Como sabemos (Santana Lopes melhor que ninguém...), algumas das empresas municipais criadas no final do século passado na Figueira, foram extintas.
Como se provou, mais não eram do que “gorduras” consumidoras de meios e recursos.
Tinham utilidade?
Algumas só quase cumpriram um objectivo: a satisfação de clientelas políticas, de modo mais visível ou mais obscuro.
Por exemplo, em Abril de 2009, "a autarquia da Figueira da Foz viu-se obrigada a aumentar, pelo terceiro ano consecutivo, o capital social da Figueira Grande Turismo (FGT) para impedir a falência da empresa municipal, revelava o relatório e contas de 2008".
Voltando à Figueira Domus. Será que esta Empresa tem, efectivamente, cumprido a sua missão? Aparentemente, ao que veio a público, empresa está com “boas contas”.
Contudo, se assim é, onde está o seu trabalho de integração social? Por que é que os Bairros estão cada vez mais degradados?
Ao menos, segundo parece, continua a ser um bom lugar para “reforço curricular” de alguns políticos. Recorde-se: a Figueira Domus já "formou" vereadores e Presidentes de Câmara.
Pergunta final: depois da extinta "balbúrdia" constituída pela Figueira Paranova, Figueira Paraindustria, Figueira Parques e Figueira Grande Turismo", que só contribuiu para o buraco financeiro da câmara, nos primeiros anos deste século, será que, em 2021, faz sentido a existência da Figueira Domus?
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