De harmonia com as edições de hoje dos jornais Diário de Coimbra e Diário as Beiras, «o Centro de Vacinação covid-19, que funcionou até 30 de Setembro nas instalações do Centro de Formação da Guarda Nacional Republicana, na Figueira da Foz, vai reabrir quinta-feira, 2 de Dezembro, para acelerar o processo de vacinação. A logística está a ser articulada entre a Câmara e o ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) do Baixo Mondego, com a colaboração da GNR.
A vereadora da Saúde, Olga Brás, explicou que houve diálogo entre a Saúde Pública e a “Task Force” "no sentido de percebermos se poderia ser reaberto, porque queremos agilizar o processo da terceira dose da vacina e, assim que for possível, o de vacinação de crianças dos 5 aos 11 anos". Para o efeito, "entramos em conversações com o brigadeiro-general em Lisboa, que agilizou o processo e a disponibilização do espaço".
A vereadora da Saúde, Olga Brás, explicou que houve diálogo entre a Saúde Pública e a “Task Force” "no sentido de percebermos se poderia ser reaberto, porque queremos agilizar o processo da terceira dose da vacina e, assim que for possível, o de vacinação de crianças dos 5 aos 11 anos". Para o efeito, "entramos em conversações com o brigadeiro-general em Lisboa, que agilizou o processo e a disponibilização do espaço".
A reactivação
justifica-se com a necessidade de ser aumentado o
ritmo da administração
da terceira dose e a dose de
reforço para quem tomou
a Jassen (dose única). Neste momento, está também
em equação a possibilidade de passarem a ser vacinadas crianças a partir dos
cinco anos.
A dose de reforço da
Jassen é administrada
nos quatro primeiros
domingos de dezembro.
Se o centro de vacinação
não reabrisse, pelo menos durante aqueles dias,
aumentariam as filas nos
postos de vacinação, distribuídos pelas unidades
de saúde de Buarcos, São
Julião, Alhadas e Paião.
À
semelhança do que está
a acontecer naqueles locais, também no centro de
vacinação será aplicado o
sistema de casa aberta, ou
seja, não é preciso fazer
agendamento prévio.
Em declarações, a vereadora Olga Brás sublinhou que,
para a Câmara da Figueira
da Foz – que presta apoio
logístico, incluindo assistentes operacionais – a
reabertura do centro de
vacinação justifica-se para
“dar resposta à pandemia,
que, neste momento, está
outra vez numa fase má”.
Por isso, acrescentou,
“faz todo o sentido reabri-lo”. Sobretudo, disse ainda, “numa fase em que já
circula [no mundo] uma
nova variante e é necessário aumentar a capacidade
de resposta da vacinação”.
O centro de
vacinação da GNR esteve
sempre em equação, bem
como o reforço do pessoal das referidas unidades
de saúde e a abertura de
novos postos.
A situação pandémica
no país e no concelho
tem-se agravado nas últimas semanas. O boletim
publicado pela autarquia
no sábado dava conta de
49 novos casos e um total de 237 casos activos.
Ontem, foram reportados 289 casos activos e 10
novos infetados. Desde o
início da pandemia, há a
lamentar a morte de 133
residentes, entre os 5327
infetados. Entretanto, recuperam da doença 4905
pessoas.
Suspensão de visitas
no hospital
Por sua vez, o Hospital
Distrital da Figueira da Foz
tinha, ontem, 11 pessoas
internadas na enfermaria
dedicada aos pacientes
com covid-19. Desde agosto que não havia tantos
doentes naquele serviço
e o aumento está a gerar
constrangimentos no funcionamento do hospital.
Entretanto, a procura nas
Urgências dedicadas à infeção também aumentou,
sobretudo nas pediátricas,
que, até agora, eram menos procuradas.
O hospital vai suspender as visitas
a partir do de amanhã.»
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