A crónica publicada hoje no jornal AS
BEIRAS pelo vereador António Tavares começa por observar o óbvio.
“A Figueira Domus tem tido alguns
azares. Não por culpa dos deuses, como é
óbvio, mas dos homens.”
E também das mulheres, já agora, se
não se importa senhor vereador...
O cronista – e ao mesmo tempo senhor
vereador executivo há cerca de 6 anos – esquece um pormenor: a sua
responsabilidade por via da sua participação, certamente importante
e decisiva, na escolha dos tais “homens e mulheres” que têm gerido a
casa nos últimos cerca de 6 anos. Até porque, como sabemos, “esses homens e essas mulheres”
não foram escolhidos propriamente por critérios de competência profissional, como gestores, mas
por outros, nomeadamente “as fidelidades” - partidárias e não
só...
Esses homens e essas mulheres não
foram escolhidos e escolhidas por um executivo de um Partido
imaginário e experimentalista: foram lá colocados por
um executivo que, tem como um dos rostos de marca precisamente o seu.
E, passados todos estes anos de oposição e de execução, não quero acreditar na ideia que pode ficar a pairar depois de ler, como o sempre o faço, a sua crónica de hoje: a de que a gestão da Figueira Domus ter sido putativamente escolhida por responsáveis camarários que conhecem pouco e mal a realidade da empresa municipal e ainda pior os mecanismos da administração.
Perante o mal, espero que o senhor vereador não se sinta um pouco como Santo Agostinho que, antes da sua conversão ao Cristianismo, dizia: “Procurava donde vinha o mal e não saía nunca dele”.
Acredito que o senhor vereador ainda vai conseguir fazer o que
é preciso ser feito pela Domus e pela Figueira: se não para diminuir o
mal, pelo menos descobrindo a forma de o não aumentar. E, passados todos estes anos de oposição e de execução, não quero acreditar na ideia que pode ficar a pairar depois de ler, como o sempre o faço, a sua crónica de hoje: a de que a gestão da Figueira Domus ter sido putativamente escolhida por responsáveis camarários que conhecem pouco e mal a realidade da empresa municipal e ainda pior os mecanismos da administração.
Perante o mal, espero que o senhor vereador não se sinta um pouco como Santo Agostinho que, antes da sua conversão ao Cristianismo, dizia: “Procurava donde vinha o mal e não saía nunca dele”.
Registo o parágrafo final da crónica do senhor vereador: “É bom que se alerte e se fale da sua contabilidade sempre que necessário, suscitando reparos, mas também não fica mal, até por respeito ao seu abnegado corpo de funcionários, que se relembre, em substância, o bom desempenho na missão social da empresa”, até porque em qualquer projecto – por mais ousado e empreendedor que se seja - nunca se conclui tudo o que se projecta realizar.
Isto, quando se projecta para, depois, realizar...
5 comentários:
A culpa é do pato Donald.
Vocês conhecem aquela expressão..sacudir a agua do capote?
Azares? Sr.Dr.
Ó Sr. Dr. azar é termos pessoas que deixaram chegar a praia da claridade ao ponto em que está isso é que é azar.
A arte de tentar passar entre os pingos da chuva..
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