Sabem quem é um dos "12 alquimistas de Costa"?..
Em 2006 fez parte da Comissão do Livro Branco das Relações Laborais, que alterou o Código do Trabalho no sentido de mais “flexi segurança” (ficou só a flexi e pouca segurança)...
Como sempre acontece aos economistas liberais, na sua opinião a reforma falhou porque não foi suficientemente longe na precarização das relações laborais. Era necessário eliminar da equação os “insiders”, como os sindicatos.
António Costa foi pedir ajuda a Mário Centeno para escrever o programa de governo do PS, porque a troika, Passos Coelho e Pedro Mota Soares alteraram a legislação laboral enormemente nos últimos anos, facilitando os despedimentos, retirando apoios ao desemprego, destruindo a contratação colectiva e arrasando os salários.
No entanto, e apesar da destruição do direito do trabalho no sentido da precariedade, o desemprego não baixou e o emprego continua a baixar.
O sonho de Centeno é o pesadelo que hoje se vive nas relações laborais e parece um mau sinal que António Costa convide este economista para vir adicionar gasolina ao inferno que são hoje as relações laborais.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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