O caminho, que é a minha vida, vai ficando mais curto.
E, cada vez mais, está a estreitar-se.
Com o decorrer do tempo, ao longo das bermas, fui largando o supérfluo.
A leveza e a tranquilidade, entretanto, adquirida, faz bem à pele e o sorriso tem-me servido para tentar desarmar o tempo que se vai escoando inexoravelmente...
Liberdade, Liberdade, mesmo, é viver no remanso dos dias, sem a pressão de provar algo a alguém e, muito menos, lutar por qualquer lugar na fila de qualquer coisa ou sentimento.
Liberdade, Liberdade, é quando cativar deixa de ser um propósito, com determinado fim, seja ele qual for, e passa a essência do ser simples.
A simplicidade é desarmante.
Preenche, sem ser ostensiva. Embeleza, sem ostentação. Cativa, sem ser importuna.
E, sobretudo, cria empatia, permitindo que continuemos a ser nós.
Faz-me sentir bem de uma forma natural.
Está decidido: quero a vida assim...
Sem comentários:
Enviar um comentário