A requalificação urbana do Cabedelo é um dos assuntos da agenda da reunião de câmara pública que se realiza hoje, pelas 15H00.
O executivo camarário propõe a aprovação do projecto, a abertura do procedimento de concurso público e a aprovação da plurianualidade das obras.
A intervenção enquadra-se no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano.
As obras que, ao que dizem, vão mudar a “face” daquela zona da freguesia de São Pedro têm de ficar concluídas até ao final de 2018.
Nota de rodapé.
Longe dos olhares, no silêncio dos gabinetes, o Cabedelo está a ser alvo de um atentado. Se nada mais conseguirmos, não podemos esquecer o julgamento e fazer cair definitivamente a máscara dos mandantes...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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