domingo, 2 de agosto de 2020

Ana Carvalho, vice-presidente da câmara municipal da Figueira da Foz ao jornal Diário de Coimbra, edição do dia 1 de Agosto de 2020:

«A autarca sustenta que, "quando vier a decisão (do tribunal) já não daremos prazo nenhum aos campistas. Quem está, está e o que estiver lá dentro, paciência".» 
Isto, se necessário fosse, elucida da qualidade democrática de quem faz parte de um executivo camarário há longos anos no concelho da Figueira da Foz.
A uma decisão judicial (recorde-se à senhora vereadora e vice-presidente, mais uma vez, que "o Estado corresponde a uma comunidade de cidadãos politicamente organizada, mas também a uma estrutura organizada de poder e acção — que se manifesta através de órgãos, serviços, relações de autoridade. Tal estrutura organizada destina‑se a garantir a convivência ordenada entre os cidadãos e manter a segurança jurídica. O Estado consegue fazê‑lo porque regula vinculativamente a conduta da comunidade, ou seja, cria normas e impõe a conduta prescrita, inclusivamente a si próprio. Neste sentido, a estrutura organizativa a que chamamos Estado deve obediência ao direito — isto é, cria direito e vincula‑se a ele —, não sendo outro o sentido da expressão «Estado de direito») a senhora vereadora e vice-presidente, responde com propaganda política, interesse politiqueiro e tentativas de intimidação.
A opinião pública até pode ser manipulável, imatura e sem qualidade, sucesptível de ser afectada por quem está habituado a seguir por critérios de  manipulação rasteira e óbvia. Numa palavra: medíocre. Mas, o Tribunal  não fuciona assim.
Lamentavelmente, isto reflecte a qualidade dos políticos que elegemos na Figueira da Foz.

Sem comentários: