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O pórtico de entrada é uma herança - a par de outras... - que o doutor Santana Lopes deixou à cidade da Figueira da Foz, após uma passagem de quatro anos como presidente de câmara.
Em
Lisboa, onde também foi presidente de câmara, fez melhor: tal como o visconde que um dia abençoou a divina
providência por fazer passar os rios pelo meio das cidades - e a Figueira e Lisboa mereceram essa benção -, Santana
abençoou o túnel pelo meio da cidade que, sonhou - será que ainda
continua a sonhar?.. - o haveria de o conduzir, um dia, a Belém...
Entretanto,
o problema da Figueira continua - e é tão simples como isto: tapar os buracos; o financeiro
e os outros...
2 comentários:
Bom dia.
Gostei de ler, mas muito sinceramente não me parece que o principal problema da Figueira seja a sua entrada, e a questão: pórtico ou não pórtico.
Essa ideia das "limpeza histórica", ou seja apagar todos os vestígios da passagem de um autarca, político ou governo é uma típica atitude do nosso "atavismo" mental. Santana terá muitos defeitos e poucas virtudes; tratou mal os cofres da cidade, mas deu-nos um (breve) período de auto estima. E faço declaração de interesses: não teve o meu voto, mas teve o meu aplauso, por exemplo, na construção do CAE.
Mas ainda o pórtico...reconheço que pode não ser uma perfeição estética, mas não ofende a vista e sobretudo marca a entrada de um espaço urbano. Que divia estar melhor conservado, pintado e iluminado, isso concordo. Que deveria ser alterada a rotunda de entrada, pois é um fim de uma ,breve, mas perigosa descida e com um piso muito degradado e com uma sinalização deficiente e confusa, isso concordo.
Mas acima de tudo a questão que gostaria de ver discutida e colocada é: o que fazer com a cidade? Qual o rumo a seguir? Que opções estratégicas? Como explorar a frente de mar e o comércio do peixe (restaurantes), basta ver o exemplo de Peniche e Nazaré...Que futuro para os nossos filhos, na Figueira?
Uma cidade mais limpa, arborizada, de fácil locomoção... enfim, uma cidade que nos proporcione melhor qualidade de vida
E neste contexto, pessoas como o autor do texto (investigador e viajado) está numa posição privilegiada para dar um bom contributo.
Com cordialidade.
Estou de acordo como que diz-A ARTE DE FURTAR- acima de tudo a questão que gostaria de ver discutida e colocada é: o que fazer com a cidade? Qual o rumo a seguir? Que opções estratégicas? Como explorar a frente de mar e o comércio do peixe (restaurantes), basta ver o exemplo de Peniche e Nazaré...Que futuro para os nossos filhos, na Figueira?
Uma cidade mais limpa, arborizada, de fácil locomoção... enfim, uma cidade que nos proporcione melhor qualidade de vida.
Pessoalmente e perante isto acho uma patetice discutir-se o futuro do portico.
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