Ninguém me pediu, mas vou fundamentar porque não vou assinar a petição que por aí anda a circular "Pela manutenção da vegetação dunar na praia da Figueira da Foz."
Em 15 de Dezembro de 2014, "foi apresentado, em reunião de câmara, o projecto para o reordenamento do areal urbano da Figueira da Foz e Buarcos, apresentado pelo arquitecto Ricardo Vieira de Melo, vencedor do concurso de ideias para esta zona de praia, lançado pela autarquia em 2011".
Este era, segundo sublinhou o presidente João Ataíde, um ponto de partida para a municipalização desta zona tutelada por várias entidades.
Saliente-se que o projecto vencedor do concurso implicava um investimento de 110 milhões de euros, entre investimentos púbicos e privados.
Em 15 de Dezembro de 2014, "foi apresentado, em reunião de câmara, o projecto para o reordenamento do areal urbano da Figueira da Foz e Buarcos, apresentado pelo arquitecto Ricardo Vieira de Melo, vencedor do concurso de ideias para esta zona de praia, lançado pela autarquia em 2011".
Este era, segundo sublinhou o presidente João Ataíde, um ponto de partida para a municipalização desta zona tutelada por várias entidades.
Saliente-se que o projecto vencedor do concurso implicava um investimento de 110 milhões de euros, entre investimentos púbicos e privados.
Parecia que estávamos a retornar aos saudosos tempos de Aguiar de Carvalho e de Santana Lopes, dos objectivos grandiosos de um magnífico aeroporto, de um moderníssimo comboio TGV em monocarril a ligar Figueira a Fátima ou de um grandioso estádio para o europeu de futebol de 2004...
Entretanto, foram introduzidas várias alterações.
Como sabemos, a intervenção que estava na ideia da Câmara realizar, "ficou reduzida à ciclovia, via pedonal, pista de atletismo, reparação dos espaços desportivos e dos passadiços (e construção de outros) e intervenção nas valas de Buarcos que atravessa o areal".
Mesmo assim, foram gastos cerca 3 milhões de euros.
A ideia da autarquia de deixar crescer a vegetação na antepraia vem daí.
O plano seguia, com a municipalização da praia da Figueira e a implantação de cimento em cima de dunas.
A erosão a sul do estuário do Mondego podia esperar. O projecto do bypass, ficava liquidado e a rapaziada do sul do concelho que aprendesse a nadar.
Como escrevi um dia destes - e isso atiçou ódios contra mim - a comunidade citadina “preocupa-se mais com questões pessoais, de maledicência, de desejar o mal aos outros, do que com o que é importante”.
Por isso é que na Figueira, quando alguém aponta para a lua, olham para o dedo de quem aponta, esquecendo o resto.
Cabecinhas pensadoras...
O plano seguia, com a municipalização da praia da Figueira e a implantação de cimento em cima de dunas.
A erosão a sul do estuário do Mondego podia esperar. O projecto do bypass, ficava liquidado e a rapaziada do sul do concelho que aprendesse a nadar.
Como escrevi um dia destes - e isso atiçou ódios contra mim - a comunidade citadina “preocupa-se mais com questões pessoais, de maledicência, de desejar o mal aos outros, do que com o que é importante”.
Por isso é que na Figueira, quando alguém aponta para a lua, olham para o dedo de quem aponta, esquecendo o resto.
Cabecinhas pensadoras...
Fica uma crónica publicada no Diário as Beiras em 17 de Maio de 2019, com o título Um favor ao “ex”?.
Sem comentários:
Enviar um comentário