quinta-feira, 15 de outubro de 2015

A direita entre a golpada e a democracia

"Ficou decidido por decreto, aparentemente irrevogável, publicado em 25 de Novembro de 1975, que a Direita é democrática. Que os bombistas, terroristas, aliados da direita, foram “combatentes da liberdade”. Ponto final parágrafo.
Nunca mais desde aquela data até hoje a Direita teve necessidade de fazer “prova de vida” da democracia. Nos dias que correm, tem. O que faria, a partir de hoje, em qualquer país da Europa civilizada – atenção, não confundir com União Europeia – um político que estivesse na situação de Passos Coelho? Isto é, um político que tivesse sido encarregado pelo Chefe de Estado (Rei, Rainha ou PR) de formar governo e se deparasse nas suas diligências com a situação com que Passos se deparou? Muito simples: pedir-lhe-ia uma audiência para lhe comunicar que não tinha condições para formar Governo. “Arranje outro, Excelência”
A direita portuguesa não quer fazer isso. 
Está inclinada para o Golpe. Dentro de dias o saberemos."

Via POLITEIA

1 comentário:

A Arte de Furtar disse...

Começa a ser preocupante a intoxicação "informativa" destes dias.
A "ditadura" do TINA (não há alternativa) já enjoa.
Em breve teremos a manifestação da maioria silenciosa ou a vigília contra os "anti democratas".

Passos ganhou? Óptimo! Que forme governo.
Consegue ou não consegue?
Não consegue. Então ficamos reféns do impasse?
A direita tem o monopólio dos entendimentos?

O poder detesta o vazio, isso é básico.
Em democracia há sempre alternativa !