Em casa onde mulher manda, até o galo canta fino...
Carnaval:
não leves a mal.
Tu és estrume, fermento,
sorriso franco, alento...
Solta-me deste ser bisonho...
Que tudo não seja parte de um sonho!
Vá lá, carnaval, vem
e traz uma rainha que, também,
faça perder o tino...
Haja decência.
Carnaval figueirense,
sem música brasileira,
era uma pasmaceira
vazia e indecente...
Era como fazer amor por correspondência...
Canta, canta, minha gente!..
Historicamente, é admirável o carácter e o temperamento do velho homem do mar da minha Aldeia. Totalmente desfazado do tempo actual, composto de ambição e ganância, é nesse velho homem do mar, que eu sei e sinto que tenho as minhas raízes. Foi dele que herdei o sistema nervoso equilibrado que tenho e me permite ver tudo o que se passa em meu redor, com grande tranquilidade, alguma bonomia e enormíssima fleuma. A realidade, é a realidade: a forma como os outros olham para nós, é lá com eles.
Sem comentários:
Enviar um comentário