Pois é: como se pode ver, todos somos modernos!
A começar pelos munícipios, isto é, também o Estado.
E interrogam-se vocês: o que é o Estado?
Ora, o Estado é a modernidade da ficção nacional...
Lá estou eu e o meu mau feitio que, ultimamente, tanto tem incomodado algumas alminhas mais sensíveis aqui pela Figueira da Foz.
Apetece-me escrever.
Mas, hoje, não sei de quê...
Os finais de setembro, em anos de eleições autárquicas, são um tempo esquisito...
Nem são férias, nem são já trabalho a tempo inteiro.
O bulício de agosto, na Figueira, já foi e deixou uma nostalgia e um vazio que custa a superar.
Nestes dias, apetece-me sair, ir por aí fora sem destino, ver coisas diferentes ou rever as mesmas que deixaram saudades.
E é o que tenho feito nos últimos dias...
É esta necessidade de evasão, depois da acontecida invasão de agosto, que não permite o sossego, o tempo disponível e a concentração para o trabalho que por aqui é feito.
Estar de férias, para mim, é sair, fugir da rotina, não pensar no dia a dia, viver despreocupadamente, não ter horas...
E, isso, só o consigo fora do ambiente em que se vive o resto do ano.
Como disse o outro: "que se lixem as eleições".
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