Alberto João Jardim não está morto...
Perante a possibilidade do Tribunal Constitucional promover uma recontagem (apoiada, agora, por quase todos os partidos), proferiu declarações absolutamente lamentáveis, abrindo guerra à CNE...
Os objectivo são claros:
1) tentar desacreditar e fazer da CNE o “bode expiatório”;
2) tentar uma "manobra de diversão" para desviar as atenções do verdadeiro problema - que é o das chapeladas que acontecem em certos locais (diga-se, em abono da verdade, não só na Madeira...).
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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