A estupidez exerce um fascínio especial sobre o ser humamo. A inteligência tem limites. A estupidez não...
Vejamos a diferença de tratamento quando um dirigente sindical, um elemento de uma comissão de trabalhadores, até mesmo um dirigente de uma qualquer colectividade anónima, aparece no foco mediático, a reivindicar, qualquer coisa, por mais banal que seja. A dissecação da sua vida feita pela comunicação social, mesmo para além das funções que temporariamente o projectaram para as rádios e televisões, até inevitável e invariavelmente chegarmos todos ao PCP.
É militante do PCP. Se não é militante é pelo menos simpatizante com o cartão de militante escondido na gaveta da mesa de cabeceira. Um irresponsável. Um agitador. Um desestabilizador. Um destruidor de riqueza. Pior que isso, é comunista. Comuna. É pior que ter lepra. Tudo o resto ficou para trás, já não interessa nada, da justeza e legitimidade da reivindicação. Faz tudo parte de um plano. Uma conjura.
É comuna. Ponto final.
Vejamos a diferença de tratamento para uma militante do PSD, do Conselho Nacional do PSD, não é uma qualquer borra-botas.
E foi eleita nas listas de Passos Coelho.
É a bastonária da Ordem dos Enfermeiros. Só. Ponto final.
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