A paródia prossegue, conforme a imagem acima, sacada da edição de hoje do jornal AS BEIRAS, comprova.
Entretanto, retomamos a normalidade do carnaval quotidiano da cidade...
Aliás, nada que não ameace estender-se a outras cidades e vilas, porque os actores que temos por cá, são muito parecidos com os demais que tomaram conta do rectângulo...
A malta vai animar-se. O carnaval não pára.
Os reis chegam no domingo, pelas 15H0, à estação de comboios, seguindo viagem para o Grupo Caras Direitas, com paragem nos paços do concelho.
Durante o percurso, a cantora Romana e o empresário figueirense Carlos Queirós serão acompanhados pelas três escolas de samba locais.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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