domingo, 25 de outubro de 2015

O Pedro e o António no país do futebol...

As pessoas, em Portugal, dividem-se em dois tipos. 
As que percebem de futebol, as que não percebem de futebol e os artistas- especialistas. 
"O PEDRO E O ANTÓNIO", deveriam saber (e devem saber...) que perceber de futebol não é mandar umas bocas do género "o Jardel é um bom central de marcação, mas não serve para marcar à zona".
Perceber de futebol, é saber que "ter mais votos ou mais deputados e ganhar as eleições não são sinónimos.
Tanto o Pedro como o António sabem isto perfeitamente. Quando dão a entender outra coisa estão a tentar enganar-nos!" 
Perceber de futebol, era, em devido tempo, "o Pedro e António terem perguntado ao PSD e ao CDS qual era o conteúdo do acordo que estes dois partidos fizeram para governar coligados depois das eleições legislativas de 2011. Nem o Pedro, nem o António, nem o Presidente da República exigiram que lhes fosse mostrado o acordo então assinado entre os dois partidos. O que o Pedro e o António divertidamente discutiram em público foi quem era quem no Governo. Com que pastas ficava o CDS e quem as ia ocupar. Essa era a única preocupação. Uma preocupação lúdico-política." 
Perceber de futebol, não é tentar manipular as regras de um jogo a decorrer.
Agora, "o Pedro e António estão muito mais exigentes. Pedro não está seguro de que não haja deputados do PS com «dores de barriga» na hora da votação. Pedro espera mesmo que isso aconteça ou, no mínimo, admite essa hipótese como muito provável. Já António, relativamente a essa matéria, por decoro, é mais reservado. Todavia, tanto Pedro como António querem ver o acordo, escrito e assinado, entre os partidos de esquerda, e querem avaliá-lo, querem conhecê-lo ponto por ponto. Não lhes basta que O Secretário geral do PS, a Porta voz do Bloco e o Secretário Geral do PC garantam a existência de um acordo. Querem Vê-lo e aprová-lo! E certamente que não seria suficiente para saciar a curiosidade de ambos um acordo como o assinado entre o CDS e o PSD em 2011 - um acordo que não refere uma única medida concreta, um acordo meramente proclamatório. 
Mas Pedro quer mesmo mais: quer que tanto o PC como o Bloco declarem publicamente que deixaram de ser quem são. Que digam preto no branco que não são contra a NATO, contra a União Europeia, contra o Euro, contra a renegociação da dívida. António está inclinado a dizer que o Pedro tem razão. Mas Pedro não pára nas suas exigências. Quer que o PR volte a apresentar um conjunto de condições que tanto o Bloco como o PC não possam aceitar. António, sempre tão alegre e loquaz, fica sisudo e nada diz." 
Perceber de futebol, era o Pedro e o António, dizerem-nos como seria, para eles, um Portugal melhor para se viver do que este em que, certamente por pieguice, vegeta a maioria de nós...

1 comentário:

A Arte de Furtar disse...

O Bloco Central dos Interesses bem representado.
Um cretino é sempre um cretino e um vintém é sempre um vintém.