Nas autárquicas de 2021, Santana Lopes apareceu na Figueira igual a si próprio: um antigo actor do populismo da "velha direita".
Contudo: será que esta é, em 2021, a imagem que melhor se vende ao eleitorado?
A política continua a ser um espectáculo. Contudo, os actores mudaram...
Contudo: será que esta é, em 2021, a imagem que melhor se vende ao eleitorado?
A política continua a ser um espectáculo. Contudo, os actores mudaram...
Mesmo na Figueira, onde, como habitualmente, em anos de eleições, existe descontentamento nas bases partidárias.
Os lugares são poucos e a sua distribuição depende da elite conjuntural que comanda os destinos e os desígnios partidários em anos eleitorais.
Os militantes, dos partidos do chamado "arco do poder", na realidade, não participam na vida interna desses partidos. A democracia partidária interna sempre não passou de uma miragem.
Porque é que, em 2021, deveria ser diferente?
O PSD, também na Figueira, sempre viveu à volta de um aparelho partidário fechado. É assim em 2021, como foi assim nos últimos 40 anos.
Mudar isto por dentro, está mais do que provado, é uma impossibilidade.
Portanto: para quem gosta de política activa, a não ser que lhe baste a publicação de um blogue, não lhe resta senão a opção de sair para formar um novo partido ou ir a eleições por um Movimento...
Só que isso é mais difícil e mais exigente.
Eu sei a que me refiro, pois tive essa experiência em 1985.
Santana Lopes, em 2021, melhor do que ninguém, sabe do que falo.
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