Via Diário de Notícias |
Na edição de ontem do jornal Correio da Manhã, um ex-presidente de câmara afirma que «Santana Lopes é lembrado por “reinado do efémero”.»
Joaquim de Sousa diz mais: «os figueirenses continuam a pagar dívidas que deixou o ex-primeiro-ministro.»
O que deixou o político Santana, a meu ver, depois de cerca de 4 anos de má gestão e de convivências pessoais, sociais e partidárias, foi muito mais e muito pior do que uma dívida que ainda não está paga, apesar de já terem decorrido mais de 20 anos.
A herança foi mais pesada: deixou um concelho completamente alienado do que são as prioridades duma necessária planeada e rigorosa gestão autárquica.
Na Figueira, há quem continue a acreditar que temos políticos capazes de fabricar ou inventar dinheiro. Que é possível voltar à orgia financeira do passado.
Esta alienação é grave. Quem utiliza esta táctica, fá-lo sabendo o que está a fazer, mas é o seu principal instrumento eleitoral.
A uns cobram-se os favores do passado. A outros, prometem-se lugares (nas listas, de assessores, promoções e nomeações), como se a democracia fosse um jogo de oferta de favores e os melhores candidatos fossem os que oferecem mais.
Em Outubro, o eleitorado figueirense dirá da sua justiça.
A uns cobram-se os favores do passado. A outros, prometem-se lugares (nas listas, de assessores, promoções e nomeações), como se a democracia fosse um jogo de oferta de favores e os melhores candidatos fossem os que oferecem mais.
Em Outubro, o eleitorado figueirense dirá da sua justiça.
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