«Não há duplos julgamentos para um político e ninguém viverá com uma vitória nas urnas se perder na justiça. Qualquer titular de um cargo político que seja condenado em tribunal por actos relacionados com o exercício das suas funções deve abdicar do seu cargo, independentemente da decisão acarretar ou não perda de mandato. Mais ainda. Após uma primeira condenação, não deve arrastar eventuais recursos em tribunal para dentro da esfera política. A sua defesa, legítima, manda a ética, deverá fazer-se fora da política, evitando todo o tipo de contaminações. Tão simples quanto isso. Tão simples como a presunção da inocência.»
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