terça-feira, 13 de junho de 2023

O Mar É a Nossa Terra estará patente ao público no Meeting Point, na Esplanada Silva Guimarães a partir de quinta-feira

A construção sensível da linha de costa 
 "O oceano Atlântico é um espaço amplo e complexo que determina grande parte das nossas vidas. Em terra, uma linha de costa não é uma linha, é um eterno fluxo. Esta exposição cartografa e apresenta as contradições que existem entre a terra e o mar, sob a perspetiva da arquitetura, do ordenamento do território e da construção da paisagem. Esta matéria, tão sensível e relevante para a sociedade, tem sido objeto de atenção de um conjunto de arquitetos que têm desafiado os limites convencionais da disciplina. Tendo como ponto de partida as contradições físicas e a cultura popular da praia da Figueira da Foz, a exposição percorre um conjunto de experiências de pensamento, desenho e configuração das linhas de costa e da sua relação com a densa imensidão do oceano. O mar é um lugar: em vez de considerar a água como limite ou espaço de confronto, o mar pode e deve ser um parceiro na construção da terra."
Via Município da Figueira da Foz
"O Município da Figueira da Foz assina na próxima quarta-feira, dia 14 de junho, pelas 18h00, no Meeting Point, na Praceta Ledesma Criado, um protocolo com o Centro Cultural de Belém, relativo à exposição «O Mar é a nossa Terra», que será inaugurada de seguida.
A exposição, com curadoria dos arquitetos Miguel Figueira e André Tavares, foi concebida e apresentada em 2020 na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Excertos desta mostra estiveram patentes no Forum d’Urbanisme et d Architecture de Nice, em 2023, em França, antes desta apresentação que se divide entre o Meeting Point, na Figueira da Foz e o Núcleo Museológico do Mar, em Buarcos, cujo 20º aniversário se assinala durante este ano e até 29 de maio de 2024 e onde ficará patente o «Núcleo do Bacalhau».
«O Mar é a nossa Terra» é uma exposição que cartografa e apresenta as contradições existentes entre a terra e o mar, sob a perspetiva da arquitetura, do ordenamento do território e da construção da paisagem, matéria tão relevante para a sociedade por ser objeto de atenção de um conjunto de arquitetos que têm desafiado os limites convencionais da disciplina.
Tendo como ponto de partida as contradições físicas e a cultura popular da praia da Figueira da Foz, a exposição percorre um conjunto de experiências de pensamento, desenho e configuração das linhas de costa e da sua relação com a densa dimensão do oceano.
O mar assume-se como um lugar pelo que é necessário inverter o olhar sobre ele, pensando a construção da terra a partir das suas dinâmicas.
Esta exposição pretende contribuir para uma nova cultura de transformar o mundo. Irá ser a primeira exposição, promovida pelo município, totalmente acessível e inclusiva.
Ao dispor dos visitantes irão estar vídeos com legendagem em língua gestual, folhas de sala com escrita com símbolos e escrita em braille, folhetos em escrita simplificada, experiências sensoriais e audioguia."

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