos na melhoria das condições de navegabilidade e aumento do calado do Porto Comercial da Figueira da Foz (aprofundamento do canal de navegação, da barra e da bacia de manobras) de cerca de 23 milhões de euros. Os utilizadores privados deverão contribuir com 4,5 milhões de euros. O lançamento da empreitada, que foi adiada pelo Governo no início da pandemia, aguarda pela Declaração de Impacte Ambiental."
Sendo este um assunto importante, não é, contudo, na opinião deste modesto escriba, estruturante para o desenvolvimento planificado do concelho.
Estruturante para o desenvolvimento planificado do concelho, na opinião do mentor deste OUTRA MARGEM, é a questão do Porto Comercial e Zona Industrial e os erros estratégicos de localização.
 
Em 18 de Junho de 2001, publiquei no jornal Linha do Oeste, uma crónica que continua actual. 
O assoreamento do Rio Mondego é um problema antigo e complicado. Mas, para a Figueira, nem tudo sempre foram desvantagens.
Antes do século XI, o Mondego navegável era a estrada natural para o comércio existente nos princípios da nacionalidade. Coimbra, Soure, Verride, Montemor-O-Velho eram então importantes praças comerciais e influentes portos fluviais no centro do país. Por sua vez, a Figueira limitava-se a ser um pequeno ponto localizado na foz do Mondego.
A partir do século XII, porém, o assoreamento do Mondego, com a natural perda da navegabilidade que daí resultou, fez com que um pequeno povoado pertencente ao concelho de Tavarede viesse a ganhar actividade e importância e se desenvolvesse até à cidade na moda, cosmopolita, mas ainda provinciana, dos dias de hoje.
E tudo começou, em boa parte, por há cerca de oitocentos anos o rio ter começado a ficar impraticável para a navegação. Como em tantos outros casos, o mal de uns foi a sorte de outros.
O rio e o porto estão associados ao crescimento da Figueira e são factores de desenvolvimento concelhio, pelo que deveria ter havido (e continuar a haver) o máximo de cuidado e planeamento na execução e expansão das obras portuárias.
As razões são óbvias: basta verificar qual será a função principal do porto comercial.
Fácil de responder: proporcionar o escoamento a mercadorias da zona centro do país, em especial das empresas sediadas na zona industrial da Figueira da Foz e das celuloses.
Sendo a Figueira, como sabemos, um porto problemático a vários níveis, nomeadamente por sofrer a influência das marés, enferma de um erro estratégico de fundo: a localização. A teimosia, ou a falta de visão, em manter o porto comercial na margem norte é um factor condicionante para as condições de funcionalidade da estrutura portuária.

Duas razões simples:

1º. Se estivesse na margem sul estaria mais perto das fábricas, o que pouparia as vias de comunicação que dão acesso ao porto comercial e evitaria a sobrecarga no tabuleiro da ponte da Figueira.
2º.  Principalmente no inverno, os navios acostados no cais comercial têm frequentes problemas de segurança, ao ponto de, por vezes, ser necessária a sua deslocação para a zona abrigada do porto de pesca com as demoras e despesas daí resultantes, o que torna mais onerosa e menos operacional a vinda dos navios à barra da Figueira.

Tempo é dinheiro no competitivo mercado dos transportes marítimos. O mal, contudo, está feito, mas não pode ser escamoteado. Até porque a vinda para a margem sul do porto de pesca não foi inocente. Era poluente ...
Também podemos aprender com os erros. E erro estratégico foi, igualmente, a implantação da zona industrial logo a seguir à zona habitacional da Gala, quando teria sido perfeitamente possível e fácil a sua deslocação mais para sul, possibilitando assim a criação de uma zona tampão entre as fábricas e as residências.
É uma questão pertinente, apesar do optimismo que aí vai com a notícia da implantação de uma fábrica que, segundo a responsável pela gestão do Parque Industrial, “é o maior projecto”, desde que a câmara tomou posse dos terrenos da zona industrial.
Com erros, ou sem erros, porto comercial e zona industrial são estruturas complementares no progresso e desenvolvimento do nosso concelho. Contudo, convém que o planeamento seja devidamente sustentado, pois erros já foram cometidos bastantes. Apesar dos alertas feitos em devido tempo.
Historicamente é conhecido que a ocupação espanhola dos Filipes foi penosa para Portugal. Na Figueira, conforme pode ler-se no Manifesto do Reino de Portugal, “nos séculos XV e XVI até as pescarias não eram seguras, porque nos nossos portos tomavam mouros e turcos as mal defendidas barcas de pesca; cativavam e faziam mercadoria humana dos miseráveis pescadores; e ainda se atreviam licenciosa e insolentemente ao mesmo nos lugares marítimos, como senão tiveram rei que os pudesse defender; e proibida a pescaria faltava ao reino uma considerável parte do seu sustento”.
Isto aconteceu na dinastia dos ocupantes Filipes. Nesse tempo, mouros, turcos e habitantes do norte da europa, todos piratas, saquearam e flagelaram Buarcos e a Figueira. Essa realidade só veio a mudar com a independência, a partir de 1640.
Todavia, só em meados do século XVIII o porto da Figueira conheceu o esplendor, beneficiando, é certo, de um factor exógeno: a quase inutilização da barra de Aveiro. Mais uma vez, o mal de uns foi a sorte de outros.
A região interior centro passou a processar o movimento de importação e exportação das mercadorias pelo porto da Figueira, a tal ponto que embora com demoras, dificuldades e riscos, a nossa cidade “ foi considerada a terceira praça comercial e marítima do país do século XIX”.
De então para cá aconteceram períodos mortos, avanços, recuos, estudo e mais estudos técnicos, ilusões, desencantos, mentiras, mas, nas últimas dezenas de anos, apesar de tudo, avançou-se desde o cais de madeira obsoleto e podre, apenas equipado com uma grua a vapor, tempos esses aliás ainda presentes na nossa memória.
Pena foi o cais comercial ter morto e enterrado as memoráveis regatas de outros tempos. Também por isso, porque é que não o implantaram na margem sul?

domingo, 19 de março de 2023

Rui Nabeiro (𝟭𝟵𝟯𝟭-𝟮𝟬𝟮𝟯)

"Fundador da Delta e presidente do Grupo Nabeiro, faleceu em Lisboa, aos 91 anos."

"Penacovas" com o pé na cova é a realidade em boa parte do Portugal profundo...

 Via Campeão das Províncias

A esperança ainda não morreu e andou ontem pelas ruas de Lisboa

Jornal Público: Cem mil pessoas estiveram na manifestação "Todos a Lisboa" convocada pela CGTP

«São 365 quilómetros aqueles que separam o centro de Guimarães do Marquês de Pombal, em Lisboa. Foi essa a distância que José da Cunha, 75 anos, percorreu para estar este sábado na capital. 
Não é a primeira vez que marca presença numa manifestação deste género, diz. 
Mas "a falta de respeito por quem trabalha" motivou-o a sair de novo à rua. "Trabalhei durante vários anos, sempre com salários baixos. Sofri por antecipação, porque a reforma agora é também baixa e o custo de vida é insuportável", lamenta. Frisando que não é "especialista em economia", José da Cunha considera que o argumento do governo para não aumentar salários (iria agravar a crise inflacionista, segundo o Executivo) não é uma desculpa. "Não é retirando o ordenado ou encarecendo os combustíveis, por exemplo, que isto recupera. Pelo contrário, com a falta de dinheiro, a economia estagna". E tabelar preços de bens essenciais, por exemplo? "Para isso era preciso termos outro governo. Este - e os outros que o antecederam - não querem tabelar. Querem que o capital seja cada vez mais capital e os pobres mais pobres. E estamos nisto há muito tempo"

JUSTA CAUSA, CAUSAS JUSTAS E AUTOS DE FÉ

 Via O JUMENTO

"Ainda antes de qualquer relatório da IGF já se sabia que o despedimento da CEO, de preferência recorrendo a uma cerimónia pública era uma causa justa. Num mundo político dominado pelo populismo, onde os políticos usam a “opinião pública” orientada por opinion makers que parecem ser devotos ou mesmo apóstolos do André Ventura, já se sabia qual seria a conclusão que seria vertida no relatório da IGF. Se assim não fosse, agora estaria essa opinião pública a questionar a competência daquela Inspeção-Geral.

Muito antes daquele relatório já se sabiam as consequências, apenas faltavam os argumentos. Depois de tudo o que ouvimos o Presidente da República dizer, com todo o OS mais preocupado com o Medina do que com a justiça, já se sabia que a melhor maneira de satisfazer as exigências da oposição, satisfazer o Costa, manter oMedina e permitir a Marcelo Rebelo de Sousa lavar as mãos como Pilatos, seria incinerar a CEO da AP ao estilo doKim Jong-um, com uma rajada de uma metralhadora antiaérea, carrega-se no botão e com uma rajada de segundos o assunto está encerrado.
Aquilo a que assistimos não foi um despedimento por justa causa, a prova de que era uma causa justa, mas sim um auto de fé, ao estilo de democratas que para conseguirem votos ou manterem-se no poder fazem um breve intervalo nos seus maravilhosos valores democráticos e em vez de se inspirarem na lei e na Constituição, despacham o assunto seguindo as normas do Malleus Mallificarum.
Neste momento parece o fim do jogo, o pessoal abandona o estádio e não esconde a alegria pelo resultado na entrevista à CMTV. Mas daqui a uns tempos, vamos ler numa notícia de rodapé dos jornais que a CEO ganhou o processo em tribunal e que teremos de lhe pagar os ordenados e ainda os prémios de desempenho, que depois de tantos elogios por parte do governo ninguém demonstrará que não são merecidos."