Não me incomoda que o presidente da junta da Aldeia diga o que diz.
Que a vereadora Carvalho escreva o que escreve no jornal.
Que o Nuno goste de mostar a sua cândida, mas algo forçada, ingenuidade.
Que a ineixistente vereadora Diana goste da dar sinais de vida nos jornais.
Que a Mafalda anuncie "cerca de um milhão de euros no José Bento Pessoa" e aquilo esteja sem préstimo há vários anos.
Que o Miguel ande desaparecido em combate.
Que o Luis Soares ande a encher os muros da Aldeia, com mais casas que a minha, de mamarrachos.
Que o presidente da câmara seja como é: "o fraco rei faz fraca a forte gente"...
Estamos em democracia. Tudo tem direito a existir. Todos têm direito à vida e cabemos cá todos.
Pessoalmente, em verdade vos digo, só lamento dar por estas existências.
Cansam.
Tenho pena de não conseguir descobrir a maneira de os colocar num sítio onde eu não desse por eles.
Não consigo. É impossível.
A salvação não é individual.
Que fazer: fechar os olhos? Ficar calado?
Citando Agostinho da Silva: “O que interessa na vida não é prever os perigos das viagens; é tê-las feito.” “Não me interessa ser original: interessa-me ser verdadeiro.” “Como tudo é possível, ousemos fazer rumo ao impossível.” “Entre as palavras e as ideias detesto esta: tolerância. É uma palavra das sociedades morais em face da imoralidade que utilizam.” “O mundo acaba sempre por fazer o que sonharam os poetas.”
Portanto: continuemos a dar "fogo na peça"...
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