O senhor vereador da cultura da câmara municipal da Figueira da Foz, de todo, não é um homem sem qualidades.
Pelo contrário.
Um delas, pensava eu, era que é um homem de ideias claras e fixas.
Em finais de maio de 2016, António Tavares disse ao jornal AS BEIRAS que iria abandonar a vida autárquica no final do mandato. A saída do vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz estava, então, agendada para o final do ano de 2017.
Motivos - e passo a citar António Tavares, via o jornal AS BEIRAS: «já dei aquilo que é exigido a um cidadão médio». Que acrescentou: «trata-se da retirada de um cidadão que está na casa dos 60 e que o que quer é paz e descanso e fazer outras coisas». Mais: «já não tenho pachorra para jogos de poder e guerras de alecrim e manjerona».
António Tavares apela aos que gostam dos jogos de poder que o esqueçam. «Deixem-me em paz. Não quero saber de nada». Aliás, a desilusão é de tal monta, que nem garante se vai continuar como militante...
A ANC-Caralhete News, porém, está em condições, neste momento, de garantir que Tavares vai continuar a partir de outubro, se nada entretanto for alterado, na vida política figueirense.
Isto, claro, se o PS vencer as eleições.
Mais ainda: isto faz parte de um projecto mais abrangente, que inclui o presidente Ataíde e as suas ambições políticas pessoais.
Trocando por miúdos...
Os figueirenses podem ser vítimas, nas próximas eleições autárquicas, de uma fraude eleitoral: pouco depois de terem escolhido um presidente de câmara, para os quatro anos a seguir a 2017, podem ter a surpresa de virem a ter como presidente de câmara, uma personagem que não foi a votos nessa condição...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Qual Quim Barreiros qual quê, este sim é que é o mestre da culinária.
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