sexta-feira, 2 de junho de 2023

A culpa costuma morrer solteira, ou ser do porteiro. Porém, neste caso há uma secretária pelo meio...

O Parlamento, é uma "peça" insubstituível, decisiva e fundamental, numa democracia madura.

«A decisão de realizar um inquérito parlamentar é tomada pelo Plenário da Assembleia da República, que aprova a constituição de uma Comissão de Inquérito, através da qual este será concretizado. Trata-se de um instrumento de fiscalização do Parlamento, que tem "por função vigiar pelo cumprimento da Constituição e das leis e apreciar os atos do Governo e da Administração" e que pode "ter por objeto qualquer matéria de interesse público relevante para o exercício das atribuições da Assembleia da República".»

Porém, a nossa democracia, apesar de estar a caminho dos 50 anos, é tudo menos madura.

Sem pretender ser violento, tenho ficado perplexo com coisas que tenho visto e ouvido: "António Costa garante que foi a chefe de gabinete de Galamba a ligar para o SIS, de livre vontade." 

Contudo, "esta versão não bate certo com o que foi contado por João Galamba."

Quando foi ouvido no passado dia 18 de maio, "o ministro das Infraestruturas tem defendido que a ideia de ligar para o SIS partiu do secretário de Estado Adjunto de António Costa, Mendonça Mendes."

No dia 6 de junho será a vez de ouvir a versão do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro. Até lá, paira a dúvida: mantém-se a versão de que foi a chefe de gabinete a agir de livre vontade, ou irão surgir novos implicados?

Respeito a opinião divergente, mas há aqui algo que não encaixa.

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