"Nunca vi o Núcleo Museológico do Mar como hoje.
Aliás, não me recordo de estar numa apresentação de exposição de fotografia e olhar para uma sala cheia de gente e perceber que as respostas estavam a ser dadas no silêncio.
Que silêncio tão perturbador!..
Foi pesado!
Quem esteve presente sabe do que falo.
Foi mesmo pesado!
Sei que parte das pessoas que entraram naquela sala saírem de forma diferente (...)
Vou dormir descansado, e com esperança de ter apresentado hoje as últimas fotografias de um naufrágio na barra da Figueira da Foz.
É esse o meu desejo!"
Pedro Cruz
Historicamente, é admirável o carácter e o temperamento do velho homem do mar da minha Aldeia. Totalmente desfazado do tempo actual, composto de ambição e ganância, é nesse velho homem do mar, que eu sei e sinto que tenho as minhas raízes. Foi dele que herdei o sistema nervoso equilibrado que tenho e me permite ver tudo o que se passa em meu redor, com grande tranquilidade, alguma bonomia e enormíssima fleuma. A realidade, é a realidade: a forma como os outros olham para nós, é lá com eles.
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