António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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5 comentários:
Bom isto está de tal maneira que o melhor era fechar a cidade para obras.
Aproveitava-se e fazia-se uma limpeza aos ratos.
Um dia ia acontecer, estava escrito nas estrelas!!
Porque não a realizar já (daqui a dias) no pavilhão do Parque das Gaivotas?
Ou no Parque de Campismo?
Ou no refeitório da fábrica de cimento/Cabo Mondego?
Ou na pista do Estádio? (até naquela rua que circunda o estádio dá para esse fim);
Ou no Oásis, para ficar dentro da zona geográfica?
Espero sinceramente que encontrem uma solução.
Freitas Lobo
Pelos vistos toda a gente já antecipava esta conclusão!!!!
Podem explicar ao simples figueirense os motivos?
Será que o cheiro da sardinha também incomoda no Touril, tal como incomodavam os assadores na rua (passado recente)?
E assim se explora "bem" a riqueza do peixe na Figueira da Foz!
E assim se entende que Peniche, Nazaré, Vagueira e.... tenham inúmeros visitantes atraídos pelo peixe e esplanadas.
É a "Marca Figueira"!
Esta ofensiva de acabar com a festa da sardinha tem uma razão de ser........
Lembram-se quando se organizava a festa da sardinha? Lembram-se que de propriamente de Festa da Sardinha não tinha nada, a anfitriã da festa que era a SARDINHA deixava de ser, porque ali dentro dos corredores do coliseu figueirense era 10 ou 12 restaurantes que faziam a exploração do espaço, que de sardinha que assavam ali era muito pouco e davam prospecção a outros pratos, feijoadas de chocos, feijoada de búzios, etc... e até carnes, e a sardinha deixava de brilhar, até porque vendiam a sardinha a unidade, batatas e salada tudo a unidade e ainda se pagava bilhete para entrar. FESTA ELITISTA ONDE EXCLUÍA O POVO.
Mais tarde os tubarões da restauração da zona do bairro novo lá forçaram e acabaram com a festa, A Malta do Viso sobre os seus princípios da Solidariedade, Fraternidade e Amizade, decidiram devolver ao povo a única Festa popular da Figueira da Foz sob o lema " Tradição Verdadeira, Dupla de primeira" dando também visibilidade aos artistas da nossa cidade os artistas plásticos que ali pintavam os seus quadros e os expunham assim como ao artistas musicais da nossa praça, e assim foi organizou-se a Festa da Sardinha, organização essa que foi crescendo e tendo um enorme sucesso, porque elementos da Malta do Viso que se dedicam de corpo e alma durante todo o ano a organização e planeamento da Festa, mas como o sucesso é invejável por alguns tubarões da Fig. da Foz incluindo o Administrador do CCF, a festa tem sofrido algumas ofensivas por esta parte com um único interesse o interesse do capital aliado aos grandes grupos económicos, tirando ao povo o que é do povo, assim a Malta do Viso tem aguentado, mas agora foi o fim....pelo menos ali, já mais os princípios fundamentais da Malta do Viso podem ser postos em causa, Solidariedade, Fraternidade e Amizade.
Nuno Correia
Há que agradecer ao sr Nuno Correia a exaustiva e objectiva explicação.
Na verdade os interesses da "dinâmica e inovadora" Associação Restauração tinham sido ultrapassados. Havia que repôr a ordem e o respeito. Isto do povo se organizar...é uma dor de cabeça!
Quanto ao Touril só me recordo do titulo:"A oeste nada de novo".
E depois venham cá falar em paquetes e etc e tal.
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