As "estórias" costumam começar por era uma vez.
Esta, começa por era uma vez um homem que gostava de viver no futuro. Aquele tempo em que não teremos de nos preocupar com a posse, apenas com o civilizado usufruto.
Paradoxalmente, hoje, só pode viver despreocupado, quem tem um monte de dinheiro ou quem se faz asceta.
Acho que vou ficar a viver no carro.
O porta bagagem, se lhe acrescentar uma planta envasada, vai parecer quase um logradouro.
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