Há muito tempo que não lia jornais em papel.
Esta semana, porém, devido a uma hospitalização, para estar informado, li quase todos.
A saber: Público, Diário de Notícias, Jornal de Notícias e, até, passei os olhos pelo Correio da Manhã.
Via Aventar, fiquei a saber que "Marcelo falou na crise dos jornais como se não soubesse o que se passa."
E a explicação bem podem ser esta, que constatei esta semana.
"Mistério? Não. É que, dado o perfil das pessoas que ainda compram jornais, é natural que os compradores-leitores, sejam quais forem as suas opções políticas, tenham critérios de exigência de qualidade que nenhum – rigorosamente nenhum – jornal português minimamente satisfaz. Os poucos colaboradores de qualidade que ainda por eles andam são cada vez mais insuficientes para legitimar/compensar os desmandos. É que a maioria dos jornais, hoje, pretende dirigir-se a leitores que…não lêem. Nem jornais nem outras letras."
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