António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
À atenção do vereador da Cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz
De um leitor deste espaço, devidamente identificado, recebemos o seguinte alerta.
"Bom dia:
Há uma situação que merece reparo relativamente à gestão dos bilhetes do CAE para sessões grátis como os Jardins de Verão.
Todas as semanas, invariavelmente, os bilhetes à segunda-feira já estão esgotados para espectáculos do fim de semana seguinte.
Penso que são dados só ao pessoal do PS e amigos (que pelo que sei não são sequer utilizados) ficando muitos lugares vazios.
Este açambarcamento retira a hipótese de certas pessoas que gostam genuinamente de cultura poderem assistir ao que quer que seja.
Esta situação faz-me lembrar a oferta massiva de bilhetes do Sunset Rfm somni a filhos e netos dos políticos do PS...
Se puder e achar conveniente, peço-lhe que fale desta vergonha. Agradeço. Abraço."
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