quarta-feira, 15 de abril de 2015

Ao estado a que isto chegou: o pesadelo da saúde em Portugal



A reportagem da Ana Leal, segunda-feira passada pela TVI, que este vídeo reproduz na íntegra, é bom que seja vista com olhos de ver. 
Como escreve João José Cardoso, no Aventar, há um detalhe  em que os meninos deste governo deveriam ter pensado .
 "São serviços de urgência. Ora não há privados que cubram as urgências de um país, pelo simples facto que este lado do negócio apenas dá lucro em Lisboa e Porto e mesmo assim não cobre todas as necessidades. E depois os serviços de emergência médica não vos vão diferenciar se vos estampardes numa estrada, se tiverdes um ticoteco na rua, uma emergência, portanto. Não estou a ver uma dessas equipas que vai às estradas, também eles trabalhando em péssimas condições, a pedir de imediato um helicóptero porque se trata do sr. ministro, ou a reconhecer no focinho coberto de sangue um secretário de estado. Vai daí, em caso de azar, e ninguém está livre dele, trigo limpo farinha amparo, ireis para estas urgências como os outros. E arriscais-vos mesmo a ficar numa maca entalada entre outras num corredor, a serdes assistidos por um enfermeiro para 30 doentes, a ter o único médico capaz de vos tratar ocupado com outros doentes. De nada valerá, depois, um secretário de estado gritar que os médicos e enfermeiros eram comunistas. Vale para vocês, e muito mais para a família. Resta-vos, depois da razia feita sobre o Serviço Nacional de Saúde, uma hipótese, é claro: não sair de casa. Mas é aborrecida".

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