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Durou sete dias. Nesse espaço temporal, a Figueira teve actividades ligadas ao surf e à música.
Realizaram-se 25 concertos, repartidos entre a praia do Cabedelo e a cidade.
Na Figueira, os concertos realizaram-se entre a antiga Garagem Peninsular e o Jardim Municipal.
Por estes 3 palcos passaram nomes como Subway Riders, Ghost Hunt, 800 Gondomar, Twist Connection e Thee Eviltones.
Nesses 7 dias, que foi o tempo de duração do evento, realizaram-se também workshops relacionados com o surf, pequenas competições, exposições, residências artísticas, uma performance, um almoço vínico e um mercado.
Eurico Gonçalves, promotor do evento, em declarações ao jornal As Beiras afirmou que o balanço da edição deste ano do Gliding Barnacles é bastante positivo.
“Os concertos correram muito bem e superaram totalmente as nossas expectativas. Aumentámos o leque de países que nos visitam e esse é o nosso interesse, visto que o Gliding Barnacles é feito da Figueira para o mundo. Queremos crescer em países, queremo-nos expandir para o mundo. Este ano tivemos visitantes do México à Nova Zelândia. Queremos qualidade, não quantidade. O evento está bem com o tamanho que tem”, disse. Sobre o feedback resultante do evento, Eurico Gonçalves, referiu que as pessoas que cá vêm, saem do festival satisfeitas com a experiência.
“As pessoas que nos visitam ficam muito contentes com a atmosfera descontraída, de amizade e de partilha que encontram aqui. E nós só saímos a ganhar com isso”.
O orçamento deste ano rondou os 60 mil euros, dos quais 15 mil foram comparticipados pela Câmara Municipal da Figueira da Foz que ainda disponibilizou apoio logístico.
Eurico Gonçalves, sublinha que a autarquia entendeu a importância que este evento, ainda que recente, tem para o concelho. “A câmara tem apoiado o evento na sua totalidade. Este ano dobramos o apoio recebido no ano passado. De 6 passamos para 15 mil euros e também recebemos apoio logístico. A CMFF percebeu que este é um evento importante”.
Sobre a edição do próximo ano, que faz parte das preocupações de Eurico Gonçalves, vai haver cuidado para não haver a tentação de crescer em demasia.
“Para o próximo ano vamos ter cuidado com as tentações de querer «inchar». Aquilo que nós pretendemos é solidificar o que temos. O Gliding Barnacles tem que se manter fiel a si mesmo, ou seja, continuar a ser uma celebração do (Oceano) Atlântico”.
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