sexta-feira, 26 de julho de 2024

Silly season (6)

 A chamada "silly season", pesadelo dos jornalistas que encaram  a profissão a sério, costuma ocorrer no mês mais ocioso do ano - Agosto -  em que parece que tudo pára e nada de relevante acontece.
Agosto ainda tarda uns dias. Mas, a "silly season" na Figueira já se nota em Julho.
As notícias que nos chegam têm o carácter leve e inconsequente da "silly season"...
Na sua irrelevância, as notícias da "silly season" tranquilizam-me. Não digo em relação ao País, mas na Figueira, com a excepão do Festival Pirata, parece que tudo gira sem sobressaltos.
Temos espaços públicos que à primeira vista parecem "Biarritz, mas não, é Figueira da Foz..."
"Silly season" é mesmo isto: beleza, paz, sossego e tranquilidade.
Sobra falar sobre o quê? Talvez sobre o preço da bica.
Em 2024, há quem garanta que a Figueira continua na moda. Confesso: não sei se está. Nem isso me interessa.
Assim de repente e sem pensar muito (já me cansa pensar, mesmo que pouco...) nem estou a conseguir ver em que essa alegada e eventual Figueira na moda pode contribuir para a minha felicidade, ou infelicidade.
A não ser num pormenor que ganha maior visisbilidade nesta altura do ano: o aumento dos preços.
Também não sei se é pela vontade de sacar dinheiro a quem nos vem visitar atraído por essa fama da Figueira na moda, que os comerciantes locais inflacionaram os preços quase ao nível dos sítios verdadeiramente importantes no âmbito do turismo.
Apenas constato a realidade.
Podia começar pelo mercado municipal, passando pelos hotéis e pela restauração, mas vou dar um exemplo que atinge a maioria de nós: o preço da bica.
Pagar um euro, ou mais, por um café banalizou-se cá pelo burgo.De sublinhar que isso não acontece, apenas, em estabelecimentos “chiques”, mas em esplanadas vulgares que existem em Aldeias com vista para o mar.
Serão os custos de mercado para quem vive num concelho que, eventualmente e alegadamente, estará namoda moda?
Uma nota final.
Não se infira daqui, que pretendo que seja o governo a fixar o preço do quarto no hotel, da refeição no resturante ou da bica na esplanada. Contudo, a meu ver, convinha haver alguma ponderação.
Não acredito que seja possível aos comerciantes do concelho existirem o ano todo, apenas com os que nos visitam.
Se espantarem os clientes da Aldeia praticando preços especulativos, podem "matar a galinha dos ovos de ouro".
A moda pode ser coisa efémera e passageira, digo eu que não percebo nada disto.

quinta-feira, 25 de julho de 2024

9 bandas filarmónicas da Figueira da Foz vão actuar no Jardim Municipal em Agosto e Setembro

Via Município da Figueira da Foz

"BANDAS AO CORETO 2024 é uma das ações do projeto de animação cultural de verão CAE “Fora de Portas”, dinamizado pelo Município da Figueira da Foz e que conta com a participação das 9 bandas filarmónicas da Figueira da Foz.

Trata-se de um programa de concertos/espetáculos, mas que procura também distinguir os agentes culturais locais, designadamente as bandas filarmónicas, reconhecendo-lhes o seu papel enquanto protagonistas no panorama formativo, cultural, artístico e social do nosso concelho.

Realiza-se aos sábados, de 03 de agosto a 21 de setembro, pelas 18h00, no Coreto do Jardim Municipal, espaço público de interesse turístico e paisagístico.

A entrada é livre."

48.º festival internacional de folclore Festimaiorca termina hoje

 Via Diário as Beiras

"Insónia", espectáculo solidário

Criado grupo de trabalho para comemorações dos 100 anos de Carlos Paredes em 2025


O anúncio da constituição do grupo de trabalho aconteceu no dia em que passaram 20 anos sobre a morte do compositor de "Verdes Anos"
.

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Via Universidade de Coimbra ensino superior regressa à Figueira

Aulas vão ser dadas na Quinta das Olaias e antigo terminal rodoviário

O elevador social não está a funcionar

A miséria moral da direita está de volta

"Nos últimos anos, a pobreza mais extrema tem vindo a diminuir em Portugal, passando a respetiva taxa de 7% para 5% entre 2018 e 2023. Na Região Autónoma dos Açores, porém, e após uma redução até 2021 (de 14% para 9%), a privação material e social severa tem vindo a aumentar, atingindo os 12% em 2023, sem que tal se traduza num aumento correlativo da percentagem de beneficiários de prestações de desemprego e de prestações de RSI no total da população. Isto é, o acentuar da pobreza não tem sido acompanhado pelo reforço dos apoios sociais.



É neste contexto que a maioria de direita na Assembleia Regional do arquipélago aprovou, na semana passada, um Projeto de Resolução do Chega que altera os critérios de acesso às creches gratuitas, atirando para o fim das listas de espera os filhos de pais desempregados ou que estejam a receber prestações sociais. A Resolução foi aprovada com os votos do Chega e do PSD, CDS-PP e PPM (partidos da coligação de Governo), beneficiando ainda da abstenção da Iniciativa Liberal (IL). PS, BE e PAN votaram contra.

Dada a insuficiência de oferta de lugares em creche (de outro modo o critério seria dispensável), mandaria o bom senso e o mais elementar sentido de justiça social, que a prioridade de acesso às creches gratuitas tivesse por base os rendimentos das famílias. Mas a pulsão moralista da direita face a desempregados (assente no preconceito torpe de que o são por vontade própria) e face a pobres (no pressuposto demagógico de que o são porque preferem viver de subsídios), fala mais alto, unindo o espectro que vai do Chega ao PSD, passando pela IL.

À semelhança da direita dos tempos da troika, cujas políticas provocaram um aumento do desemprego sem precedentes, em nome de um mirífico «empobrecimento competitivo» que iria fazer disparar a economia, e que procedeu a cortes nas prestações sociais, a maioria de direita que hoje governa os Açores parece apostada na persistência da pobreza, secundarizando o direito à educação das camadas desfavorecidas da população, como se não soubesse, desde logo, que o risco de pobreza aumenta com o desemprego e os baixos níveis de escolaridade. Vá, depois venham lá queixar-se, com total desplante, que o elevador social não está a funcionar."
Nuno Serra

terça-feira, 23 de julho de 2024

Videoarte em Movimento

𝟒𝟔º 𝐅𝐞𝐬𝐭𝐢𝐯𝐚𝐥 𝐂𝐈𝐓𝐌𝐎𝐑 𝐭𝐫𝐚𝐳 𝐯𝐢𝐝𝐞𝐨𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐞𝐦 𝐦𝐨𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐚̀ 𝐅𝐢𝐠𝐮𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐅𝐨𝐳
Local: Parque das Abadias

O VEM - Videoarte em Movimento é uma viagem visual que une o Mediterrâneo ao Atlântico, trazendo obras de vídeo de artistas internacionais diretamente para espaços abertos e públicos.

Fernando Sánchez Castillo • Shir Handelsman • Hsin-Yu Chen & Jessi Ali-Jin • Tânia Dinis • Katherinne Fiedler & Gabriel Alayza • Ilaria di Carlo • Kuang-Yu Tsui • Enrique Ramirez • Thenjiwe Niki Nkosi • Gary Hill • Santiago Sierra e Jorge Galindo • Carlos Aires.

Não perca esta oportunidade de ver a arte em movimento e sentir a cultura de forma inovadora e emocionante.

Obras na rua da Liberdade só depois do verão

Via Diário as Beiras

"As obras de substituição das infraestruturas básicas da rua da Liberdade, no Bairro Novo, nomeadamente redes de águas pluviais e saneamento, arrancam depois do verão."

"Concurso público será lançado nas próximas semanas, tendo uma base orçamental de 693 mil euros, sem IVA incluído, e um prazo de execução de 12 meses. Esta foi uma das propostas aprovadas na reunião de câmara extraordinária, todas elas por unanimidade."

"O executivo camarário (FAP/PSD), liderado por Santana Lopes, ainda não anunciou a decisão final sobre a inversão do sentido de trânsito na rua da Liberdade e na rua Miguel Bombarda."

Silly Season (5)

Galp sobe lucros em 23% até junho, para 624 milhões

“A Galp registou, no primeiro semestre deste ano, lucros de 624 milhões de euros, um aumento de 23% em relação ao período homólogo”, indicou a petrolífera, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), segundo notícia conhecida nas últimas horas.


"Consta que, desta feita, tantos “milhões” não vão direitinhos para os bolsos bem recheados dos seus accionistas. Paula Amorim prepara-se para distribuir parte significativa pelos 7.054 trabalhadores que a Galp tem nos 10 países onde opera (dados de Dezembro de 2023). A empresária acha justo compensar todos aqueles que fazem dela a mulher mais rica de Portugal."

Nota: O segundo parágrafo é apenas uma especulação de Soares Novais, o autor do texto. Obviamente.

Silly Season (4)

 Via Diário as Beiras

Nota de rodapé.

* the time of year, usually in the summer, when newspapers are full of stories that are not important because there is no important, especially political, news.

"Música e Poética da Pesca Longínqua do Bacalhau", in Revista de Marinha

No número de Julho de 2024 a Revista de Marinha —  uma publicação portuguesa de temas marítimos (Marinha Mercante, Marinha de Guerra, Marinha de Pesca e Marinha de Lazer) —,  insere um texto assinado por Alfredo Pinheiro Marques, acerca da "Música e Poética da Pesca Longínqua do Bacalhau", a propósito da vinda a Portugal, este ano, do espectáculo "The White Fleet - A Frota Branca - Histórias, Canções, Saudade" de Pamela Morgan e seus companheiros musicais, e também, a propósito dos livros publicados pelo autor norte americano de origem portuguesa, estabelecido no Canadá, Richard Simas.
No livro Searching for the Mystery of the Portuguese Waltzes, que agora acaba de ser publicado internacionalmente pela prestigiada editora internacional suíça Peter Lang (Lausanne), Richard Simas incluiu um capítulo acerca do Mestre Manuel Gabriel e Mestre Alcino Clemente, dois Mestres pescadores e poetas da Praia de Mira, que desde há décadas são membros do Centro de Estudos do Mar (CEMAR) e do respectivo Conselho Consultivo e Científico.
Richard Simas, «lá de tão longe, em Montreal (Canadá), conseguiu descobrir os Mestres pescadores e poetas da Praia de Mira Manuel Gabriel e Alcino Clemente… o que diz muito da sua capacidade de descobrir a autenticidade onde ela existe (assim tivessem sido capazes de fazer, tantos, em Portugal, até hoje…).
Já Leonard Cohen, em 1956, também lá de longe, também de Montreal, tinha sido capaz de descobrir poeticamente os Pescadores Portugueses e a História de Portugal…
A conclusão que parece poder ser tirada é a de que, às vezes, é mais fácil conseguir descobrir a História de Portugal e dos Pescadores Portugueses quando se está longe do que quando se está perto, em Portugal…
Tudo depende, de facto, de quem descobre, e quer descobrir.»
Fica o texto assinado por Alfredo Pinheiro Marques.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Silly Season (3)


"Rosário Águas desiste de presidir ao IHRU

Ex-secretária de Estado da Habitação alegou motivos de ordem pessoal."

Nota de rodapé.

* the time of year, usually in the summer, when newspapers are full of stories that are not important because there is no important, especially political, news.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Silly season * (continuação...)

Amanhã, há festa do PS no Jardim Municipal. E a Praça João Ataíde ali tão perto...

Nota de rodapé. 
* the time of year, usually in the summer, when newspapers are full of stories that are not important because there is no important, especially political, news.

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Silly season *

Estamos (mais ou menos) a meio do mês de Julho.
Porém, na Figueira só tomamos consciência que estamos na silly season quando um jornal como o Campeão das Províncias tem conteúdos como este...
Nota de rodapé.
the time of year, usually in the summer, when newspapers are full of stories that are not important because there is no important, especially political, news.

São todos iguais não são?...

Como seria interessante saber quantos dos abrangidos por esta medida, ou que a breve prazo venham a levar com ela em cima, são eleitores do partido do ventura, pela cruz no boletim de voto, ou por terem ficado em casa no dia das eleições.

"Está criada uma polémica nos Açores, na sequência da aprovação pela assembleia regional, na semana passada, de um projeto de resolução apresentado pelo Chega, que defende a alteração dos critérios para acesso gratuito às creches. O objetivo, destaca o Chega, é dar prioridade às crianças de agregados familiares em que os pais ou encarregados de educação estão empregados.
O texto foi aprovado com os votos do Chega e dos partidos da coligação do Governo regional - PSD, CDS e PPM. O PS, o Bloco de Esquerda e o PAN votaram contra e a Iniciativa Liberal absteve-se.
De acordo com o jornal Expresso, na prática, esta resolução deixa para o fim das listas de espera do acesso às creches os filhos de desempregados ou que recebem prestações sociais."

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Sábado, dia 20, pelas 18 horas no Jardim Municipal: concerto de Abril

Via Município da Figueira da Foz


Concerto realizado no âmbito das comemorações comemorativas dos 50 anos do 25 de Abril, promovidas pela Assembleia Municipal, com o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Sociedade Filarmónica Figueirense
Entrada Livre

Sexta-feira pelas 17 horas há reunião de câmara extraordinária

 Via Diário as Beiras

Visitas continuam até ao final de Setembro

Via Diário as Beiras 

Prospeção de caulino no concelho da Figueira da Foz: está a decorrer o prazo de consulta pública para Vila Verde

Em Fevereiro de 2014, depois de alguma hesitação, o executivo da Câmara da Figueira, na altura presidido pelo falecido Dr. João Ataíde, assumiu-se contra exploração de caulino no concelho da Figueira da Foz. 
Em 17 de Fevereiro de 2014, seguindo uma sugestão da coligação «Somos Figueira», a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, uma proposta que rejeitou a exploração de caulinos no Pocinho, nas freguesias de Bom Sucesso e Ferreira-a-Nova.
A deliberação foi apresentada pela coligação de oposição «Somos Figueira», liderada por Miguel Almeida. 
João Ataíde considerou que este era um projecto “que não interessava ao concelho e não tinha viabilidade económica dada a dispersão de população existente no local”.
Neste sentido, o presidente da câmara aceitou a sugestão da oposição, afirmando que fazia todo o sentido votar a deliberação em conjunto.
Na altura, a coligação «Somos Figueira» justificou a posição assumida, tendo em conta "as especificidades do processo de extração de caulino e os seus principais efeitos negativos sobre a qualidade de vida das pessoas e sobre o meio envolvente com consequências nefastas sobre os solos, rede hidrográfica, atmosfera, fauna, flora, rede rodoviária, entre outros, efeitos esses que têm grande probabilidade de serem irreversíveis e de afetarem constantemente a qualidade de vida de centenas de figueirenses, pondo em causa o equilíbrio ambiental e a segurança dos cidadãos".
Passados pouco mais de 10 anos, segundo a edição de hoje do Diário as Beiras, o caulino volta a ser uma preocupação no concelho da Figueira da Foz: a "zona de incidência dos exames no terreno é na área de Feteira".




"Neste momento, está a decorrer a consulta pública do pedido de atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de minerais de areias siliciosas e argilas especiais, nomeadamente caulino, para a área designada Feteira, lê-se no edital da Direção-Geral de Energia e Geologia. O pedido para a realização das sondagens nos terrenos foi apresentado pela empresa Aldeia, S.A., com sede no concelho de Leiria. A contagem do prazo para a participação na fase da consulta pública, no Portal Participa (na internet), começou no dia 3 deste mês e prolonga-se por 30 dias úteis. Os eventuais interessados podem consultar os documentos do processo – memória descritiva do pedido de prospeção e pesquisa, cópia do requerimento, mapa de localização, dados da área do pedido e pareceres das entidades consultadas. 

Consulta de documentos

A consulta dos referidos documentos é feita através do citado portal e da página da Direção-Geral de Energia e Geologia na internet. Segundo o edital da Direção-Geral de Energia e Geologia, naqueles documentos já constam as reformulações resultantes da alteração oficiosa da área promovida por este organismo público decorrente da análise das condicionantes apresentadas pelo parecer da Câmara Municipal da Figueira da Foz, igualmente disponível para consulta.
Por último, e ainda de acordo com o citado edital, as observações e sugestões no âmbito da consulta pública, especificamente relacionadas com aquele pedido de prospeção e pesquisa de caulino na localidade de Feteira, devem ser apresentadas no Portal Participa, onde, afiança o edital da Direção-Geral de Energia e Geologia, “serão devidamente analisadas e consideradas”

“Cabe ao povo decidir e defender” 

Questionado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, sobre a posição desta autarquia local em relação à eventual exploração de caulino na freguesia e que diligências e ações pretende levar a efeito, em caso de oposição, o presidente da Junta de Vila Verde, Vítor Alemão, respondeu que “cabe ao povo decidir e defender a sua vontade”
Apesar das tentativas, até à hora do fecho desta edição, não foi possível obter declarações da Aldeia, S.A., a empresa que pediu, à Direção-Geral de Energia e Geologia, autorização para realizar prospeções e pesquisa de minerais de areias siliciosas e argilas especiais, ou seja, caulino, na freguesia de Vila Verde."

Saúde...

Ana Paula Martins afunda-se e é agora a pior ministra do Governo.

Nota de rodapé: Deixem este governo trabalhar, para continuar a "obra" que o anterior levou a cabo durante 8 anos e depois falamos...
Já agora: prestem um bocadinho de atenção às Finanças e ao desempenho do ministro Sarmento...

terça-feira, 16 de julho de 2024

Sondagens a quanto obrigas...

"O Presidente da República afirmou hoje que quer ajudar a criar um clima favorável à passagem do Orçamento do Estado para 2025, também com as decisões que toma sobre leis, e falando menos, para evitar ruídos."

Minhas ideias sobre a tentativa de assassínio de Trump

"O assassínio de Trump não eliminaria o anseio de dezenas de milhões de pessoas, muitas delas condicionadas pela direita cristã, por um líder de culto. A maioria dos líderes da direita cristã construiu os seus próprios cultos. Estes fascistas cristãos abraçaram o pensamento mágico, atacaram os seus inimigos como agentes de Satanás e denunciaram a ciência e o jornalismo baseados na realidade muito antes de Trump. Os cultos são um produto da decadência social e do desespero, e a nossa decadência e desespero estão a expandir-se, para em breve explodirem noutra crise financeira.

Os esforços do Partido Democrata e de grande parte da imprensa, incluindo a CNN e The New York Times, para desacreditar Trump, como se os nossos problemas estivessem encarnados nele, são inúteis. A presunção desta cruzada contra Trump só contribui para o reality show nacional que substituiu o jornalismo e a política. Esta cruzada tenta reduzir uma crise social, económica e política à personalidade de Trump. É acompanhada por uma recusa em confrontar e nomear as forças corporativas responsáveis pela nossa democracia fracassada. Este conluio com as forças da opressão corporativa, que empobreceram a classe trabalhadora, fomentaram a guerra sem fim, militarizaram a nossa polícia, criaram o maior sistema prisional do mundo, licenciaram as corporações para explorar os mais vulneráveis e transferiram a riqueza para as mãos de uma classe multimilionária, neutraliza a imprensa, os críticos de Trump e o Partido Democrata.

A nossa única esperança é organizar o derrube do Estado corporativo que vomitou Trump. As nossas instituições democráticas, incluindo os órgãos legislativos, os tribunais e os media, estão reféns do poder corporativo. Já não são democráticas. Tal como os movimentos de resistência do passado, temos de nos envolver em actos de desobediência civil em massa e sustentada, especialmente greves e não-cooperação. Ao virarmos a nossa ira para o Estado corporativo, em vez de para Trump, nomeamos as verdadeiras fontes de poder e abuso. Expomos o absurdo de culpar grupos demonizados como os trabalhadores sem documentos, os muçulmanos, os afro-americanos, os latinos, os liberais, as feministas, os gays e outros, pelo nosso fim. Damos às pessoas uma alternativa a um Partido Democrata falido – cujo candidato presidencial está em claro declínio cognitivo – que é um parceiro total da opressão corporativa e não pode ser reabilitado. Tornamos possível a restauração de uma sociedade aberta. Se não conseguirmos abraçar esta militância, que por si só tem a capacidade de destruir líderes de culto, continuaremos a marcha em direção à tirania."

14/Julho/2024

[*] Jornalista, estado-unidense, prémio Pulitzer.

O original encontra-se em chrishedges.substack.com/p/my-thoughts-on-the-attempted-trump

Parque de insufláveis aquáticos

Via Município da Figueira da Foz

«O Parque de Insufláveis Aquáticos da Praia da Claridade promete animar miúdos e graúdos já a partir da próxima quarta-feira, dia 17 de julho.

A atração situa-se na Praia da Claridade e estará disponível de forma gratuita, até 08 de setembro, diariamente, das 10h00 às 19h00.
O Parque é composto por uma piscina insuflável com dois insufláveis “Piratas”, um insuflável “Bouncy Houses – Onda”e um Waterfall – duplo Caribbean Dubbel”.
Os utilizadores, no máximo quarenta em simultâneo, podem permanecer no Parque por períodos de 30 minutos.
A iniciativa é promovida pelo município, que “pretende proporcionar momentos de convívio e diversão entre diferentes gerações”

Hospital de Dia da Figueira da Foz, tratou cerca de 23.500 utentes em 20 anos

 Via Diário as Beiras

Montenegro: na oposição era fustigado pelas sondagens. 100 dias depois, é "o mais popular"!..

«O “empate técnico” continua a ser o mantra da vida política nacional: se a sondagem de Julho da Universidade Católica para o PÚBLICO e a RTP dá o PS à frente da AD nas intenções de voto (33% contra 31% em estimativa), a popularidade do Governo contrasta com esta vantagem. De resto, a superioridade do PS face à AD encontra-se dentro da margem de erro, que é de 3,2%. A verdade é que tanto o PS como a AD sobem relativamente aos resultados — em estimativa — de Maio. O PS tinha 29% e passa a 33%, a AD registava 30% e atinge agora 31%. A queda do Chega é uma das revelações deste estudo, realizado de 8 a 13 de Julho, aproximadamente um mês após as eleições europeias em que o partido de André Ventura obteve menos de 10% dos votos.»

Vamos lá pensar um pouco: a que se deve esta boa imagem de Montenegro como primeiro-ministro, ao ponto de a sondagem dizer que é o "mais popular"?
O mesmo Luís Montenegro, "comummente fustigado pelas sondagens quando era líder da oposição, recolhe agora, primeiro-minsirto ha 100 dias, 77% de avaliações positivas e tem 11,4 de avaliação média numa escala de 0 a 20..."

Ecovia do Mondego já liga concelhos dos distritos de Viseu e Coimbra e pode vir a estender-se até à Figueira

De Santa Comba Dão, passando pelas bermas do rio Mondego, até Mortágua, Penacova e Vila Nova de Poiares, a Ecovia do Mondego tem um percurso com uma extensão de 40 quilómetros cicláveis. 
Estes concelhos pertencentes aos distrtitos de Viseu e Coimbra, passaram a estar ligados por “uma mobilidade suave e eco-consciente, sendo intermodal e conectada a outras vias cicláveis, nomeadamente  Ecopista do Dão”
A obra que representou um investimento de 1,7 milhões de euros, foi ontem inaugurada.
Sobre a ligação ao nosso concelho, ao usar da palavra no decorrer da cerimónia, o secretário de Estado Pedro Machado, mostrou-se convencido de que será possível fazer a desejada ligação da ecovia até ao mar, na Figueira da Foz: “Com a audácia dos presidentes de Câmara e das CIM e com os instrumentos financeiros disponíveis, é só mesmo uma questão de colocarmos na agenda, no papel, e estou certo de que a vamos inaugurar brevemente”. Segundo o governante, é também uma forma de “valorizar territórios que não estavam na primeira linha da procura turística e passaram a estar”.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Ranking da educação?

... ranking das escolas privadas...

Os super atletas dos colégios privados

Reabriu a Piscina-Mar

Conforme o previsto, a piscina do complexo turístico frente à praia, encerrado há anos, esteve a sofrer obras de requalificação desde o passado mês de Junho, efetuadas pelo município por administração direta, depois do espaço já ter sido limpo no verão passado, e reabriu hoje.
Tem bar, balneários de apoio e entrada paga. Os preços são os seguintes.

 

Foto

Bombardeios em Gaza atingem escolas da ONU e agravam crise humanitária

Espanha, foi a seleção que mereceu ganhar o europeu 2024!

A violência é sempre condenáavel, mas há momentos felizes...

Em 2020, Joe Biden foi eleito Presidente dos Estados Unidos da América.
Em 2024, as lutas fratícidas entre os democratas e as dúvidas sobre as suas debilidades têm prejudicado Joe Biden.
Por outro lado, o debate sobre os problemas das pessoas, a coesão da sociedade americana e o papel dos Estados Unidos da América no mundo, onde Trump tem deixado mais incertezas do que respostas, tem estado ausente.
A violência é sempre condenável. Porém, as debilidades e as hesitações democratas e a passagem de Trump de agressor a vítima podem ser suficientes para inverter os resultados de 2020.

A nomeação de Lídio Lopes para cargo de presidente da Escola Nacional de Bombeiros

Carta de Daniel Santos, Presidente da AG da AHBVFF, publicada no Diário as Beiras

domingo, 14 de julho de 2024

Famílias das vítimas do naufrágio do "Virgem Dolorosa" vão ser indemnizadas



«"Vamos iniciar nos próximos dias os pagamentos [das indemnizações], assim como já iniciámos os pagamentos dos funerais", disse à agência Lusa o presidente da seguradora Mútua dos Pescadores, João Delgado, vincando que a cooperativa pretende dar "uma resposta rápida em situações muito difíceis".
Em causa estão os pagamentos ao abrigo dos seguros de navegação e de tripulantes da embarcação de pesca "Virgem Dolorosa", que adornou no dia 03 de julho ao largo do concelho da Marinha Grande, no distrito de Leiria, com 17 tripulantes a bordo, dos quais seis morreram e 11 foram resgatados com vida.
"O sinistro não oferece nenhumas dúvidas, não houve aqui qualquer tentativa de ganhar vantagem com uma situação destas, não houve aqui qualquer indício de dolo", afirmou João Delgado, garantindo que a cooperativa de seguros está "em condições de iniciar o processo de indemnização às famílias".
Para o presidente da mútua, "é fundamental que essa proteção [ao abrigo dos seguros contratualizados] seja um processo rápido para que o drama não se acentue ainda mais e para que se minimizem os impactos às famílias".
Além do pagamento dos valores máximos estabelecidos por lei no que respeita aos funerais das seis vítimas mortais, a mútua irá assegurar as indemnizações às famílias destes e "as indemnizações por perdas de salários" aos restantes pescadores, aos quais está também a assegurar acompanhamento psicológico.
Depois de na quarta-feira terem sido recuperados os corpos dos três últimos pescadores que se encontravam desaparecidos, João Delgado sublinhou o papel das equipas de buscas e dos mergulhadores que desde o início da semana estão empenhados na operação de reflutuação da embarcação.
"Agora impõe-se a recuperar a embarcação, evitando riscos de maior do ponto de vista ambiental", disse, vincando que as manobras para impedir que haja fuga de combustíveis "também já estão em curso por parte da equipa de mergulhos".
A empresa contratada para o efeito irá agora, "através do enchimento de balões, perceber a capacidade de flutuação da embarcação e, quando ela estiver à superfície, decidir para que porto será rebocada".
No dia 03 de julho, às 04:33, foi dado o alerta para o naufrágio da embarcação de pesca "Virgem Dolorosa", ao largo do concelho da Marinha Grande, distrito de Leiria, para o comando local da Polícia Marítima da Nazaré.
Nesse dia, dos 17 tripulantes, 11 foram resgatados e três morreram. Permaneciam três pescadores desaparecidos até quarta-feira, quando foram encontrados os seus corpos.
A seguradora Mútua dos Pescadores garantiu após o naufrágio que a embarcação tinha todos os seguros obrigatórios em dia, garantindo que a cooperativa cumpriria, logo que possível, com todas as obrigações.»

sábado, 13 de julho de 2024

Exposição de fotografia no Centro de Artes e Espetáculos: Figueira dos anos 80


Sala Afonso Cruz | 6 de JULHO a 29 de SETEMBRO | Entrada livre

Federação Portuguesa de Orientação: o novo presidente é figueirense

 Via Diário as Beiras

3 de julho de 2024, mais uma data trágica para o concelho da Figueira da Foz, em especial para a sua comunidade piscatória

 Via Diário as Beiras

Foi muito mau...

Reunião da Comissão de Agricultura e PescasCanal Parlamento dia 12 de Julho de 2024, a partir das 13 horas e 31 m. Além de considerrar que isto foi feio, desagradável e escusado, não teço mais qualquer comentário. Vejam os videos e tirem as conclusões vocês mesmos.
As intervenções das deputadas Ana Oliveira e Raquel Ferreira
A intervenção do Ministro da Agricultura e Pescas
A «defesa da honra»

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Um ideia interessante: então com umas pataniscas de bacalhau e um tinto, era perfeito...

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Hoje é assim, amanhã logo se verá!..

 

Presidente da junta garante que os vilaverdenses irão “lutar com tudo o que for necessário”

Via Diário as Beiras
Santana Lopes: “Este não é o sítio certo. A junta de Vila Verde não pergunta nada à administração portuária: por que será?”

«O presidente da Junta de Vila Verde queixa-se das construções na zona ribeirinha da freguesia, sustentando que privam os vilaverdenses do contacto visual com o Mondego. “Em vez de se ver o rio ou a Murraceira, vê-se um muro de chaparia”, frisou Vítor Alemão. 
Intervindo na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, o autarca incidiu nas instalações da Bioadvance, que produz biocombustível em terrenos sob a tutela da administração portuária. Existem outros imóveis instalados junto ao rio, como um centro náutico, uma estação de tratamento de águas residuais, além da linha ferroviária e estações de comboio. Vítor Alemão falou ainda de possíveis futuras unidades em terrenos portuários, para, avançou, produção de metanol verde e armazenamento de produtos petrolíferos. “Iremos lutar com tudo o que for necessário contra esta situação”, garantiu. “Não é apenas um problema de Vila Verde, é do concelho da Figueira Foz”, advogou. O autarca disse também que a EDP pretende reconverter a central de Lares em unidade de produção de hidrogénio verde ou em armazenamento deste combustível. 

Palavras contundentes

 “O senhor presidente da junta não sabe do que está a falar”, reagiu o empresário Paulo José Gaspar, da Bioadvance, contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS. E sugeriu ao autarca que, se tiver dúvidas, contacte a empresa, “por escrito”. “Quanto à perda de [contacto visual com o rio], deve ir rapidamente ao oftalmologista. Em toda a extensão da nossa unidade não há uma única casa com perda de visão, e os terrenos são do porto; logo, ninguém poderá construir nesses terrenos”, acrescentou o empresário. Paulo José Gaspar advogou que Vítor Alemão “deve olhar, também com olhos de ver, [para] o estado de degradação em que se encontra a paisagem do rio, do lado de Vila Verde”. E concluiu assim: “Se ele se preocupasse com isso, faria melhor proveito do dinheiro que todos nós lhe pagamos todos os meses”
Apesar das tentativas, não foi possível recolher uma reação de Vítor Alemão sobre as declarações do empresário. 

Manifestações de interesse 

Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a administração portuária respondeu que, “entre as várias manifestações de interesse para ocupação de parcelas” na zona portuária, “conta-se uma unidade relacionada com a produção de H2 [hidrogénio verde] e outra para armazenagem e movimentação de combustíveis líquidos”. “A primeira manifestação de interesse não teve seguimento, por parte da empresa, e a segunda encontra-se em fase de publicitação, para que outros eventuais interessados possam manifestar-se”, acrescentou.»

Será Cavaco Silva o político do nosso futebol, ou será Cristiano Ronaldo o futebolista da nossa política?

Ao ler,  na edição de hoje do Correio da Manhã, esta crónica de João Pereira Coutinho, dei comigo a pensar: será Cavaco Silva o político do nosso futebol, ou será Cristiano Ronaldo o futebolista da nossa política?
Leiam.
"Cavaco Silva costuma ajudar o PSD.
Desta vez, nem por isso. Há duas semanas, em artigo grave, sugeriu eleições antecipadas para desbloquear o país. 
‘Olhe que não’, disse ele agora, corrigindo o correctivo. 
Não insisto. Excepto para dizer que falar em eleições antecipadas não interessa a ninguém: ao governo, que governa; e à oposição, que vê o governo a governar. Os acordos com os professores, com os polícias, com os guardas prisionais vão criando a ideia de que algo mexe. Desfazer isto tem um preço para todos.
Mas se Cavaco se corrigiu, acrescentou outro engano: a ideia de que um Orçamento chumbado não é um governo acabado. Em teoria, tem razão. Mas, na prática, só um primeiro-ministro com vocação masoquista continuaria ao pé-coxinho. 
No Outono, o país vai confrontar-se com um cenário de tudo ou nada. Acrescentar ruído nesta fase é contribuir para o nada."

E agora Miguel?

Via Diário as Beiras
"Indagado acerca do seu futuro político, Miguel Pereira respondeu que, por enquanto, não vai falar sobre o assunto."

Luto Municipal

 Via Município da Figueira da Foz