domingo, 10 de setembro de 2017

"300 Anos de Maçonaria - uma família muita unida."

Ti Ataide depois das comemorações do dia 24 de Agosto, que homenagearam o Patriarca da Liberdade - Manuel Fernandes Thomas,  referência maior da maçonaria, presidiu à inauguração da exposição "300 anos de Maçonaria", patente ao público no Museu Municipal Dr. Santos Rocha e promovida pela edilidade figueirense. 
Esta iniciativa contou com a presença do responsável máximo do Grande Oriente Lusitano - Grão Mestre Fernando Lima
Ti Ataíde parece gostar muito das organizações secretas, e segundo António José Vilela, autor do livro "Segredos da Maçonaria Portuguesa",  afirma na página número 211, do referido livro, que o ex-Juiz Desembargador e Presidente da Câmara Municipal da Figueira pertence à maçonaria regular  
(GLLP/GLRP - Grande Loja Legal de Portugal - Grande Loja Regular de Portugal).  
Neste mesmo livro, o autor faz referência a muitos outros nomes, que pairam na politica figueirense e, certamente, só  por mera coincidência, estão ligados à Câmara e ao PS, como são os caso de José Fernando Correia (ex-adjunto de Ataíde), Hélder Rocha (Presidente da Empresa Municipal Figueira Domus), João Portugal  (vereador e Presidente da Concelhia do PS), Rui  Carvalho (candidato na lista do PS à Câmara), José Manuel Santos Silva  (Técnico do Museu Municipal Dr. Santos Rocha), José Iglesias  (ex-vereador e dirigente do PS). 
Segundo apurou o ANC, existem muitos mais homens e também mulheres do avental, ligados à Câmara e ao PS da Figueira.
Como recentemente o ANC anunciou, a lista à Câmara do PS, para além da lógica partidária é feita sob a influência e manobra da maçonaria, das duas obediências - GOL e GLLP/GLRP, mais concretamente das Lojas Fernandes Thomas e Brasília
Mas nem tudo é um mar de rosas. Tal como nos partidos, também nas lojas, existem lutas de poder. 
A ascensão meteórica de José Fernandes e de Nuno Gonçalves (Cid),  na política figueirense e nas lojas, são motivo de grande mal estar e conflitualidade. Estas duas personalidades, estiveram sempre ligadas à política do concelho de Montemor, mas nesta terra não vingaram, ainda que, o seu edil - Emilio Torrão, segundo o autor António José Vilela, também pertença  ao avental. 
Fernando Cardoso, Paz Cardoso, Vitor Jorge, Cândido Alves, Joaquim Jerónimo e tantos outros socialistas figueirenses ligados à maçonaria, sentem-se preteridos, ultrapassados e  já falam em cisões fortes e numa guerra silenciosa, que pode acabar mal, ou não... 
Depende do milho que houver para distribuir...
O que dizer deste poder subterrâneo? Em democracia qual é a sua legitimidade? Quem verdadeiramente manda nas instituições representativas do povo? Qual é a finalidade desta exposição? Qual o propósito de ser promovida pela edilidade? Que interesses lhe estão subjacentes?
Como diz a Teresa Guilherme: "isso agora também não interessa nada."
Venha Outubro e o São Martinho, com castanhas, muita água pé, para não se perder o pé, ou para que o chão não fuja...ao pé. 

Conteúdo ANC-CARALHETE NEWS

3 comentários:

CeterisParibus disse...

Gosto particularmente da obrigação de "identitificar os maiores inimigos". Não me imagino na lista de nenhum deles. Mas conheço caralhetes que devem estar numa data de "shit lists" por esse concelho fora. De todo o modo, a leitura da dita obra, deve ser engraçada. Como tal, encomenda feita. ;)

Anónimo disse...

Não faz sentido em democracia a preponderência desta organização secreta nos comandos da vida pública...

Anónimo disse...

Não faz sentido em democracia a preponderência desta organização secreta nos comandos da vida pública...