Hoje, por aqui, vou limitar-me a reflectir com a serenidade necessária!..
É uma meta que ambiciono. É um estádio superior a que almejo chegar.
Para isso, até amanhã, vou precisar de tempo para me virar para dentro.
Como é evidente, amanhã, dia 1 de outubro, vou votar. Como parte do coletivo que decide parte do futuro do concelho e da cidade, nunca poderia ter outra posição.
A maneira como é governada a Câmara Municipal, da Figueira e a Junta de Freguesia da minha Aldeia, influenciam a minha qualidade de vida.
Por isso, como sempre, vou votar.
Como é evidente, não apoio nenhuma candidatura eleitoral e reprovo qualquer tentativa de aproveitamento, ou manipulação, daquilo que, ao longo dos anos, vou postando no OUTRA MARGEM.
No decorerr dos meus dias, vou-me cruzando com as coisas que acontecem na Aldeia, na Figueira, em Portugal e no Mundo.
E limito-me a ir deixando por aqui o respectivo registo.
Nada, nestes encontros, fortuitos e casuais, autoriza qualquer interpretação de apoio específico.
No fundo, como novato que sou, escrevo sobre o Tempo...
Como ingénuo que também sou, gosto de coisas simples, como passear nas ruas da minha Aldeia e da Figueira sem notar a agressividade que tem andado no ar.
A insatisfação e as carências, a vários níveis, das pessoas torna-as agressivas.
Como vêem não preciso de muito. Pouco mais que nada, apenas uns passeios pela beira mar...
Importante, é poder continuar a sorrir à beleza que me rodeia e descobri-la nas mais pequenas coisas!
Em verdade vos digo: é um privilégio descobrir a beleza!
Não se esqueçam: amanhã, vão votar!
Nunca falhei uma eleição...
E, reconheço, também já votei de forma errada!
Agora, uma coisa é certa: se os figueirenses têm a oportunidade de mudar e não mudam, depois não têm de que se queixar!
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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