António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
Pensei de não vir a ver ( linda, esta associação )o dia em que concordaria com a Ana C., e discordaria da Ana O..
À Ana C.: sim, tem razão. Rua 5 de Outubro ( em Buarcos ) às pessoas e às viaturas que estão autorizadas, nas condições definidas na sinalização aposta no local.
E tendo razão, na qualidade de vereadora há alguns anos, fez o quê?
E sendo certo que não fez ( eu sei, nós sabemos que não ), planeia fazer alguma coisa agora que tornou pública a sua opinião? Aguardo. Aguardamos.
À Ana O.: não, não tens razão. Buarcos tem falta de estacionamento no mês de Agosto de cada ano, entre as 11.00 e as 17:00 de cada um dos dia do referido mês. No remanescente do ano ( 11 meses, 11/12 avos do tempo, 91,6% do total ), Buarcos tem um enorme excesso de lugares de estacionamento.
Deixa-me repetir, com todo o respeito:
TEM UM ENORME EXCESSO DE ESTACIONAMENTO!!
Se a tua sugestão é "limitar o trânsito a quem lá habita", fica demonstrado que nunca lá passaste, ou se o fizeste, mas de carro, foi ao arrepio, com desconhyecimento e em contravenção com a sinalização que lá está à entrada da rua.
No resto, quando o mês de Agosto acabar ( este, como todos os outros ), a temática morre, e se o meu velho pai de 84 anos tiver o carro estacionado no largo defronte à sua casa de 60 anos ( na 5 de Outubro em Buarcos ), num qualquer dia daqueles 11 meses que não interessam para nada, é quase certo que lhe vai bater à porta uma multazita de um PSP mais zeloso, daqueles que em Agosto estavam a banhos ou a seguir instruções de quem agora clama que se deveria dar o espaço às pessoas, arrolando, empante da sua sabedoria, a vetusta idade da Vila de Buarcos.
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