domingo, 16 de agosto de 2020

Sou do fado...

Não me incomoda que o presidente da junta da Aldeia diga o que diz. Que a vereadora Carvalho escreva o que escreve no jornal. Que o Nuno goste de mostar a sua cândida, mas algo forçada,  ingenuidade. Que a ineixistente vereadora Diana goste da dar sinais de vida nos jornais. Que a Mafalda anuncie "cerca de um milhão de euros no José Bento Pessoa" e aquilo esteja sem préstimo há vários anos. Que o Miguel ande desaparecido em combate. Que o Luis Soares ande a encher os muros da Aldeia, com mais casas que a minha, de mamarrachos. Que o presidente da câmara seja como é: "o fraco rei faz fraca a forte gente"... 
Estamos em democracia. Tudo tem direito a existir. Todos têm direito à vida e cabemos cá todos. Pessoalmente, em verdade vos digo, só lamento dar por estas existências. 
Cansam. Tenho pena de não conseguir descobrir a maneira de os colocar num sítio onde eu não desse por eles. 
Não consigo. É impossível. 
A salvação não é individual. 
Que fazer: fechar os olhos? Ficar calado? 
Citando Agostinho da Silva: “O que interessa na vida não é prever os perigos das viagens; é tê-las feito.” “Não me interessa ser original: interessa-me ser verdadeiro.” “Como tudo é possível, ousemos fazer rumo ao impossível.” “Entre as palavras e as ideias detesto esta: tolerância. É uma palavra das sociedades morais em face da imoralidade que utilizam.” “O mundo acaba sempre por fazer o que sonharam os poetas.” 
Portanto: continuemos a dar "fogo na peça"...

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