Ver o outro lado, é ver duas realidades diferentes. É procurar ver e entender o outro lado. Sim, porque há sempre um outro lado...
Imagem retirada da edição de hoje do Diário de Coimbra. Para ver melhor, basta clicar na em cima da imagem. |
Tirei a foto publicada nesta postagem mais acima.
Ao reparar no computador, fiquei perplexo!..
Vista desta perspectiva, fiquei ainda mais convencido da verdade, na resposta que temos de dar à questão: deve-se aproximar a CIDADE DO MAR, ou o MAR DA CIDADE?
Insisto: a meu ver, devemos procurar a todo o custo aproximar o MAR DA CIDADE, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Quem tomou esta a iniciativa de tentar aproximar a FIGUEIRA DO MAR desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não é esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
Olhar, ver e reparar para esta Praia (outrora da Claridade e agora transformada numa calamidade paisagística e ambiental) são conceitos diferentes.
Há os que se limitam a olhar sem estar a ver.
Há outros que chegam a ver sem estar a olhar.
Mas, reparar é outra coisa: necessita de uma atitude completamente diferente.
Há um ecletismo de conhecimento que se pode adquirir no reparar, que ultrapassa em muito a visão daqueles que se limitam a olhar e a ver.
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