Sem nunca ter sido um gajo exuberante, considero-me um fulano bem disposto.
Sobretudo gosto de sorrir. E, também, de dar uma boa gargalhada.
Mas, neste caso, prescindia com todo o gosto de a dar.
Isso teria querido dizer que o número de circo anterior não tinha existido...
Eu, que além de um gajo mal visto, sou um gajo que visto mal pra caraças, valo-me do meu bom humor, pois é uma das melhores peças de vestuário que alguém pode usar na sociedade.
Daí, isto é, por nunca ter muito dinheiro para a vestimenta, sempre procurei viver a vida com boa disposição.
Encaro a vida, aliás, mais do que como uma comédia, como um grande espectáculo de humor.
O problema, é que, por vezes, não entendem a piada...
Eu sei que rir pode ser considerada coisa dos tontos.
Mas, também sei que não rir, é coisa dos estúpidos.
Espero, até ao fim dos meus dias, nunca perder o bom humor, pois quem o achar não mo irá devolver...
Historicamente, é admirável o carácter e o temperamento do velho homem do mar da minha Aldeia. Totalmente desfazado do tempo actual, composto de ambição e ganância, é nesse velho homem do mar, que eu sei e sinto que tenho as minhas raízes. Foi dele que herdei o sistema nervoso equilibrado que tenho e me permite ver tudo o que se passa em meu redor, com grande tranquilidade, alguma bonomia e enormíssima fleuma. A realidade, é a realidade: a forma como os outros olham para nós, é lá com eles.
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1 comentário:
E ninguém chama esse coiso à razão?
Se tu ris, eu choro
é que é mesmo um tristeza
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