sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Um assunto para a agenda da reunião Santana Lopes/António Costa, quando o primeiro-ministro, a convite do presidente da câmara, se deslocar à nossa cidade: “A Figueira da Foz tem de ser a capital do mar”

No passado dia 17 do corrente mês de Novembro, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, revelou que convidou o primeiro-ministro António Costa para visitar o concelho a fim de tomar conhecimento de problemas que urge resolver.
“Queremos que os assuntos se resolvam por quem tem capacidade para decidir”, disse Santana Lopes, no período antes da ordem do dia da reunião na Câmara Municipal, em que foi aprovado um voto de pesar pela morte de quatro pescadores desportivos ocorrida no sábado anterior na Figueira da Foz.
Santana Lopes não quer que "as coisas aconteçam, o tempo ande e nada se resolva", pelo que considera "essencial" que o primeiro-ministro "conheça os assuntos da Figueira da Foz".

No dia 17 de Outubro deste ano, no grande auditório do CAE, cheio que nem ovo, para assistir à tomada de posse dos novos órgão autárquicos, Pedro Santana Lopes, o novo presidente do município, afirmou que “as pessoas têm de saber que quando quiserem estudar, investigar e tratar de assuntos do mar o melhor sítio em Portugal é a Figueira da Foz”.
Presumo que o Dr. Pedro Santana Lopes, com o competente staff que tem não deve desconhecer que o Governo vai investir 87 milhões de euros na economia do mar e à Figueira não vai tocar nada.
Via Governo de Portugal. Para ler melhor clicar na imagem.
No passado dia 16 do corrente, Ricardo Serrão Santos, Ministro do Mar, na abertura do Expo Fish Portugal, em Peniche, "afirmou que o Governo vai investir 87 milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em centros de investigação e de desenvolvimento de produtos para a economia do mar no Algarve, Lisboa, Oeiras, Peniche, Aveiro e  Porto. Nos Açores haverá um hub similar financiado por outro projeto da componente Mar no PRR
O Ministro destacou que o investimento para o Hub Azul permite criar infraestruturas «para desenvolver as grandes tecnologias e promover a ligação entre as academias e as indústrias e os empreendedores em contextos da biotecnologia azul, das energias oceânicas, robótica submarina, das engenharias, construção naval».
Ricardo Serrão Santos acrescentou que o investimento visa «potenciar o setor da transformação do pescado e a biotecnologia» e promover uma maior ligação entre a investigação científica e as indústrias do setor.
«Vão ser centros de produção de produtos na parte da biotecnologia azul, para aumentar o número de patentes nacionais», disse.
O Hub Azul, Rede de Infraestruturas para a Economia Azul, vai ter infraestruturas (novas e existentes) costeiras com acesso à água, laboratórios e zonas de teste, locais para prototipagem, scale-up pré e industrial e espaço de incubação e alavancagem de empresas, criando uma plataforma física e virtual em rede para dinamizar a bioeconomia azul e outras áreas emergentes da economia do mar descarbonizante em Portugal e na Europa.
O Hub Azul vai ter ainda uma «estreita ligação às universidades nacionais, principalmente às escolas com formação superior direcionada para o mar, e aos centros de formação profissional do mar»."

Todos sabemos que, desta vez,  o antigo presidente do PSD, ex-secretário de Estado e ex-primeiro-ministro, prometeu três mandatos, o máximo permitido por lei. Porém, para quem quer uma Figueira da Foz “na frente, liderante”, o tempo começou a contar.
Para “a Figueira da Foz  ser a capital do mar, liderar na investigação e na ciência, e, por isso, fazer nascer entre a Costa de Lavos e a Gala um centro de investigação em ciências do mar”, dada a fortíssima concorrência (por exemplo de Aveiro) penso ser um assunto fundamental para a reunião que certamente irá haver na Figueira, entre o presidente da câmara e o primeiro-ministro António Costa.

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