Historicamente, é admirável o carácter e o temperamento do velho homem do mar da minha Aldeia. Totalmente desfazado do tempo actual, composto de ambição e ganância, é nesse velho homem do mar, que eu sei e sinto que tenho as minhas raízes. Foi dele que herdei o sistema nervoso equilibrado que tenho e me permite ver tudo o que se passa em meu redor, com grande tranquilidade, alguma bonomia e enormíssima fleuma. A realidade, é a realidade: a forma como os outros olham para nós, é lá com eles.
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1 comentário:
Muito bom, este texto.
Convergência não é unidade, e ainda menos unanimidade.
Além de que de modo algum pode ser construída com base na cegueira política e na exclusão da diversidade.
Ninguém está à espera de milagres produzidos por um governo de esquerda... já só esperamos o possível. E estes 4 últimos anos são impossíveis de prolongar... não são pormenores, como pretendem fazer crer os pafes com os retoques orgânicos, é de essência que se trata. E o essencial não é tanto, é apenas abrir uma fresta no sufoco a que fomos sujeitos.
E isso é a derrota do PSD e a garantia da irreversibilidade do possível à esquerda com o PS e com o PC e o Bloco no lugar e na dose que puderem e quiserem.
Não se lhes exige mais... mas menos também não.
Há anos (muitos mesmo, começou nos anos 60!!! Porra, o tempo passa!) que me bato pela unidade das esquerdas. Será desta?
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