Depois de ler o pouco a que tenho conseguido ter acesso, sobre as contas de 2014 da autarquia figueirense, a constatação continua a ser simples e
óbvia.
Antes dos mandatos do presidente João Ataíde, a Figueira não estava na moda, estava na merda.
Antes dos mandatos do presidente João Ataíde, a Figueira não estava na moda, estava na merda.
Eu nasci em 1954, no tempo das
dificuldades provocadas pela escassez de recursos económicos.
Durante a minha vida, até porque
sempre vivi com parcos recursos, dei sempre valor à boa prestação
de contas.
O meu pai era pescador e morreu muito
cedo, apenas com 47 anos. A minha mãe ficou viúva e sem
recursos.
Foi, assim, à força, que desde novo tomei contacto com a existência do dinheiro: nunca tive mesada.
Os anos 60 e 70 do século passado foram a época da minha vida em que aprendi que o dinheiro era um bem escasso e raro, destinado mais à poupança que ao consumo.
Aprendi, por necessidade, a não gastar de mais. Desde cedo, por opção própria, interiorizei que a educação financeira passava pela poupança natural e pela moderação dos consumos: a chamada autossustentabilidade.
Depois de Abril de 74 as coisas melhoraram para a maioria dos portugueses.
Mas, as coisas retrocederam muito em Portugal nos últimos 6 anos. No contexto de mudança em que nos encontramos actualmente, ainda de contornos mal definidos, mas onde já é visível, tal como acontecia nos primeiro anos da minha vida, a fome e a desvalorização do factor trabalho, o que coloca, de novo, a questão do dinheiro como um bem escasso e raro para a maioria dos portugueses e a revalorização da poupança associada à necessidade de olhar cada vez com mais cuidado e atenção a autossustentabilidade.
Foi, assim, à força, que desde novo tomei contacto com a existência do dinheiro: nunca tive mesada.
Os anos 60 e 70 do século passado foram a época da minha vida em que aprendi que o dinheiro era um bem escasso e raro, destinado mais à poupança que ao consumo.
Aprendi, por necessidade, a não gastar de mais. Desde cedo, por opção própria, interiorizei que a educação financeira passava pela poupança natural e pela moderação dos consumos: a chamada autossustentabilidade.
Depois de Abril de 74 as coisas melhoraram para a maioria dos portugueses.
Mas, as coisas retrocederam muito em Portugal nos últimos 6 anos. No contexto de mudança em que nos encontramos actualmente, ainda de contornos mal definidos, mas onde já é visível, tal como acontecia nos primeiro anos da minha vida, a fome e a desvalorização do factor trabalho, o que coloca, de novo, a questão do dinheiro como um bem escasso e raro para a maioria dos portugueses e a revalorização da poupança associada à necessidade de olhar cada vez com mais cuidado e atenção a autossustentabilidade.
E o que vale para os cidadão, devia
valer para a gestão das autarquias locais e do governo
central.
Longe de mim, porém, ter o arrojo de pretender dar conselhos de poupança a alguém - sobretudo, aos políticos.
Longe de mim, porém, ter o arrojo de pretender dar conselhos de poupança a alguém - sobretudo, aos políticos.
Todavia, ouso sugerir um investimento
forte, duradouro e estruturado na educação para um consumo
criterioso e moderado, não só por imposição de critérios
políticos de austeridade macro, com profundas implicações micro,
mas, por imperativos de uma filosofia de vida em sociedade orientada
no combate ao desperdício e à plena utilização dos recursos
disponíveis.
Estão a ver porque é que que eu
sempre considerei que a passagem de Santana Lopes pela Figueira não
serviu para nos meter na moda mas na merda?..
Os seus admiradores proclamam que Santana
Lopes, como autarca figueirense, deixou obra feita no concelho. Os
mais entusiastas, consideram-no mesmo o melhor presidente de câmara
que passou pela Figueira.
Claro que seria estultícia negar que,
em 4 anos, nada foi feito!... Principalmente, foi gasto
muito dinheiro!..
Mas, daí a que tenha desenvolvido a Figueira para lá do inimaginável constitui, a meu ver, um completo e despropositado exagero, que até deve ser incómodo para o próprio Pedro Santana Lopes…
Mas, daí a que tenha desenvolvido a Figueira para lá do inimaginável constitui, a meu ver, um completo e despropositado exagero, que até deve ser incómodo para o próprio Pedro Santana Lopes…
O problema, ainda dos dias que passam
aqui pela Figueira, é que sobrou a dívida astronómica da
autarquia figueirense, para a qual Santana Lopes contribuiu de
forma bastante significativa, cuja factura terá de continuar a ser paga ao longo
de décadas.
Todos sabemos, porque todos os dias
disso somos lembrados, que o endividamento é um dos principais
problemas do País, em geral. E da Figueira, em particular. E, aqui
pela Figueira, Santana é um dos principais culpados.
4 comentários:
Blá blá blá blá blá e o jardim continua uma vergonha a praia continua um nojo a parte historica da cidade continua abandonada á buracos e sujidade por todo o lado.Blá blá blá blá
Ia para a praia mas tenho que ler os avençados da Câmara a trabalhar.
Não posso perder este espectáculo da série O Tal Que "Não Nos Custa Nem 1€"!
Ficou um silêncio chato...
O despesismo trocou-se pela boa gestão?
Ó Sr.Dr vá dizer isso a quem gosta da praia ,do jardim e a quem tem de pagar para estacionar o carro principalmente no hospital.
Boa gestão? só se for na Figueira Domus.
Um dado importante é a forma como a câmara satisfaz os seus compromissos?
Olhe que nem todos sr.dr.
O que me diz da promessa da recolocação do coreto?
e da promessa que fizeram do campo sintético em buarcos?
Então e não teem o compromisso de manter a cidade limpa? E o jardim embelezado? e a praia limpa?
Como vê nem todos. Alguns! e ainda bem.
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