O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
terça-feira, 17 de março de 2015
A ESQUERDA PORTUGUESA NO PÓS- 25 DE ABRIL
Em síntese, a "história condensada", resume-se a isto: - Precisamos de unidade à esquerda. - Tens razão, vamos fundar um partido.
1 comentário:
A Arte de Furtar
disse...
“Ao contrário da matemática, em questões de carácter, o produto de dois números negativos raramente dá positivo” Laura Abreu Cravo
“Pr’além da inquietação que me apetece”, diz o José Mário Branco e se, por cá, pudéssemos vislumbrar uma alternativa política, uma viragem associada a uma política mais solidária e mais justa, menos cínica e insensível, que propaga uma perigosa indiferença, estaríamos a construir a diferença, assente numa aproximação das esquerdas, assente num programa partilhado de reabilitação do país, de reconquista da dignidade, a contrariar o desânimo e a mobilizar a maioria dos cidadãos para a regeneração da democracia.
Alfredo Barroso (mais um nome convenientemente colocado na prateleira do esquecimento) no seu livro – “A Crise da Esquerda Europeia” - coloca o dedo na ferida: «como explicar que o evidente fracasso do neoliberalismo não tenha provocado uma forte reacção política e um sobressalto ideológico dos partidos da esquerda europeia que alternam no poder com partidos de direita?».
Uma esquerda de compromisso necessário que exclua atitudes irredutíveis e que afirme a capacidade para ser livre através de um pensamento e acção que respeite e promova a constante diferença. O respeito pelo outro passa também pelas palavras das quais nos servimos para com ele construirmos pontes. A esquerda continua fraturada e a “esperar por Godot”, numa crescente despolitização, declínio e desvitalização da Democracia, como valor e como forma de vida colectiva. Apenas e só a constatação local do “atavismo português curto de vistas e instalado no endémico marasmo”, ou seja a minha quinta, o meu quintal e a minha horta…
Vamos ser objectivos. A escolha que desejamos: mudança! Somos todos gregos e o Happy End é coisa dos cinemas.
1 comentário:
“Ao contrário da matemática, em questões de carácter,
o produto de dois números negativos raramente dá positivo”
Laura Abreu Cravo
“Pr’além da inquietação que me apetece”, diz o José Mário Branco e se, por cá, pudéssemos vislumbrar uma alternativa política, uma viragem associada a uma política mais solidária e mais justa, menos cínica e insensível, que propaga uma perigosa indiferença, estaríamos a construir a diferença, assente numa aproximação das esquerdas, assente num programa partilhado de reabilitação do país, de reconquista da dignidade, a contrariar o desânimo e a mobilizar a maioria dos cidadãos para a regeneração da democracia.
Alfredo Barroso (mais um nome convenientemente colocado na prateleira do esquecimento) no seu livro – “A Crise da Esquerda Europeia” - coloca o dedo na ferida: «como explicar que o evidente fracasso do neoliberalismo não tenha provocado uma forte reacção política e um sobressalto ideológico dos partidos da esquerda europeia que alternam no poder com partidos de direita?».
Uma esquerda de compromisso necessário que exclua atitudes irredutíveis e que afirme a capacidade para ser livre através de um pensamento e acção que respeite e promova a constante diferença. O respeito pelo outro passa também pelas palavras das quais nos servimos para com ele construirmos pontes. A esquerda continua fraturada e a “esperar por Godot”, numa crescente despolitização, declínio e desvitalização da Democracia, como valor e como forma de vida colectiva.
Apenas e só a constatação local do “atavismo português curto de vistas e instalado no endémico marasmo”, ou seja a minha quinta, o meu quintal e a minha horta…
Vamos ser objectivos. A escolha que desejamos: mudança!
Somos todos gregos e o Happy End é coisa dos cinemas.
“Eu revolto-me, logo existo.” - Albert Camus
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