Jornal Económico
«"Ex-secretário-geral da JP exige ao líder do CDS-PP a “demissão imediata” de Mattos Chaves.
Francisco Kreye diz que silêncio de Francisco Rodrigues dos Santos, com quem trabalhou diretamente na Juventude Popular, pode ser entendido como um apoio a Miguel Mattos Chaves, membro da Comissão Política Nacional que escreveu “até que enfim” ao referir-se às saídas de militantes críticos da atual liderança.
O vereador e presidente da concelhia de Cascais do CDS-PP Francisco Kreye disse, em declarações ao Jornal Económico, que “exige a demissão imediata” de Miguel Mattos Chaves pela direção de Francisco Rodrigues dos Santos, de quem Kreye chegou a ser secretário-geral na Juventude Popular, após uma publicação nas redes sociais em que o vogal da Comissão Política Nacional escreveu que “vê com satisfação indisfarçável” as desfiliações de críticos da atual liderança.
“É completamente inaceitável que um membro da direção se congratule com a saída de militantes”, disse Francisco Kreye. que saiu da Comissão Política Nacional do CDS-PP no início deste ano, em desacordo com a estratégia seguida por Rodrigues dos Santos. Segundo o vereador da Câmara de Cascais, qualquer decisão da liderança centrista que não passe pelo afastamento de Mattos Chaves, que reagiu com um “até que enfim” à saída do partido de ex-dirigentes como Adolfo Mesquita Nunes e António Pires de Lima, implicará “um silêncio que pode ser entendido como apoio”.
“Num momento em que se pede cabeça fria aos militantes do CDS, com consecutivas desfiliações, devem ser os próprios dirigentes a pôr algum sentido no caos e a pedir moderação e ponderação. Mas em vez disso temos um dirigente da Comissão Política Nacional a solicitar a desfiliação de militantes”, comentou Francisco Kreye, garantindo que “nem queria acreditar” ao ler o que Mattos Chaves escreveu no Facebook.
Considerando que afastar o vogal da Comissão Política Nacional “é o único caminho possível por parte da direção se quiser transmitir alguma credibilidade”, o antigo secretário-geral da Juventude Popular, então presidida por Francisco Rodrigues dos Santos. admite que as “declarações completamente inaceitáveis” de Mattos Chaves não mereçam qualquer reparo ao líder centrista. “Não retirar consequências política desta atuação é algo a que infelizmente nos têm habituado”, conclui o presidente da concelhia de Cascais do CDS-PP.»
«"Ex-secretário-geral da JP exige ao líder do CDS-PP a “demissão imediata” de Mattos Chaves.
Francisco Kreye diz que silêncio de Francisco Rodrigues dos Santos, com quem trabalhou diretamente na Juventude Popular, pode ser entendido como um apoio a Miguel Mattos Chaves, membro da Comissão Política Nacional que escreveu “até que enfim” ao referir-se às saídas de militantes críticos da atual liderança.
O vereador e presidente da concelhia de Cascais do CDS-PP Francisco Kreye disse, em declarações ao Jornal Económico, que “exige a demissão imediata” de Miguel Mattos Chaves pela direção de Francisco Rodrigues dos Santos, de quem Kreye chegou a ser secretário-geral na Juventude Popular, após uma publicação nas redes sociais em que o vogal da Comissão Política Nacional escreveu que “vê com satisfação indisfarçável” as desfiliações de críticos da atual liderança.
“É completamente inaceitável que um membro da direção se congratule com a saída de militantes”, disse Francisco Kreye. que saiu da Comissão Política Nacional do CDS-PP no início deste ano, em desacordo com a estratégia seguida por Rodrigues dos Santos. Segundo o vereador da Câmara de Cascais, qualquer decisão da liderança centrista que não passe pelo afastamento de Mattos Chaves, que reagiu com um “até que enfim” à saída do partido de ex-dirigentes como Adolfo Mesquita Nunes e António Pires de Lima, implicará “um silêncio que pode ser entendido como apoio”.
“Num momento em que se pede cabeça fria aos militantes do CDS, com consecutivas desfiliações, devem ser os próprios dirigentes a pôr algum sentido no caos e a pedir moderação e ponderação. Mas em vez disso temos um dirigente da Comissão Política Nacional a solicitar a desfiliação de militantes”, comentou Francisco Kreye, garantindo que “nem queria acreditar” ao ler o que Mattos Chaves escreveu no Facebook.
Considerando que afastar o vogal da Comissão Política Nacional “é o único caminho possível por parte da direção se quiser transmitir alguma credibilidade”, o antigo secretário-geral da Juventude Popular, então presidida por Francisco Rodrigues dos Santos. admite que as “declarações completamente inaceitáveis” de Mattos Chaves não mereçam qualquer reparo ao líder centrista. “Não retirar consequências política desta atuação é algo a que infelizmente nos têm habituado”, conclui o presidente da concelhia de Cascais do CDS-PP.»
Miguel Mattos Chaves é um cavalheiro. E para além disso, o que não é despiciendo, um político educado, democrata, combativo, nacionalista, conservador e frontal. Como escrevi em 21 de Agosto de 2021, em plena campanha das autárquicas, é de gente como Mattos Chaves que a política precisa. Pessoas coerentes e livres que não têm medo de dizer o que não é politicamente correto.
Mattos Chaves continua igual a si próprio. É um homem que não se inibe no discurso. Não é um político profissional. Como qualquer um de nós tem estados de alma. É um homem que não se esconde: dá a cara pelo que acredita. E por quem acredita. Miguel Mattos Chaves, com quem tenho profundas discordâncias políticas, que nunca escondemos um do outro, de quem tenho a honra de Ser Amigo, está no grupo das pessoas que ao termos o privilégio de com elas privar contribuem para nos fazer melhores.
Mattos Chaves continua igual a si próprio. É um homem que não se inibe no discurso. Não é um político profissional. Como qualquer um de nós tem estados de alma. É um homem que não se esconde: dá a cara pelo que acredita. E por quem acredita. Miguel Mattos Chaves, com quem tenho profundas discordâncias políticas, que nunca escondemos um do outro, de quem tenho a honra de Ser Amigo, está no grupo das pessoas que ao termos o privilégio de com elas privar contribuem para nos fazer melhores.
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