Tem nome.
Chama-se Luís Carlos, é candidato à junta de freguesia de Buarcos/S. Julão.
A sua primeira qualidade, quanto a mim, foi a garra com que iniciou o combate ao marasmo figueirense.
Acresce, ainda, que ao eleger este combate como a sua prioridade, fê-lo com inteligência, acutilência política e irreverência q.b....
Depois, dá gosto dar conta da indiscutível sensação de liberdade e a forma inovadora, criativa e determinada com que defende e transmite ideias e se submete ao contraditório nas conversas em que participa.
Nas autárquicas 2017, na Figueira, está encontrada a revelação política.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
muito bem.
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