Na sequência das declarações vindas a público, criticando as operações de socorro após o naufrágio da embarcação de pesca Olívia Ribau, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) vem reafirmar que as decisões tomadas foram inequivocamente as mais adequadas face a todos os factores presentes.
Permanece a duvida:
"Como é que os meios existem e foram adequados, e foi tudo um sucesso se quem salvou está de licença de paternidade e nem sequer trabalha na Figueira da Foz?????
Os dispositivos de segurança será que é assim que funcionam, por mero acaso????"
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
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