quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Há muito a mudar na Figueira...


Em  2017, a Figueira é uma cidade espelho para se entender o que se passa no país político.
O cidadão comum foge da política a 7 pés. Os que se deixam envolver na coisa política e aceitam cargos públicos arriscam-se a destruir o prestígio de uma vida de trabalho construída arduamente ao longo dos anos.

Temos exemplos disso no passado recente.
Refiro-me a  cidadãos comuns – incluindo os que são filiados em Partidos políticos – e não de políticos que fizerem da política a sua firma e que vão buscar a esses cidadãos comuns a mão-de-obra para a sua empresa.

Bastava ver espalhados pela Figueira e pelo concelho, em setembro p.p.,  os cartazes da  campanha política dos dois maiores partidos, onde se dava a entender que estávamos a escolher o presidente da Câmara, quando na realidade se candidatavam listas de cidadãos (equipas) que, no contexto que foi apresentado ao eleitorado, mais pareciam ser empregados do cabeça dessas listas do que seus parceiros de eleição.
Sei que tal é humano, o poder faz parte da ambição, tal como a projecção mediática e pública pode ser motivo para que os cidadãos se envolvam.


Depois é o que se tem visto ao longo dos anos na Figueira. São inúmeros os casos de sacrifício desses cidadãos comuns a favor dos cabeças de cartaz – inúmeras vezes idolatrados e com estatuto de inimputáveis – assacando para eles (para os cidadãos comuns) as causas de todos os males.
Na Figueira, alguma coisa terá de mudar se quisermos ter no futuro equipas com competência que zelem pelos nossos interesses e bem-estar.

Isso passa, nomeadamente, pela escolha dos cabeça de listas.

1 comentário:

Anónimo disse...

O nosso compromisso? mas qual compromisso?
Será que eu já não sei o que significa a palavra compromisso?
Só se for o compromisso de prometer e não fazer.