António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 18 de maio de 2021
"Quem tem menos acesso à cultura é quem vai estar a patrocinar a raspadinha do património"
«A 'raspadinha' do Património Cultural chega hoje aos quiosques: custa um euro e terá um prémio máximo de 10 mil euros. A iniciativa não é inédita e está longe de ser consensual. Os psicólogos criticam o Estado por promover um jogo de sorte e azar que pode criar dependência e que visa sobretudo os mais pobres.»
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